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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

BRICS decidem ampliar cooperação em propriedade intelectual


Representantes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reuniram no dia 2 de outubro, em Genebra, na Suíça, durante a Assembléia Geral da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O objetivo dos BRICs, incluindo aí a África do Sul, é ampliar a cooperação entre os países na área de PI.

O encontro, que contou com a presença e apoio do diretor-geral da OMPI, Francis Gurry, irá gerar ações de cooperação periódicas e seminários para discussões de temas de interesse comum. Estiveram presentes: Jorge Avila (Brasil), Boris Simonov (Rússia), Chaitanya Prasad (Índia), Tian Lipu (China) e Lungile Dukwana (Africa do Sul).

Saiba mais sobre a aproximação entre os BRICS

O termo BRIC foi formulado pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em 2001, num estudo intitulado “Building Better Global Economic BRICs”.

Chefes de estado têm se reunido com frequência. A primeira reunião de Cúpula do BRIC ocorreu, ainda sem a participação da África do Sul, na Rússia em 2009; a segunda em 2010, no Brasil.  A partir da terceira reunião de Cúpula, em 2011,  com o ingresso da África do Sul, o acrônimo BRIC passou a ser BRICS, representando os cinco países membros: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A quarta e última reunião ocorreu na Índia em março de 2012. As duas últimas reuniões de Chefes de Estado deram origem às declarações de Sanya e de Nova Délhi.

Ministros encarregados da área de finanças, presidentes dos Bancos Centrais e altos funcionários responsáveis por temas de segurança do BRICS já se reuniram. Os temas segurança alimentar, agricultura e energia também já foram tratados no âmbito do agrupamento, em nível ministerial. 

As Cortes Supremas assinaram documento de cooperação e, com base nele, foi realizado, no Brasil, curso para magistrados dos BRICS. Já ocorreram também eventos buscando a aproximação entre acadêmicos, empresários, representantes de cooperativas. Foram, ainda, assinados acordos entre os bancos de desenvolvimento.

sábado, 8 de setembro de 2012

Brasil é o lanterninha do Bric em patentes


Os esforços feitos pelo governo e o setor privado para incentivar a inovação tecnológica no Brasil ainda não foram suficientes para o país acompanhar emergentes como Índia e China quando o assunto é o registro de invenções ou processos produtivos nos escritórios internacionais de patentes. Comparado às outras nações do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China), o país fica na lanterna.

Um estudo comparativo baseado em registros de patentes, feito pelo escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira de Mello, especializado em propriedade intelectual, revela que, em 2011, o United States Patent and Trademark Office (USPTO, escritório americano de patentes) concedeu 215 pedidos ao Brasil, contra 3.174 para a China, 1.234 para a Índia e 298 para a Rússia. A comparação não inclui a África do Sul, que só entrou para o grupo no primeiro semestre de 2011, a convite da China.

Os EUA são considerados o termômetro da inovação tecnológica global. Nos últimos cinco anos, a China obteve do país 9.483 patentes; a Índia, 4.191; e a Rússia, 1.123. Nesse mesmo período, o Brasil conseguiu apenas 684 patentes.

Luiz Edgard Montaury Pimenta, um dos autores do estudo, explica que isso se deve, entre outras razões, à ausência de uma cultura do empresariado brasileiro de proteger suas invenções e, principalmente, à falta de pessoal no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). A instituição leva até dez anos para dar uma patente. Quanto mais inovador o produto ou a etapa de produção, mais lento o exame.

- Também há grande desinformação - diz Pimenta.
Dados do Inpi mostram quão deficiente é a estrutura brasileira. O instituto tem apenas 273 examinadores. São 3.698 pessoas na Europa, 1.567 no Japão e 5.477 nos EUA.

O diretor de Patentes do Inpi, Júlio César Moreira, diz que o órgão fará concurso público para contratar 700 funcionários até 2015. E que o governo não quer competir com o Bric, e sim trabalhar em conjunto:

- Nos Bric, temos problemas e soluções semelhantes.
Quando se medem as taxas de crescimento dos pedidos de registros, porém, o Brasil aparece à frente de EUA e Alemanha. O volume de pedidos pelo Brasil no sistema global cresceu 108,8% nos últimos seis anos. No período, os alemães solicitaram 17,8% a mais; e os americanos, 4,4%.

Paulo Coutinho, gerente de inovação da Braskem, que detém quase 500 patentes, concorda que a taxa de crescimento do Brasil é alta, mas poderia ser maior. E acrescenta que o conhecimento científico não é aplicado como deveria: - Tem um pouco a questão cultural e a necessidade de maior aproximação entre empresas e universidades.

Coordenador de uma equipe de inventores da Universidade de Brasília (UnB), que descobriu novas propriedades de uso para o óleo de açaí, o pesquisador Ricardo Bentes diz que pedir registro de patente no exterior tem gastos elevados pela necessidade de contratar um escritório estrangeiro para tratar dos trâmites.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/brasil-%C3%A9-lanterninha-bric-patentes-003853728.html

sexta-feira, 30 de março de 2012

Brasil e Índia querem ampliar cooperação em ciência e tecnologia

As autoridades da Índia serão as primeiras na Ásia a formalizar parceria com o Brasil no programa Ciência sem Fronteiras, lançado em julho de 2011, e que pretende enviar para o exterior, em 4 anos, 75 mil estudantes – desde alunos de graduação até cientistas com pós-doutorado. A presidente Dilma Rousseff elogiou os avanços conquistados pelos indianos em ciência, tecnologia e inovação.


“Os brasileiros admiram a capacidade da Índia de combinar valores milenares com avanços notáveis em ciência, tecnologia e inovação”, disse a presidente, que foi homenageada com título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Délhi, uma das mais tradicionais da Índia.

Segundo ela, em breve, o Brasil receberá pesquisadores indianos que integrarão o programa Ciência sem Fronteiras. A presidente disse que espera ampliar para 100 mil o número de estudantes brasileiros enviados ao exterior, nos próximos 4 anos.

A presidente lembrou também que Brasil e Índia mantêm parcerias nas áreas de tecnologia, petróleo, gás e petroquímica. Segundo ela, a ideia é ampliar ainda mais a cooperação entre as duas nações. Dilma também pretende aumentar a parceria com a China, África do Sul e Rússia.

A presidente participa da 4ª Cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nas reuniões estarão presentes além de Dilma, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes Jacob Zuma (África do Sul), Hu Jintao (China), e Dmitri Medvedev (Rússia).