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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Propriedade Intelectual ganha cada vez mais espaço no meio acadêmico

É o que comprova a sexta edição do Encontro Acadêmico de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento (ENAPID), cuja abertura aconteceu ontem (26/11). O evento, que segue até quinta-feira ( 28/11), está proporcionando a oportunidade de valorizar e compartilhar os conhecimentos acumulados pelo INPI e outras instituições da área, ainda nova como campo de estudos acadêmicos.

Presente na abertura do Encontro, a diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Denise Gregory, destacou que o evento vem crescendo de importância, tanto que é promovido pela primeira vez em uma instituição de ensino superior, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com mais de 300 inscritos.

Segundo Denise, o ENAPID contou ainda com a parceria da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que viabilizou a promoção de palestras internacionais. De forma geral, o evento abordará temas que vêm sendo trabalhados constantemente pelo INPI, como fomento à Indicação Geográfica, patentes verdes, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), estratégias de negócios e ensino na área.

Já Rita de Cassia Pinheiro Machado, da Academia de Propriedade Intelectual e Inovação, reforçou os avanços obtidos pelos cursos promovidos pelo órgão e a presença dos alunos no ENAPID, muitos deles apresentando trabalhos acadêmicos. A professora Marinilza Bruno de Carvalho, da Uerj, destacou a parceria institucional com o INPI, que dura 15 anos. Recentemente, foi renovado um acordo de cooperação para formação de bibliotecários na pesquisa de patentes, que tem tido grande procura por outras instituições de ensino do estado do Rio de Janeiro.

domingo, 10 de novembro de 2013

Especialistas da OMPI ministrarão palestras no INPI

No dia 14 de novembro, os pesquisadores da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) Julio Raffo e Ernest Miguelez apresentarão as palestras "Marcas: reputação e imagem no mercado global" e "Migração internacional de inventores", respectivamente, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O evento, organizado pela Academia de Propriedade Intelectual e Inovação, acontecerá das 14h às 17h, no auditório localizado no andar térreo do edifício à Rua Mayrink Veiga, nº 9, Centro – Rio de Janeiro.

Importante: as palestras serão ministradas em português (Julio Raffo) e espanhol (Ernest Miguelez), sem tradução. As inscrições são gratuitas. Para se inscrever, envie nome completo e instituição para o e-mail: mara@inpi.gov.br.

Saiba mais sobre os palestrantes:

Julio Raffo: pesquisador na Divisão de Economia e Estatística da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Raffo é PhD em Economia pela Université de Paris Nord e desenvolveu Pós-Doutorado na École Polytechnique Fédérale de Lausanne. Suas áreas de interesse são a economia e as métricas de inovação e propriedade intelectual, com foco especial sobre a sua intersecção com o desenvolvimento socioeconômico.

Ernest Miguelez: pesquisador na Divisão de Economia e Estatística da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), suas áreas de interesse são a geografia econômica, economia da inovação e economia da migração. Concluiu o Doutorado em Economia pela Universidade de Barcelona em 2013. Atuou com professor visitante na Universidade de Manchester, no Instituto Kiel para a Economia Mundial da Universidade Bocconi e na Rotman School of Management. Miguelez é pesquisador do Regional Quantitative Analysis Research Group (AQR-IREA) e Pesquisador Associado no Centre for Research and Analysis of Migration (CReAM).

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Incentivo, proteção e transferência de tecnologias verdes em debate

O WIPO Green, uma plataforma virtual de Tecnologias Verdes, e o programa Patentes Verdes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) foram alguns destaques do Workshop Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia no Contexto de Tecnologias Verdes. O evento, que aconteceu no dia 23 de outubro, no INPI, reuniu especialistas e pesquisadores para debater as iniciativas de estímulo à proteção e à transferência de tecnologias sustentáveis.

Criado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), em parceria com o INPI, o WIPO Green é uma plataforma que tem como principais objetivos acelerar o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias verdes. Trata-se de um banco de dados gratuito, associado a uma rede mundial de especialistas de diferentes setores (indústrias, universidades, governos, organizações intergovernamentais e não-governamentais). Esse grupo oferecerá aconselhamento e serviços para auxiliar os inventores e pesquisadores em suas dúvidas no processo de desenvolvimento tecnológico. 

Clique aqui e acesse a plataforma WIPO Green.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Conferência no INPI debaterá Propriedade Intelectual e tecnologias sustentáveis

No dia 23 de outubro, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sediará a conferência “WIPO Green: PI e Transferência de Tecnologia no Contexto das Tecnologias Verdes”, que tem como principal objetivo estimular o desenvolvimento e o licenciamento de tecnologias sustentáveis. O evento contará com a participação de representantes do setor industrial, pesquisadores, advogados e integrantes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

A conferência vai proporcionar um panorama dos usos de tecnologias verdes e da Propriedade Intelectual (PI) no setor de energias em diferentes países. Especialistas compartilharão suas experiências em negociações de contratos de transferência de tecnologia, mediação e resolução de conflitos e transações comerciais, bem como licenciamento, fusões e colaborações em pesquisas e desenvolvimento.

Também serão apresentados casos de resolução de conflitos na Ásia e de financiamento de projetos de tecnologia verde no programa de pesquisa e inovação Quadro Horizonte 2020, a ser implementado na União Europeia.

A conferência é organizada pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e o INPI, com apoio do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC) e do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO).

Clique aqui para ver a programação completa. 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

ONU disponibiliza online relatório de 2013 sobre registro de propriedade intelectual

A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) disponibilizou na Internet o relatório de 2013 sobre o Sistema de Madrid, que possibilita o registro de uma marca mediante apresentação de um único pedido internacional via um escritório nacional ou regional de propriedade intelectual.
Para acessar as estatísticas e análises sobre o Sistema, clique aqui.
 
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Porto Alegre sedia evento sobre propriedade intelectual na indústria do esporte: inscreva-se!

Uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, Porto Alegre receberá também, nos dias 30 e 31 de julho, um evento internacional sobre o impacto econômico de grandes eventos esportivos. Contando com a participação de especialistas do Rio Grande do Sul, do Governo Federal e do exterior, o seminário O Uso Estratégico da Propriedade Intelectual na Indústria do Esporte irá discutir como otimizar os benefícios para a economia do estado, focando o uso de ativos como marcas e patentes, passando pelo direito de imagem, licenciamentos e acordos comerciais decorrentes de negociações com esta indústria.

Já confirmaram presença no evento: Kalil Sehbe, Coordenador Geral do Comitê Gestor da Copa no Rio Grande do Sul; Jorge Avila, presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI); Deborah Pilla Villela, Coordenadora Geral do Gabinete de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de Porto Alegre/RS (INOVAPOA); Ênio Gualberto, advogado responsável pelos contratos de esporte da Rede Globo; e João Luis Garcia, advogado de PI do Benfica, de Portugal, entre outros. O Seminário será realizado no Prédio 32 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), localizado à Avenida Ipiranga, 6681, em Porto Alegre. As inscrições podem ser feitas neste link.

Espetáculos bilionários


O uso correto das marcas e patentes é fundamental para o sucesso de eventos como a Copa do Mundo, já que os parceiros viabilizam tais espetáculos milionários e os investimentos nas sedes. Os números impressionam: o faturamento global da indústria do esporte está previsto para chegar a US$ 133 bilhões (mais de R$ 270 bilhões) em 2013. Já o volume global de negócios de artigos esportivos (roupas, equipamentos e calçados) é estimado em cerca de US$ 300 bilhões ao ano (mais de R$ 600 bilhões). Os dados são da OMPI.

Segundo o estudo “Brasil Sustentável – Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014”, produzido pela Ernst & Young Terco, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, só a Copa do Mundo de 2014 deverá injetar R$ 112 bilhões na economia nacional.

O Seminário

Neste contexto, foram programados eventos similares em cidades que serão sede da Copa de 2014. Porto Alegre foi uma das capitais escolhidas para sediar o seminário, cuja organização está a cargo do INPI, da OMPI e do Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT), da PUCRS.

Com a presença dos especialistas nacionais e internacionais, o evento contribuirá para que as grandes competições esportivas produzam os melhores resultados econômicos e sociais para o Rio Grande do Sul.
 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Udesc divulga curso de Propriedade Intelectual gratuito e a distância

Foram publicadas na página da Coordenadoria de Projetos e Inovação da Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina, informações sobre o Curso Geral de Propriedade Intelectual a Distância, promovido gratuitamente pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).
As inscrições abrem na próxima segunda-feira, 15, e o prazo encerra em 9 de agosto. No site da universidade estão disponíveis as orientações e o passo-a-passo para se inscrever.
 
A inscrição será feita em etapas, iniciando pelo cadastro no site www.wipo.int, para depois escolher a edição desejada do curso e seguir as orientações da página e concluir a inscrição gratuitamente.

As aulas terão início em 19 de agosto e terminarão em 6 de outubro, com exames finais nos dias 7 e 8 de outubro.
 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Seminário na PUC discute parceria universidade e indústria na busca por inovação

Universidade e indústria precisam estreitar seus laços e superar resistências culturais. Muito já foi feito neste sentido, mas ainda não existe a parceria desejada tanto no meio acadêmico quanto na iniciativa privada. Este panorama foi analisado na abertura do Seminário Melhores Práticas na Gestão de Ativos de Propriedade Intelectual, Inovação e Competitividade, que acontece nos dias 3 e 4 de julho, na PUC do Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Jorge Ávila, que participou da abertura e da primeira mesa de debates, a discussão sobre inovação no Brasil chegou tarde na indústria e mais tarde ainda nas universidades. Durante muito tempo o distanciamento entre setor privado e universidades diminuiu a partir de iniciativas como a Lei da Inovação, de 2004. Esta lei criou uma série de regras orientando formas de colaboração entre os dois setores e permitiu segurança jurídica para os negócios entre os parceiros. 

Foi um avanço, mas ainda não resolveu, de todo, este problema. Em relação ao uso estratégico da propriedade intelectual (PI), a legislação deve ser mais clara. Sua interpretação deve ser mais homogênea para as duas partes, em particular em relação aos licenciamentos de tecnologia, considera Ávila.
Em matéria de pesquisa tecnológica "ainda estamos na adolescência", admite o professor e vice-reitor da PUC, José Ricardo Bergmann. Até cerca de 15 anos atrás, não havia praticamente interesse na pesquisa em parceria com a indústria. E nas poucas parcerias, como a realizada entre PUC e Petrobras, os aspectos relacionados à PI ficavam totalmente a cargo das empresas contratantes.

Bergmann explicou que as universidades trabalhavam basicamente com duas dimensões: formar pessoas e gerar conhecimento. Transformar conhecimento em tecnologia que resulte em negócios não fazia parte dos planos das universidades. Com o desenvolvimento dos Núcleos de Inovação Tecnológica, o panorama mudou e as universidades começaram a se equipar e ampliar suas funções.

A carência de profissionais capacitados em propriedade intelectual nas universidades é um dos gargalos das políticas públicas relacionadas à inovação, considerou Beatriz Amorim Borher, da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Mas esta carência é observada também nas empresas.

O desafio é o mesmo dos dois lados, concorda Naldo Dantas, da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). A agenda empresarial é pragmática, com ênfase no controle dos custos. "É preciso similaridade na linguagem" para que indústria e universidade possam trabalhar em conjunto.

Para conhecer a experiência internacional em relação a este relacionamento, o seminário reúne especialistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, da Universidade Nacional Autônoma do México e da Universidade Hebraica de Jerusalém.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Brasil perde seis posições em ranking mundial de inovação e é apenas o 64º

O Índice Global de Inovação 2013 mostra que Brasil caiu seis posições em relação a 2012, alcançando o 64º lugar, em movimento semelhante ao da maioria dos países emergentes. Divulgado em 1º de julho, o ranking produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), instituto Insead e Universidade Cornell mostra que o País é apenas o oitavo colocado na América Latina e Caribe, atrás de Chile (46º), Uruguai (52º), Argentina (56º) e México (63º). Em comparação com 2011, a queda brasileira foi de 17 posições.

O desempenho do Brasil só não foi pior porque novos critérios de avaliação foram introduzidos e garantiram boas posições relativas ao País. O resultado brasileiro foi particularmente ruim nos índices que avaliam instituições (95º) – ambientes políticos, regulatórios e empresariais –; sofisticação do mercado (76º) – crédito, investimento e competitividade –; pesquisa e capital humano (75º) – educação e P&D –; e resultados de atividade criativa (72º) – ativos intangíveis, bens e serviços criativos e criatividade online. Em 2012, o Brasil era o segundo melhor colocado da sua região, atrás apenas do Chile. O estudo anual vem mostrando uma oscilação da posição brasileira no cenário mundial da inovação: em 2009, no 50º lugar; em 2010, no 68º; em 2011, no 47º; e, em 2012, 58º lugar.

Novos critérios

"O excelente desempenho relativo do Brasil em indicadores-chave introduzidos neste ano mostra forças que não haviam sido capturadas nas edições anteriores", ressalta o estudo. Entre esses indicadores positivos estão o índice de artigos científicos citados (22º lugar), proporção de produtos de alta e média-alta tecnologias fabricados (22º), nota média das três melhores universidades – USP, Unicamp e UFRJ – segundo o ranking QS (24º), proporção de royalties e licenças recebidos em relação ao total de serviços exportados (29º), gasto doméstico bruto em P&D de empresas em relação ao Produto Interno Bruto (36º) e famílias de patentes requeridas em ao menos três escritórios (42º). Sem a nova metodologia, o Brasil teria caído 11 colocações em relação ao ano passado.

Disseminação geográfica

O Índice Global de Inovação vem mostrando ao longo dos últimos anos que a inovação tem se tornado mais disseminada e dispersa geograficamente. "Apesar de os países de renda alta dominarem a lista, vários novos atores apresentaram melhora em seus resultados e capacidade de inovação", afirma o relatório. O estudo defende que esse fenômeno deverá continuar, já que os mercados emergentes não registraram as mesmas quedas de investimento em P&D durante o auge da crise financeira. Entre esses países com boas perspectivas, diz o estudo, estão China, Brasil, Argentina, Polônia, Índia, Rússia, Turquia e África do Sul. Entre os BRICs, o movimento em 2013 foi de queda na lista: a China caiu uma posição, para 35º; a Rússia perdeu 11 lugares, ficando em 62º; e a Índia recuou duas colocações, alcançando o 66º lugar.

No topo da lista de inovadores mundiais deste ano estão: Suíça (1º), Suécia (2º), Reino Unido (3º), Holanda (4º), Estados Unidos (5º), Finlândia (6º), Hong Kong (7º), Cingapura (8º), Dinamarca (9º) e Irlanda (10º). Esta edição do Índice Global de Inovação é composta por 142 países.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Países árabes e sul-americanos podem se integrar na área de propriedade intelectual

A vice-diretora do Escritório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi) no Brasil, Beatriz Amorim-Borher, confirmou ontem (25) a possibilidade de integração na área da propriedade intelectual (PI) entre a Liga dos Estados Árabes e as nações que constituem o recém-criado Sistema de Cooperação Regional em Propriedade Industrial da América do Sul (Prosur).

Beatriz participa do 2º Fórum Interregional para Chefes de Escritórios de Propriedade Industrial dos Países Árabes e Sul-Americanos, aberto no Rio, em promoção conjunta da Ompi e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O encontro, que termina quinta-feira (27), reúne representantes de oito dos nove membros do Prosur: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai.

“A possibilidade [de integração] existe", disse Beatriz à Agência Brasil. Ela explicou que um dos temas da pauta de discussões do evento é justamente a melhoria da qualidade de exame de patentes e marcas, além da questão da infraestrutura e colaboração em exame. "Tudo isso vai ser posto aqui para os países árabes na experiência do Prosur”, destacou Beatriz. Para ela, a inclusão dos países árabes ainda demorará algum tempo, mas a experiência do Prosur servirá como inspiração para um reforço da cooperação interregional na questão de exames de patentes e de marcas.

Segundo a assessoria de imprensa do Inpi, o objetivo do fórum é fortalecer a cooperação técnica e a integração das bases de dados entre os países integrantes do sistema. A previsão é que, ainda neste ano, deve ser lançado um projeto piloto para colaboração bilateral nos exames de patentes.

Beatriz lembrou que existe um acordo de cooperação entre a Ompi, o Inpi e o governo brasileiro para promover a cooperação sul-sul do Brasil com os países em desenvolvimento. Pelo acordo, o Brasil oferece desenvolvimento em competências em algumas áreas dentro da propriedade intelectual, além de competências em exame de marcas e patentes. Ao final do encontro, os países árabes firmarão um documento no qual o Brasil listará uma série de áreas de oferta para cooperação em propriedade intelectual, informou Beatriz.

O Brasil é o país que tem o maior escritório de propriedade industrial dentre os participantes do simpósio, ressaltou a vice-diretora da Ompi. Ela destacou a larga experiência do Inpi na área de exames e sua grande importância na cooperação com outros países. Isso ocorre não só na parte mais típica do Inpi, que é a área de exames, mas também em outros campos, especialmente nos de treinamento em tecnologia da informação, educação e desenvolvimento de competências.

“Muitos países têm interesse em saber como o Inpi busca inserir a propriedade intelectual no contexto de políticas de inovação, o que tem sido feito no Brasil com sucesso em muitos casos, tanto no âmbito do governo quanto da indústria. Este é um tema importante para os países árabes e sul-americanos”, disse Beatriz.

Para ela, o Brasil pode contribuir no processo de integração em duas frentes: a primeira, mais tradicional, baseada na experiência do Inpi no exame de patentes e marcas e outros registros, e a segunda com a inserção da propriedade intelectual em políticas públicas de inovação e desenvolvimento econômico. 

Segundo o Inpi, o fórum é um desdobramento do primeiro encontro entre escritórios de propriedade intelectual dos países da América do Sul e da Liga dos Estados Árabes, realizado em outubro de 2009 no Líbano.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fórum de Propriedade Industrial reunirá representantes de países árabes e sul americanos



De 25 a 27 de junho, o Instituto Nacional  da Propriedade Industrial, em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), realiza o II Fórum Interregional para Chefes de Escritórios de Propriedade Industrial dos Países Árabes e Sul Americanos, no Rio de Janeiro.

O Fórum tem como objetivo fortalecer a cooperação técnica e a integração das bases de dados entre os países integrantes. A previsão é que, ainda em 2013, seja lançado um projeto piloto para a colaboração nos exames de patentes.

Participarão representantes de oito dos nove países que integram o Sistema de Cooperação Regional em Propriedade Industrial da América do Sul (PROSUR) - Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai – e da Liga dos Estados Árabes.

Entre os temas que serão abordados nos debates estão: estratégias de estímulo à inovação; geração e comercialização de intangíveis; transferência de tecnologia interregional; tratados internacionais; prestação de serviços pelos escritórios de PI; produtividade e qualidade; estruturação de escritórios de PI; e treinamento de RH.

O evento é um desdobramento do primeiro fórum, realizado em outubro de 2009, em Beirute, no Líbano, quando foi apresentado o então nascente PROSUR. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Conferência sobre estatísticas de patentes recebe trabalhos até o dia 7 de julho


Pesquisadores ou interessados em questões relacionadas às estatísticas de patentes e de propriedade intelectual poderão apresentar seus trabalhos no mais importante evento internacional relacionado a este tema, que acontecerá nos dias 12 e 13 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento, realizado pela primeira vez no hemisfério sul, conhecido como Patent Statistics for Decision Makers, tem como objetivos apresentar os mais recentes trabalhos empíricos com base em estatísticas de patentes e discutir estes resultados com tomadores de decisão do setor público e privado.

Os trabalhos, em versão eletrônica, ou em um resumo de pelo menos três páginas, devem ser apresentado em inglês, ao endereço psdm@oecd.org até o dia 7 de julho. A notificação de aceite será no dia 31 de julho. Os trabalhos completos devem ser enviados até 13 de outubro.

A Conferência sobre Estatísticas de Patentes está sendo organizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em cooperação com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), a Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimeno (OCDE) e o Escritório Europeu de Patentes (EPO) 

Mais informações podem ser obtidas em www.oecd.org/sti/patents.  

terça-feira, 4 de junho de 2013

Workshop internacional discute o futuro do sistema de Propriedade Intelectual

O Fórum Econômico Mundial e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), realizam o Workshop do Conselho de Propriedade Intelectual do Fórum Econômico Mundial, nos dias 11 e 12 de Junho de 2013, das 9h às 19h, no Rio de Janeiro (auditório da Firjan - Av. Graça Aranha, nº 1, 4º andar - Centro). O objetivo do evento é discutir o futuro do sistema de propriedade intelectual, com foco no desenvolvimento global, num mundo em constantes transformações.

O Workshop será presidido por Jorge Ávila, presidente do INPI, e David Kappos, ex-diretor geral do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO), além de contar com a participação de líderes em Propriedade Intelectual de todo o mundo. 

O workshop faz parte da Rede de Conselhos Temáticos do Fórum Econômico Mundial, uma comunidade global de mais de 1.500 líderes, empenhada em resolver as questões mais urgentes do planeta e fornecer novas ideias e soluções para o desenvolvimento econômico sustentável. 

Para se candidatar a uma vaga no evento, envie seus dados e um mini currículo para gac2013@inpi.gov.br. Os inscritos vão receber um e-mail de confirmação.”

terça-feira, 28 de maio de 2013

Workshop internacional discute o futuro do sistema de propriedade intelectual

O Fórum Econômico Mundial e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), realizam o Workshop do Conselho de Propriedade Intelectual do Fórum Econômico Mundial, nos dias 11 e 12 de Junho de 2013, das 9h às 19h, no Rio de Janeiro (auditório da  Firjan - Av. Graça Aranha, nº 1, 4º andar - Centro). O objetivo do evento é discutir o futuro do sistema de propriedade intelectual, com foco no desenvolvimento global, num mundo em constantes transformações.

O Workshop será presidido por Jorge Ávila, presidente do INPI, e David Kappos, ex-diretor geral do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO), além de contar com a participação de líderes em Propriedade Intelectual de todo o mundo.

O workshop faz parte da Rede de Conselhos Temáticos do Fórum Econômico Mundial, uma comunidade global de mais de 1.500 líderes, empenhada em resolver as questões mais urgentes do planeta e fornecer novas ideias e soluções para o desenvolvimento econômico sustentável.

Para se candidatar a uma vaga no evento, preencha o formulário disponível neste link e envie um mini-currículo para gac2013@inpi.gov.br. Os inscritos vão receber um e-mail de confirmação.

domingo, 26 de maio de 2013

Registros de contratos de transferência de tecnologia serão simplificados

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) planeja simplificar os procedimentos para o registro de contratos de transferência de tecnologia. De acordo com o presidente do órgão, Jorge Ávila, as mudanças devem reduzir a intervenção do Instituto no teor dos acordos, bem como a publicidade de aspectos sigilosos dos contratos.

As adaptações atendem reivindicações de companhias globais interessadas em montar centros de pesquisa no Brasil, da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) – movimento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – e da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI).

O tema foi abordado, na última quinta-feira (16), durante a reunião do grupo de trabalho de assessoramento interno de propriedade intelectual (GTA-PI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “Temas ligados à propriedade intelectual são complexos, polêmicos, e é importante que o ministério tenha uma reflexão madura para, a partir de então, influenciar nas políticas de governo”, disse o coordenador do GTA-PI e secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata.

Internacionalização

Outro ponto abordado foi a internacionalização de escritórios de propriedade intelectual, por meio de acordos como o Tratado de Cooperação em matéria de Patentes (PCT, na sigla em inglês). Para o coordenador do GTA-PI, a colaboração multilateral se faz necessária porque as relações comerciais entre os países envolvem expectativas diversas. “Essa interação pressupõe que possamos afirmar nossos interesses, mas também que reconheçamos as demandas que vêm de outros países”, completou Prata.

Tratado de cooperação

Administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o PCT permite requerer proteção patentária de uma invenção em vários países, simultaneamente. De acordo com Ávila, o tratado seria a “estratégia definitiva” do INPI, embora ainda possa ser aperfeiçoado. No continente, o Programa Sul-Americano de Apoio às Atividades de Cooperação em Ciência e Tecnologia (Prosul) serve de instância para a colaboração entre escritórios de patentes.

Fonte: http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3939:registros-de-contratos-de-transferencia-de-tecnologia-serao-simplificados&catid=144:noticias

quarta-feira, 6 de março de 2013

Brasil dá mais um passo para aderir ao Protocolo de Madri



O Brasil deu mais um passo importante para aderir ao Protocolo de Madri, que irá facilitar o registro de marcas nacionais no exterior. Durante reunião em Brasília, o Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual (GIPI) decidiu enviar à Câmara de Comércio Exterior (Camex) a proposta de adesão ao tratado.

Em seguida, caso o processo siga adiante, a adesão ao Protocolo de Madri deve ir para a Casa Civil da Presidência da República e, posteriormente, para o Congresso Nacional, que tomará a decisão final. Por simplificar o processo e facilitar o acesso das empresas nacionais ao exterior, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é favorável à proposta e está se preparando para atuar em seus moldes.

O Protocolo de Madri é um acordo internacional, administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), por meio do qual é possível depositar, ao mesmo tempo, uma marca nos diversos escritórios de registro dos países membros do acordo. Vale ressaltar que o exame dessa marca é realizado por cada escritório respeitando a legislação de seu país. Essencialmente, o Protocolo oferece uma alternativa menos burocrática e dispendiosa ao usuário que se utiliza dele.

Atualmente, 87 países e mais a União Europeia fazem parte do Protocolo de Madri. Também estão incluídos países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e China. Na América Latina, ainda são poucos os países integrantes: só Colômbia e Cuba.     

Fonte: http://www.inpi.gov.br/portal/artigo/brasil_da_mais_um_passo_para_aderir_ao_protocolo_de_madri