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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Propriedade intelectual sobre aeronave foi determinante

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, comemorou com o Alto Comando da Força Aérea a decisão da presidente Dilma Rousseff de comprar o caça sueco Gripen NG, depois de o processo se arrastar por quase duas décadas.

O senhor nunca perdeu a esperança, mesmo depois de tanto tempo e adiamentos?
As pessoas me questionavam muito. Eu era o único que não podia perder a esperança. Mas à medida que o tempo ia passando, a gente ficava sem saber o que dizer, embora a presidenta Dilma, desde o ano passado, tivesse avisado que este ano tomaria uma decisão. A expectativa era muito grande e agora estamos muito felizes. Será a primeira vez, depois de 40 anos, que vamos comprar um avião novo.

O Brasil vai ficar vulnerável neste período em que não disporá de caças em operação?
Não. O Brasil não vai ficar vulnerável de jeito nenhum. Vamos ter a Copa do Mundo de futebol e este e todos os eventos serão cobertos e protegidos, a contento, tanto com o F-5 quanto pelos Super Tucanos, além dos aviões radares. É claro que o F-5 não é o avião ideal. Mas nós vamos fazer a defesa aérea do País com ele. É o avião que temos.

A Dassault critica a decisão dizendo que o avião dela é melhor. E há críticas de vários setores por ser o Gripen monomotor e os demais, bimotores.
Todo mundo diz que o seu é melhor. E ser monomotor tem vantagens e desvantagens. Dois motores são mais fáceis de serem detectados pelos radares. O F-16, americano, um dos melhores aviões do mundo, foi muito testado, vendeu mais de quatro mil unidades, e é monomotor.

O preço foi determinante?
O preço não foi determinante. Foi importante. Assim como a transferência de tecnologia foi importantíssima também. Uma coisa é você transferir tecnologia de um equipamento pronto, quando você recebe explicações sobre o que foi feito. Outra coisa é você desenvolver o avião e ter a propriedade intelectual sobre ele.

O Brasil poderá vender o avião para outros países?
Na proposta ficou estabelecido que em todo o mercado da América do Sul, África e países nos quais o Brasil tenha penetração comercial as vendas serão nossas.

Autor: O Estado de S. Paulo *

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Inscrições abertas para curso sobre contratos de tecnologia

Além de proteger os seus ativos, é possível que você queira licenciá-los para uma empresa. Ou então obter uma licença para impulsionar seu negócio.  Para que estas transações sejam seguras e permitam até o envio de royalties para o exterior, existem contratos que devem ser averbados/registrados no INPI. 

Para esclarecer como isso é feito, a Academia de Inovação e Propriedade Intelectual do INPI promove, no dia 13 de novembro, o curso “Contratos de Tecnologia”. O curso será no prédio do INPI na R. Mayrink Veiga, nº 9 (17º andar), no Rio de Janeiro. É gratuito!

Atenção: para se inscrever é preciso ter participado de algum curso básico de propriedade intelectual do INPI ou ter feito o curso DL 101.

As 35 vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. Para se inscrever, basta mandar um e-mail para João Dias (joao.dias@inpi.gov.br) ou Lúcio Brandão (lucbrand@inpi.gov.br).

Serviço:
Curso: Contratos de Tecnologia
Data: 13/11/2013
Horário: 8h30 às 17h30
Local: R. Mayrink Veiga, nº9 – Centro, Rio de Janeiro (RJ). 17º andar.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Incentivo, proteção e transferência de tecnologias verdes em debate

O WIPO Green, uma plataforma virtual de Tecnologias Verdes, e o programa Patentes Verdes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) foram alguns destaques do Workshop Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia no Contexto de Tecnologias Verdes. O evento, que aconteceu no dia 23 de outubro, no INPI, reuniu especialistas e pesquisadores para debater as iniciativas de estímulo à proteção e à transferência de tecnologias sustentáveis.

Criado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), em parceria com o INPI, o WIPO Green é uma plataforma que tem como principais objetivos acelerar o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias verdes. Trata-se de um banco de dados gratuito, associado a uma rede mundial de especialistas de diferentes setores (indústrias, universidades, governos, organizações intergovernamentais e não-governamentais). Esse grupo oferecerá aconselhamento e serviços para auxiliar os inventores e pesquisadores em suas dúvidas no processo de desenvolvimento tecnológico. 

Clique aqui e acesse a plataforma WIPO Green.

sábado, 7 de setembro de 2013

A 16ª edição do encontro da Rede de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia (Repict) acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2013

A 16ª edição do encontro da Rede de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia (Repict) acontecerá nos dias 12 e 13 de setembro de 2013, no Rio Othon Palace Hotel, no Rio de Janeiro.

temp“Propriedade Industrial na Indústria do Esporte: o caso de sucesso de um grande clube” e “O uso estratégico da Propriedade Intelectual por uma empresa global” são os principais temas desta edição do evento. Os debates serão divididos em painéis, a saber:

-Mecanismos de apoio para obtenção de financiamento para o desenvolvimento da Propriedade Intelectual no Brasil;
-O Direito Público e as atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação: Interpretações e Práticas;
-Indústrias Criativas: o potencial da Propriedade Intelectual nos segmentos de entretenimento;
-Desafios para o desenvolvimento de produtos biológicos: da prova de conceito ao mercado;
-Resolução de conflitos nos contratos de transferência de tecnologia: o uso dos fóruns de mediação;
-Modelos de parceria em PI: modelos de contratos e iniciativas para transferência de tecnologia e licenciamento;
-Cases de sucesso de empresas brasileiras baseados em estratégias de Propriedade Intelectual.

Para obter mais informações, clique aqui e acesse a página do evento. 


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ICTs brasileiras estão mais conscientes sobre propriedade intelectual

As instituições científicas e tecnológicas (ICTs) do País estão mais conscientes sobre a importância de políticas públicas de proteção de tecnologias desenvolvidas. Dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das ICTs do Brasil (Formict), referentes ao ano-base 2012, mostram um crescimento de 9,7% na participação das instituições em relação a 2011.

Um total de 193 instituições enviaram informações por meio do formulário eletrônico disponibilizado de janeiro a abril deste ano pelo  MCTI, sendo160 ICTs públicas e 33 ICTs privadas, contra 176 no anterior. Assim, foram registrados 1.769 pedidos de proteção intelectual no ano-base, que apresentaram um aumento de 85,2% em pedidos relativos a programas de computador e 49,3% em pedidos de marcas.

Outra resultado positivo do relatório indica um crescimento do montante dos contratos de tecnologia de 30,4% em relação ao período de 2011, o que corresponde ao um acréscimo de R$ 66,6 milhões.

Das ICTs públicas, cerca de 30% relataram não possuir pedidos de proteção de propriedade intelectual, enquanto esta proporção foi de 33,3% para as ICTs privadas.

Os dados servem de base para o MCTI na avaliação da atuação das instituições em relação à propriedade intelectual e à transferência de tecnologia para auxiliar na definição de políticas públicas adequadas.

Perfil das ICTs que preencheram o formulário:

- 27,4% universidades federais

- 14,5% institutos federais de educação, ciência e tecnologia

- 11,9% instituições de ensino superior estaduais

-  As demais categorias apresentam percentuais inferiores a 10%

Localização das instituições públicas:

- 43,1% Região Sudeste

- 21,9% Região Nordeste

- 7,5%  Região Sul

- 10% Centro-Oeste e

- 7,5% Norte

Localização das instituições privadas:

- 48,5% Região Sul:

- 30,3% Sudeste

- 6,1% Nordeste

- 12,1% Norte

- 3,0% Centro-Oeste

sábado, 27 de julho de 2013

Com a nanotecnologia, produtor tem equipamento de baixo custo para irrigação

Uma nova tecnologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros responderá perguntas recorrentes de produtores rurais sobre quando irrigar e o volume de água a ser utilizada. Os estudos ajudarão o consumidor a controlar o uso dos recursos hídricos em tempo de escassez.

O sensor batizado por tensiômetro de diedro mede a força com que a água é retida no solo e indica o momento certo da irrigação. O equipamento não requer manutenção de funcionamento e poder ser utilizado no campo, em laboratório e em jardinagem.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Adonai Calbo, responsável pela criação do sensor, ao irrigar as plantas de forma adequada o produtor rural pode ter uma economia de até 40% no consumo.

“Cada tipo de planta exige uma quantidade de água. Atualmente, o produtor vai muito pelo instinto, mas água em excesso pode levar à falta de oxigênio na raiz da planta e ainda causar doenças. Quando é irrigado em menor quantidade, a água pode ficar retida fortemente no solo, inibir o crescimento e reduzir a produtividade”, diz Calbo.

O equipamento também tem uso doméstico ao medir a necessidade de água em vasos de plantas. Dessa forma, o tensiômetro impedirá o excesso de irrigação, evitando que ocorra no ambiente a proliferação de mosquitos da dengue.

O sensor já foi patenteado e despertou o interesse da indústria agrícola. O produto está em fase de desenvolvimento para ser comercializado até o final do ano. Segundo o empresário Luis Fernando Porto, parceiro nesta tecnologia com a Embrapa, o equipamento será vendido por até R$ 15.

“A empresa licenciou a patente por ser um produto que não existe no mercado brasileiro nem no [mercado] mundial. É uma inovação tecnológica. O produto não precisa de pilha, só colocar em cima do solo que terá a leitura do quanto a água está retida no solo. O produtor utilizando esse sensor vai saber exatamente qual o momento de irrigar, quando aquele solo está precisando de água”, explicou Luis Fernando.

Uma empresa internacional também tem contrato de transferência de patente do sensor. A vantagem do controle de irrigação independe do clima da região em que será utilizado. Ele regula tanto o excesso, em tempos de chuva, quanto a falta, em época de estiagem. “É uma ferramenta de baixo custo e pode entrar na cultura do agricultor que não tem o hábito de controlar a quantidade de água na irrigação”, ressaltou o empresário. Segundo ele, o equipamento é adequado de acordo com o tipo de solo e da planta cultivada.

domingo, 26 de maio de 2013

Registros de contratos de transferência de tecnologia serão simplificados

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) planeja simplificar os procedimentos para o registro de contratos de transferência de tecnologia. De acordo com o presidente do órgão, Jorge Ávila, as mudanças devem reduzir a intervenção do Instituto no teor dos acordos, bem como a publicidade de aspectos sigilosos dos contratos.

As adaptações atendem reivindicações de companhias globais interessadas em montar centros de pesquisa no Brasil, da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) – movimento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – e da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI).

O tema foi abordado, na última quinta-feira (16), durante a reunião do grupo de trabalho de assessoramento interno de propriedade intelectual (GTA-PI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “Temas ligados à propriedade intelectual são complexos, polêmicos, e é importante que o ministério tenha uma reflexão madura para, a partir de então, influenciar nas políticas de governo”, disse o coordenador do GTA-PI e secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata.

Internacionalização

Outro ponto abordado foi a internacionalização de escritórios de propriedade intelectual, por meio de acordos como o Tratado de Cooperação em matéria de Patentes (PCT, na sigla em inglês). Para o coordenador do GTA-PI, a colaboração multilateral se faz necessária porque as relações comerciais entre os países envolvem expectativas diversas. “Essa interação pressupõe que possamos afirmar nossos interesses, mas também que reconheçamos as demandas que vêm de outros países”, completou Prata.

Tratado de cooperação

Administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o PCT permite requerer proteção patentária de uma invenção em vários países, simultaneamente. De acordo com Ávila, o tratado seria a “estratégia definitiva” do INPI, embora ainda possa ser aperfeiçoado. No continente, o Programa Sul-Americano de Apoio às Atividades de Cooperação em Ciência e Tecnologia (Prosul) serve de instância para a colaboração entre escritórios de patentes.

Fonte: http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3939:registros-de-contratos-de-transferencia-de-tecnologia-serao-simplificados&catid=144:noticias

terça-feira, 7 de maio de 2013

Patentes nas Universidades: PUCRS


O Centro de Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) teve alguns pedidos de patentes aceitos, sendo dois nos Estados Unidos e um na Europa. O projeto de Coletor de Sangue (Blood colecctor device and blood analysis procedure) foi deferido pelo Escritório de Patentes Europeu (EPO) e pelo Escritório de Patente Americano (USPTO). Com ele é possível coletar sangue da artéria do lóbulo da orelha. Após, o material é analisado por um equipamento portátil. O método é mais ágil e prático do que o convencional e pode ser realizado por qualquer pessoa em qualquer lugar. 

O processo de Crescimento de Plantas em Hipergravidade (Process of growing plants under hypergravity conditions) teve o pedido aceito no Escritório de Patente Americano. A ideia é utilizar uma centrífuga adaptada que faz com que a germinação e o crescimento das espécies ocorram mais rapidamente. Segundo a professora Thaís Russomano, coordenadora do Centro de Microgravidade da PUCRS, o processo será de grande utilidade no espaço, pois permitirá gerar alimentos no ambiente. "Também pode ser usado em terra, o que agiliza o crescimento de plantas medicinais e espécies usadas na indústria de cosméticos", acrescenta. 

Para Thaís, o processo gerará um impacto econômico importante na indústria. O próximo passo, explica, é buscar a inserção destes projetos no mercado. Nos dois casos, a proteção foi solicitada pelo Escritório de Transferência de Tecnologia da Universidade entre o final de 2009 e o início de 2010. No Brasil, o pedido ainda está em avaliação. 

Fonte: http://www.planetauniversitario.com/index.php/notas-do-campus-mainmenu-73/30109-pucrs-centro-de-microgravidade-tem-tres-pedidos-de-patentes-deferidos

terça-feira, 5 de março de 2013

Universidade tem obrigação de proteger sua propriedade intelectual, diz professor


O sistema atual de propriedade intelectual, incluindo o de direitos autorais e de patentes, está prestes a desmoronar sob o próprio peso, acredita o professor Sérgio Salles-Filho, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp, e diretor da Faculdade de Ciências Aplicadas da universidade. Isso, no entanto, não isenta as instituições públicas da obrigação de proteger o conhecimento de valor social que produzem.

“Se a universidade não patenteia, o conhecimento fica à disposição de quem tem melhores condições de explorá-lo, o que, hoje, são as grandes corporações. A não proteção acaba, então, gerando mais concentração econômica. Dizer que o que não está protegido está livre para todos é uma bobagem”, afirma. “É preciso patentear o que precisa ser protegido. Trata-se de uma responsabilidade da qual a universidade não pode abrir mão”.

Salles-Filho, no entanto, diz que é preciso mudar a visão de patente que ainda existe em parte do mundo acadêmico. “Patente não é troféu”, disse ele. “Porque tem custos, e porque seu resultado social nem sempre é bom. É preciso ter critérios para patentear e, depois, não basta colecionar patentes como se fossem troféus. É preciso também fazer a transferência de tecnologia. É necessário proteger e, depois, cuidar do processo de transferência”.

Esse processo, de acordo com ele, tem de ser conduzido por profissionais. No Brasil, várias universidades já contam com agências de inovação tecnológica que buscam facilitar a transferência de conhecimento para o mercado. Exemplos são a Inova, da Unicamp, e as agências USP e Unesp.

Dados e custos

O professor acredita, no entanto, que o sistema atual de propriedade intelectual está se tornando anacrônico, frente às novas realidades da produção de conhecimento e dos avanços rápidos da tecnologia. Ele cita como exemplo o caso do software, em que novos programas se valem de trechos de código mais antigos, onde o conceito de autoria se perde.

“Com a proliferação das licenças livres, há um certo anacronismo” do sistema existente de propriedade intelectual. Ele diz que mesmo as grandes empresas já estão sentindo os efeitos negativos do sistema. “A corrida para as patentes e a proteção leva a um aumento dos custos, e o excesso de proteção tende a se reduzir drasticamente, por uma questão econômica e de eficiência”.

Salles-Filho menciona ainda o impacto da chamada “big data” – a capacidade de produção e de tratamento de informação em larga escala pela ciência – na questão da propriedade intelectual. Em campos como a biotecnologia, diz ele, mesmo as empresas já começam a notar que não faz mais sentido patentear uma descoberta ainda no estágio inicial. “É preciso aumentar o acesso à informação”, diz ele, para que as aplicações de descobertas, por exemplo, em genética sejam encontradas.

Sobre a questão dos incentivos à inovação, numa situação onde o sistema de patentes se mostre antieconômico, Salles-Filho cita o caso da IBM.  "É a empresa que mais usa plataformas abertas. Porque, mesmo o código sendo aberto, no produto final a marca IBM acaba sendo mais importante" na hora de fazer a venda.

Fonte: http://www.inovacao.unicamp.br/destaques/universidade-tem-obrigacao-de-proteger-sua-propriedade-intelectual-diz-professor

sábado, 11 de agosto de 2012

Sociedade Educacional de Santa Catarina realiza Congresso de Inovação Tecnológica


A Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc) realiza, em Joinville (SC), de 20 a 24 de agosto, a 8ª edição do Congresso de Inovação Tecnológica  no segmento do plástico (Sintec), com foco no desenvolvimento de uma temática associada ao conceito de tecnologia  aplicada, mais próxima da prática empresarial.

Com caráter técnico-científico, o evento que ocorre em paralelo à Feira e Congresso da Integração da Tecnologia do Plástico (Interplast 2012) se destaca pela abordagem de mecanismos diferenciados de transferência de tecnologia e inovação tecnológica, integrando universidades, empresas e entidades.

Saiba mais no site:

domingo, 5 de agosto de 2012

Ceitec processa suas primeiras lâminas de silício



A Ceitec, empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), finalizou no mês de julho as primeiras lâminas de silício em sua fábrica em Porto Alegre. A etapa vencida faz parte da transferência de tecnologia de fabricação XC06 para produção do Chip do Boi, primeiro produto “de prateleira” da empresa. Trata-se de um dispositivo avançado de identificação por radiofrequência (RFID) projetado para identificação animal e que será inserido em um sistema de ponta de rastreamento de gado. É o primeiro chip desenvolvido pela fábrica da Ceitec e o primeiro dispositivo do gênero a ser produzido em volume no País.

O Chip do Boi funciona como identidade eletrônica do animal, armazenando dados sobre nascimento, vacinas e manejo, entre outras informações. Antes dele, o pecuarista tinha duas opções para rastreabilidade: o brinco óptico com números e o brinco com código de barras, mas ambas apresentam dificuldades que afetam sua confiabilidade. No chip óptico um peão tem que ditar para outro o número que está escrito no brinco, a informação é anotada e passada depois para o computador na sede da fazenda. Já o brinco com código de barras só pode ser lido se ele estiver limpo, sem sujeiras como barro, e se o animal mantiver a cabeça parada. O brinco com o Chip do Boi pode ser lido com o gado em movimento e as informações vão diretamente para o software no computador da fazenda por bluetooth, wi-fi ou cabo. A previsão de demanda doméstica para o Chip do Boi supera 1,5 milhão de unidades para 2012, com taxa mínima de crescimento esperado de 10% ao ano na próxima década. 

Devido à grande complexidade do processo XC06, que está sendo licenciado à Ceitec pela empresa alemã X-FAB, a transferência de tecnologia deverá se estender pelos próximos vinte e quatro meses. O objetivo final é a certificação dos processos para a produção industrial de chips com padrão internacional de qualidade. O primeiro lote de um milhão de unidades do dispositivo, manufaturado na fábrica da X-FAB, na Alemanha, já está à disposição do mercado.  

A etapa já concluída é a primeira de várias fases do processo de transferência de tecnologia, que começou em outubro de 2011, a partir da assinatura do contrato entre Ceitec e X-FAB. O presidente da CEITEC, Cylon Gonçalves da Silva, avalia que a conclusão dessa etapa é um divisor de águas na história do projeto da empresa no Rio Grande do Sul e no Brasil.

- Aos poucos, o chip verdadeiramente brasileiro começa a nascer em Porto Alegre. Olhando para o passado, esse sucesso coroa os esforços de quase uma década de todos os envolvidos na concepção e implantação do projeto. Olhando para o futuro, a fábrica da Ceitec inicia sua consolidação como um dos mais desafiadores e complexos centros de alta tecnologia industrial já implantados no país - afirma Cylon.

A fábrica da Ceitec fica em Porto Alegre (RS) e é a primeira fábrica de chips da América Latina. O projeto de R$ 400 milhões foi financiado pelo governo federal. Entre 2008 e 2011, a Ceitec recebeu cerca de R$ 97 milhões da Financiadora, sendo que à época da inauguração, a FINEP aportou mais de R$ 19 milhões em quatro projetos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Institutos de Inovação do SENAI terão transferência de tecnologia alemã


O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) receberá consultoria para a gestão dos seus 23 Institutos de Inovação, a serem criados até 2014, da Sociedade Fraunhofer, instituição alemã sem fins lucrativos especializada em transferência de tecnologia, O acordo entre as duas entidades foi assinado nesta quinta-feira, 21.06, em Brasília. Um dos 80 institutos ligados à Sociedade Fraunhofer, o Fraunhofer IPK apoiará o SENAI na elaboração dos planos de negócios para a gestão nacional dos Institutos de Inovação e também do Instituto de Tecnologia a Laser, que a ser instalado em Florianópolis (SC), onde o SENAI integra o Sistema FIESC.

Além disso, o Fraunhofer IPK dará suporte ao SENAI no desenvolvimento de soluções de gestão para outras sete unidades: os Institutos SENAI de Inovação em Eletroquímica (PR), Automação da Produção (BA), em Microusinagem (SP), em Química Aplicada (RJ), em Metais e Ligas Especiais (MG), em Polímeros de Engenharia (RS) e em Energia Alternativa (RN).

A implantação dos Institutos de Inovação integra o Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, que ampliará a Rede SENAI. O objetivo é aumentar a oferta de formação profissional, de serviços técnicos e tecnológicos e de pesquisas em inovação para a indústria.

O programa tem financiamento de R$ 1,5 bilhão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ao qual se somarão R$ 400 milhões de recursos próprios na criação, também, de 38 Institutos SENAI de Tecnologia, 53 Centros de Formação Profissional e aquisição de 81 unidades móveis para atender a qualificação profissional onde ainda não há escolas do SENAI.

O acordo firmado nesta quinta-feira, 21.06, não é a primeira parceria entre o SENAI e a Sociedade Fraunhofer. A instituição alemã já participa de ações do Programa SENAI de Logística e participou da criação do projeto de desenvolvimento tecnológico Competir, realizado no Nordeste, e do Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), na Bahia.


Fonte: http://www2.fiescnet.com.br/web/pt/site_topo/principal/noticias/show/page/1/tipoNoticia/2/id/10824/portalId/1

sábado, 17 de setembro de 2011

Parceria da Syngenta e Embrapa resulta em variedade de algodão

Boa produtividade, ciclo precoce e fibras longas e resistentes são características de uma nova variedade de sementes de algodão - BRS 286. Desenvolvida pela Embrapa com apoio das fundações da Bahia e de Goiás, a semente é resultado de um contrato de cooperação entre a Syngenta e a Embrapa. A etapa-piloto é em uma área em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. A parceria entre as duas empresas possibilita a ampliação da capacidade da Embrapa para desenvolver e transferir novas tecnologias e atrair investimentos para pesquisa e desenvolvimento, enquanto a Syngenta pode promover e ampliar o acesso do produtor às sementes com sua ampla rede de distribuição. Na safra 2011/2013, as informações são que 300 produtores, que representam 60 % da área brasileira da cultura, vão testar a nova variedade.
Fonte: Revista Valor Especial