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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Brasil desenvolve equipamento para maior laboratório de fusão nuclear do mundo

equipamento para fusão nuclear
                                     (Divulgação)

Pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e da empresa paulistana Politron desenvolveram e construíram um novo amplificador de ondas de radiofrequência que deverá funcionar no principal laboratório de fusão nuclear controlada da atualidade, o Joint European Torus (JET), ou Comitê Europeu Toroidal, mantido pela União Europeia na cidade de Culham, no Reino Unido. O nome do laboratório vem da câmara da máquina que tem forma toroidal, semelhante a uma câmara de pneu, ambas com um furo no meio.

A fonte de radiofrequência está sob a responsabilidade da parceria entre pesquisadores da USP, da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Eles constataram que uma fonte com amplo espectro de frequência, flexibilidade e robustez necessária para satisfazer as condições extremamente estritas de operação no JET não existia no mercado mundial.

As usinas de fusão nuclear são a promessa de produção de energia elétrica sem deixar resíduos radioativos e com menos probabilidade de acidentes. O sistema é diferente do atual, de fissão nuclear, que ainda gera desconfiança em relação à preparação de seu combustível e do armazenamento do lixo atômico. Na fissão, a reação nuclear continua mesmo com o reator desligado. Para atingir a tecnologia necessária a uma usina nuclear de fusão comercial até meados deste século, vários experimentos estão sendo realizados no mundo.

O amplificador de ondas de rádio é essencial nesse processo e a única indústria procurada por essa parceria internacional que se interessou em desenvolver o equipamento foi a Politron, que agora está elaborando uma patente da invenção com a USP.

“É um caso paradigmático de colaboração entre universidade e empresa para inovação”, diz Ricardo Galvão, professor e coordenador do Laboratório de Física de Plasmas da USP e coordenador do Projeto Temático “Núcleo de excelência em física e aplicações de plasmas”, apoiado pela FAPESP.

Em 2014 será iniciada a fase mais avançada de medições e capacitação de todo o sistema do JET e os amplificadores são componentes essenciais. “Nosso aparelho opera em condições não atendidas por equipamentos comerciais”, diz Galvão.

Fundada em 1950, a Politron foi a pioneira no país no desenvolvimento de máquinas geradoras de ondas de radiofrequência, usadas nas linhas de produção das mais diversas indústrias, de calçados a mineração.

A empresa é de médio porte e exporta para toda a América Latina. Para Maria de Oliveira, diretora administrativa, a empresa vem sofrendo nos últimos anos com a concorrência chinesa, que inundou o mercado com máquinas de qualidade relativamente inferior fornecidas pela metade do preço no mercado brasileiro. Como é impossível concorrer em escala global, a Politron procura nos últimos anos oferecer produtos para clientes com necessidades específicas.

“Já produzimos máquinas sob medida para laboratórios de várias universidades brasileiras como UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais], Unicamp [Universidade Estadual de Campinas], USP e UFSCar [Universidade Federal de São Carlos]”, conta Maria.

“O desafio é construir um amplificador que sempre funcione dentro das especificações”, explica o engenheiro Alessandro de Oliveira Santos, gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa, que abraçou o projeto por dois anos. O amplificador é resultado de um convênio firmado em 2009 entre o Brasil e a Comunidade Europeia de Energia Atômica.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

FAPEMIG e CNPq destinam 20 milhões para pesquisa

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) anunciou o lançamento de três editais, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o valor global de R$ 20 milhões em investimentos no desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação.

Os editais beneficiam desde pesquisadores em início de carreira até aqueles executados por grupos de excelência reconhecida. A submissão das propostas deve ser feita por meio do sistema Everest da Fapemig (http://everest.fapemig.br). Confira abaixo as características e os prazos de cada edital:

Programa Primeiros Projetos (PPP)
O Programa Primeiros Projetos (PPP) tem como público alvo jovens doutores. Seu objetivo é apoiar a fixação destes profissionais no Estado por meio do apoio a seus projetos de pesquisa e da criação de novos grupos em qualquer área do conhecimento. O PPP financia um pacote básico de instalação do pesquisador na sua instituição de origem. Como resultado, ele ganha experiência e fortalece seu currículo para, posteriormente, competir nos diversos editais da FAPEMIG e de agências nacionais. Ao todo, serão concedidos R$5 milhões para as propostas aprovadas. O prazo para submissão vai até 19 de março de 2014.

Programa de Apoio a Núcleos Emergentes (Pronem) 
Como diz o nome do programa, a proposta é criar, fortalecer e consolidar grupos emergentes de pesquisa em Minas Gerais. Um grupo emergente de pesquisa é aquele formado por um conjunto de pesquisadores (mínimo de três doutores), de uma ou mais instituição, reunidos por uma linha de pesquisa comum e que, dado seu tempo de formação e instituição de origem, ainda não atingiram patamar de competitividade suficiente para captar recursos de valores mais elevados. O edital prevê R$8 milhões para as propostas aprovadas. O prazo para envio termina em 21 de março de 2014.

Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex)
Seu objetivo é apoiar núcleos consolidados de pesquisa, sediados em Minas Gerais, fornecendo suporte financeiro ao desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação. Os projetos devem ser coordenados por pesquisadores sênior (nível 1 do CNPq) e executados por grupos de pesquisa consolidados, que desenvolvam pesquisas de ponta, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento. Esses pesquisadores e grupos necessitam de recursos, geralmente significativos, para manutenção de seus programas de pesquisa e dos laboratórios. Serão investidos R$ 7 milhões nas propostas aprovadas, que podem ser submetidas até o dia 26 de março de 2014.

Os editais estão disponíveis no portal da FAPEMIG: www.fapemig.br.

*Com Informações da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Em 2014, governo vai dar destaque à pesquisa em ciência, tecnologia e inovação

A pesquisa básica terá destaque este ano no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), disse à Agência Brasil o secretário executivo da pasta, Luiz Antonio Elias. Segundo ele, o ministro Marco Antonio Raupp determinou que até o início de 2014 seja divulgado o novo edital dos institutos nacionais de Ciência e Tecnologia, já que considera a iniciativa importante para as redes de excelência nessa área. O edital visa à renovação e à formação de novos institutos nacionais de ciência e tecnologia, que desenvolvam pesquisas em áreas consideradas estratégicas para o país, como biotecnologia e mudanças climáticas, por exemplo.

O secretário avaliou que o número de doutores brasileiros e a quantidade de publicações científicas têm crescido nos últimos anos, mas os investimentos no setor no Brasil são considerados recentes, quando comparados ao que ocorre em países como os Estados Unidos, por exemplo.  “Nós estamos fazendo o dever de casa, não só ampliando consideravelmente a parte de pesquisa, mas melhorando também a infraestrutura laboratorial e aumentando os novos campi”.

Elias lembrou que a presidenta Dilma Rousseff determinou que fossem ampliados e descentralizados os eixos das universidades, dentro das regiões metropolitanas, para que elas chegassem ao interior do Brasil e citou a parceria com outros órgãos do governo. “Isso está sendo feito. Por outro lado, estamos casando muitos recursos com o Ministério da Educação, que tem sido um parceiro muito positivo na estruturação de políticas de atendimento tecnológico e na área de pesquisas básicas e de formação de recursos humanos”, assegurou Elias.

O secretário executivo avaliou que o ano de 2013 foi positivo para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Tivemos várias iniciativas que são centrais para o processo de crescimento na área de pesquisa e desenvolvimento”.

Elias destacou a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que foi montada  e estruturada num trabalho conjunto entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da  Educação, que engloba tanto a área tecnológica de educação, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), quanto a área de pesquisa do MCTI, reforçando laboratórios que são complementares ao setor industrial. A Embrapii terá, nos próximos seis anos, quase R$ 2 bilhões para aplicar em projetos compartilhados com o setor industrial.

O secretário executivo citou também o Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidroviárias (Inpoh), organização social criada pelo ministério, que está em fase de qualificação, voltada para a pesquisa oceanográfica, com capilaridade em outros ministérios (Defesa, Secretaria de Portos, Pesca e Aquicultura). “A ideia central é que se reforce a pesquisa em toda a zona costeira brasileira e se amplie a capacidade de valorar, ou seja, trazer valor agregado através da realidade da costa brasileira”.

O secretário salientou ainda, entre os pontos positivos registrados pelo ministério no ano passado, a recuperação do crédito pela Finep (Agência Brasileira da Inovação, antiga Financiadora de Estudos e Projetos do ministério). “A Finep está conseguindo cada vez mais recuperar o crédito, impulsionando o processo produtivo. E, certamente, em articulação com o Plano Brasil Maior, isso traz um benefício enorme ao setor industrial, especialmente  em planos de inovação”. Sustentabilidade e mobilidade são áreas em que a inovação trará benefícios para as cidades brasileiras, observou Elias.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Pesquisa da USP desenvolve material para substituir amianto

Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) desenvolveram um novo material com as mesmas qualidades e o mesmo desempenho do amianto para a fabricação de telhas. O composto reúne quantidade reduzida de fibras sintéticas – que têm preço elevado no mercado – e foi baseado na estrutura de materiais naturais como o bambu.

“Faz tempo que a indústria brasileira procura uma telha para substituir a de amianto. Fibras vegetais foram testadas, mas elas não têm durabilidade muito boa. As fibras sintéticas foram empregadas, mas com desempenho inferior às de amianto. Desenvolvemos algo que reduz o emprego de fibras sintéticas sem alterar o desempenho da telha”, disse o pesquisador Cleber Marcos Ribeiro Dias, autor do estudo sobre o emprego das fibras.

No Brasil, o amianto é usado principalmente na fabricação de caixas d'água e telhas. Pesquisadores lembram que o produto é nocivo à saúde. No entanto, representantes de empresas defendem que é possível produzir o material de forma segura, garantindo a movimentação da economia e o emprego de milhares de trabalhadores. O amianto é considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na mesma classe que o benzeno, formol e tabaco. Mais de 50 países já proibiram a substância.

Pelo menos cinco estados proíbem a extração, comercialização e o uso do amianto: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Mato Grosso. A pedido das empresas produtoras, o Supremo Tribunal Federal analisa se a proibição nesses estados é constitucional.

“Nós fizemos testes do novo composto em escala industrial e já pedimos uma patente com participação de duas empresas, uma de Leme (SP) e outra de Criciúma, que nos ajudaram na pesquisa. Os testes mostraram viabilidade na produção industrial”, disse o pesquisador.

O trabalho, feito com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi desenvolvida no projeto Cimento-Celulose, elaborado pelos professores Holmer Savastano e Vanderley John, da Poli-USP.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Cientistas conseguem reverter envelhecimento em ratos

Cientistas australianos e norte-americanos conseguiram reverter o envelhecimento muscular em ratos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e esperam poder realizar testes semelhantes com pessoas no fim de 2014, informou hoje (20) a imprensa da Austrália.

A equipe, liderada por David Sinclair, da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), que desenvolveu o trabalho na Universidade de Harvard, criou um composto químico que poderá permitir que uma pessoa de 60 anos se sinta como uma de 20.

O produto deu maior energia aos ratos, tonicidade aos músculos, reduziu as inflamações e melhorou significativamente a resistência à insulina.

“Estudo o envelhecimento em nível molecular há quase 20 anos e nunca pensei constatar que o envelhecimento pode ser revertido. Pensava que teria sorte se conseguisse desacelerá-lo um pouco”, disse Sinclair, citado pela cadeia australiana ABC.

De acordo com o cientista, a investigação, publicada na revista Cell, permitiu verificar em ratos velhos, com problemas de saúde relacionados à idade, um retrocesso “em uma semana”.

A pesquisa favoreceu ainda a identificação de uma nova causa do envelhecimento, principalmente dos músculos, que é a comunicação entre os cromossomas do ADN do núcleo da célula e os do ADN das mitocôndrias, responsáveis por fornecer a maior parte da energia necessária à atividade celular. “O que descobrimos é que no processo de envelhecimento esses cromossomas não se comunicam”, informou Sinclair.

Para mudar essa situação, os investigadores usaram uma molécula que elevou nos ratos os níveis de nicotinamida adenina dinucleótido (NAD), que se mantém em níveis altos na idade jovem com dieta adequada e exercícios, mas diminui com o envelhecimento até 50%, como se verificou nos ratos.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Inscrições para o Programa Inova Talentos até 19/12/2013

Inscreva sua empresa no Programa Inova Talentos que foi criado para estimular o desenvolvimento de projetos de inovação em empresas e institutos de pesquisa.

Saiba mais sobre o programa em www.inovatalentos.com.br

Saiba mais no vídeo: www.youtube.com/embed/6nkgu4NUVuI  

sábado, 2 de novembro de 2013

USP tenta transformar algas em biocombustível

As algas são plantas abundantes no litoral do país e podem ser aproveitadas em vários setores da economia. Estudos de laboratório de química e biologia molecular da USP estudam o potencial bioenergético da planta. É o que você vê no quadro "O futuro é agora". 

Clique aqui e assista.

Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/galeria/videos/2013/11/usp-tenta-transformar-algas-em-biocombustivel

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Brasileiro cria nova vacina para câncer de próstata com apoio da FINEP

Crédito: VVG/Science photo library
Uma empresa brasileira apoiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), criou uma nova tecnologia de combate ao câncer que já tem uma patente internacional publicada e já se encontra na fase clínica, com previsão de entrada no mercado em três anos. Trata-se de uma vacina autóloga - ou seja, feita com células tumorais do próprio paciente  – desenvolvida pela gaúcha FK Biotec. Inicialmente ela será usada para tratar câncer de próstata, mas já há estudos em curso prevendo sua aplicação em outros tipos de câncer.  

Os primeiros testes mostram resultados muito promissores. Em um grupo de 107 pacientes acompanhados por cinco anos, foi usado o nível de PSA como referência do que poderia ser chamado de cura bioquímica, ou seja, quando o PSA fica indetectável.  O PSA é uma proteína encontrada no sangue que, quando em nível elevado, indica a possibilidade de câncer de próstata. No grupo vacinado, após cinco anos, 85% dos pacientes tiveram PSA indetectável. No grupo de controle, apenas 48% apresentaram esse resultado.

O produto criado não se limita ao câncer de próstata, podendo ser expandido para outros tipos da doença. Já estão estudando seu uso em melanoma e câncer de pâncreas. 

domingo, 27 de outubro de 2013

Grafeno pode ajudar a criar bateria que dura semanas e recarrega em minutos

O grafeno é realmente uma substância fantástica, um dos mais recentes estudos relacionados com tal material, publicado no periódico científico Nature, está sendo elaborado por pesquisadores da Universidade Vanderbilt, localizada em Nashville, no Tennessee (EUA).

A pesquisa prevê o desenvolvimento de células de energia de silício as quais seriam capazes de gerar baterias com autonomia de funcionamento de semanas e que poderiam ser recarregadas em questão de minutos.

Assim como as baterias convencionais, o “supercapacitor de silício”, como está sendo chamado o protótipo da tecnologia até o momento, tem como base um chip de silício. Em contrapartida, em vez de armazenar energia por meio de reações químicas, a novidade guarda eletricidade reunindo íons na superfície porosa do silício.

Porém, devido à característica do silício de reagir com alguns dos produtos usados nos eletrólitos que geram os íons, os pesquisadores revestiram o componente com grafeno. Além de proteger o silício, a substância adicionada potencializa em duas vezes a densidade energética do dispositivo.

É essa combinação que possibilita ao supercapacitor de silício armazenar energia por tanto tempo a mais que as baterias atuais. A tecnologia ainda está em desenvolvimento e não possui previsão de estar disponível comercialmente.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/grafeno/46209-grafeno-pode-ajudar-a-criar-bateria-que-dura-semanas-e-recarrega-em-minutos.htm#ixzz2ixgyewqx

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Estudante cria simulador de voo incrível com canos de PVC


Criado pelo estudante colegial Dominick Lee, o aparelho é simplesmente impressionante. Como você pode ver no vídeo acima, ele é capaz de simular seu movimento em diversas direções e com ângulos de até 40°. E tudo o que Lee utilizou para montar a estrutura foram alguns canos de PVC, parafusos, pistões e um chip Arduino para coordenar os comandos entre o PC, o controle e o LifeBeam.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/simuladores/46046-estudante-cria-simulador-de-voo-incrivel-com-canos-de-pvc-video-.htm#ixzz2iYoA89eH

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Carro robótico que dispensa motorista será testado na rua

Pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) farão nesta terça-feira (22/10), em São Carlos, um teste em vias públicas de um veículo inteligente que dispensa motorista.

Este que você vê na foto é o CARINA, veículo autônomo inteligente Munido com dois computadores, sensor a laser, câmeras e GPS, o veículo do projeto Carro Robótico Inteligente para Navegação Autônoma (CaRINA) deve percorrer cerca de 20 quilômetros mantendo uma distância segura de outros veículos, identificando os semáforos do caminho, respeitando os sinais vermelhos e avançando nos verdes.

Entre os objetivos do projeto, que tem apoio da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), estão diminuir o número de acidentes em ruas e rodovias, colaborar com idosos e pessoas com deficiência física e contribuir com a automatização agrícola e do transporte de carga. Os pesquisadores também pretendem desenvolver um sistema de auxílio aos motoristas, avisando-os de uma situação de risco.


“O teste nas ruas é a etapa final de validação de todo um trabalho árduo que vem sendo desenvolvido”, afirmou o professor Denis Wolf, coordenador do projeto.

No Brasil, o desenvolvimento da tecnologia teve início em 2007. Os pesquisadores do INCT-SEC e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP, começaram os estudos com um carro elétrico chamado Carina I. Em 2011, os estudos multidisciplinares passaram a ser feitos em um carro convencional, o Carina II – o veículo que será testado na terça-feira.

“Caso uma criança atravesse na frente do carro atrás de uma bola, por exemplo, isso deve ser observado através das câmeras e sensores; o computador deve identificar a situação de risco elevado, decidir qual ação deve ser feita e enviar os comandos corretos para acionar o freio ou o volante em menos de um segundo”, afirmou o pesquisador.

sábado, 19 de outubro de 2013

Pesquisadores do Ipea defendem regulação da propriedade intelectual mais adequada ao país

Pesquisadores defenderam ontem (18) um modelo de regulação da propriedade intelectual mais adequado ao contexto brasileiro, para tornar as pesquisas no setor de biotecnologia mais competitivas no país. Eles analisaram o tema durante a apresentação do livro Propriedade Intelectual e Aspectos Regulatórios em Biotecnologia, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do Ipea, Marcelo Neri, e pesquisadores do instituto, defenderam a discussão do tema, quando foi apresentado um estudo que comparou a legislação brasileira do setor com a dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China e da Índia.

A pesquisadora Graziela Zucoloto argumentou que cada país construiu sua regulação em um contexto social, político e cultural específico, e que não cabe ao Brasil copiar modelos de países desenvolvidos, mas discutir o que é vantajoso para sua situação: "Estados Unidos e Europa já estão em um patamar muito mais alto do que nosso. Já têm uma legislação mais desenvolvida, mais recursos e financiamento".

Neri destacou que o país tem grande potencial para a área de biotecnologia, por sua biodiversidade e potencial agrícola, mas precisa tomar decisões sobre a questão. "O Brasil tem uma vantagem comparativa na biotecnologia, que sem dúvida é um elemento importante. Temos acesso a toda uma biodiversidade. Temas como esse envolvem escolhas e decisões políticas, decisões que têm perdas e ganhos. Em qualquer opção que se faça, é preciso encontrar o caminho do meio".

Para a diretora de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação do Ipea, Fernanda De Negri, o país ainda é pouco competitivo na área de pesquisa, apesar de ter instituições tradicionais como a Fundação Oswaldo Cruz e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e uma indústria de alimentos forte.

Segundo Fernanda, uma das coisas que o livro mostra é que a legislação brasileira de propriedade intelectual e de biotecnologia é uma das mais restritivas do mundo do ponto de vista da pesquisa. “Mudar essa legislação vai aumentar essa capacidade de pesquisa? Não é uma resposta trivial. O importante é a gente analisar o arcabouço institucional", avaliou.

O pesquisador Rogério Freitas, um dos organizadores do livro, defendeu que o país precisa de mais gestores de pesquisa e tecnologia, e não apenas de pesquisadores, já que cuidar da administração de uma patente é uma tarefa que muitos cientistas não conseguem conciliar com os estudos. "A obtenção das patentes não é a única questão a ser resolvida. Esse é o final do processo”, observou.

Rogério explicou que as condições brasileiras são muito particulares em comparação com países desenvolvidos e mesmo em comparação a países de desenvolvimento similar. “Existe aí um conjunto de fatores relacionados à parte de financiamento, gestão de mão de obra e transferência de tecnologia das universidades para as empresas. O Brasil passa ainda por um processo de amadurecimento nesses aspectos", destacou.

Sobre mudanças na legislação, Rogério considera que a sociedade também precisa amadurecer, para tratar do assunto com menos paixão: "É uma questão que tem que ser debatida pela sociedade com muito cuidado e até com um certo grau de desprendimento. Tem que se levar em conta os interesses das comunidades locais e os interesses econômicos de explorar essa biodiversidade. Como se distribui o benefício, uma vez que a patente está sendo explorada?"

O estudo mostra que, na área de biotecnologia, apenas cerca de 17% das patentes no Brasil são solicitadas por residentes no país, enquanto nos Estados Unidos alcança 63%; na Europa, 55%; e na China, 48%. Coreia do Sul, China e Israel são os países que deram o maior salto em biotecnologia nos últimos anos.

A pesquisa informa ainda que a legislação indiana, considerada pioneira, é a mais parecida com a brasileira e pode servir como referência. Na Índia, por exemplo, a regulação foi feita buscando atender a interesses públicos, como facilitar o acesso de pequenos agricultores a patentes e garantir a produção de medicamentos para a população.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Casca de banana pode descontaminar águas poluídas com pesticida, diz pesquisa da USP

Um estudo da USP identificou que a casca de banana pode ser utilizada no tratamento de água contaminada pelos pesticidas atrazina e ametrina. Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) fizeram testes com amostras coletadas nos rios Piracicaba e Capivari, no interior do estado de São Paulo, que comprovaram a absorção de 70% dos químicos pela casca. Embora ainda não comprovada a toxicidade desses pesticidas em seres humanos, a utilização de ametrina é proibida nos Estados Unidos por ter provocado mutação em espécies aquáticas.

Para que seja utilizada como agente de descontaminação, a casca da banana, que pode ser recolhida inclusive no lixo, é ressecada ao sol por uma semana ou em estufa a 60 graus Celsius (°C), o que diminui o tempo do processo para um dia. Após a secagem, o material é triturado e peneirado para formar um pó para ser despejado na água. "[Em laboratório,] variamos a quantidade de casca de banana, tempo de agitação e verificamos quais seriam as melhores condições para conseguirmos o melhor resultado", disse Claudineia Silva, uma das pesquisadoras envolvidas com o trabalho

A casca da banana corresponde de 30% a 40% do peso total da fruta. A presença de grupos de hidroxila e carboxila da pectina na composição na casca é que garantem a capacidade de absorção de metais pesados e compostos orgânicos.

A pesquisadora disse que até o momento foram feitos testes somente em laboratório, com pequenas quantidades, e que seria necessário fazer testes piloto para atestar a eficácia em grandes proporções. "Encerramos a primeira etapa. A proposta é continuar com o trabalho com um volume maior de água, 100 litros em um tanque por exemplo, pôr casca de banana e ir monitorando a absorção", disse.

A nova etapa possibilitaria que a casca de banana pudesse ser utilizada como descontaminante em larga escala. "É um mecanismo de baixo custo", disse. Silva aponta que, futuramente, o ideal é que essa descoberta seja utilizada em estações de tratamento de água. "Descartar toneladas de casca de banana nos rios iria gerar poluição e talvez uma contaminação em cadeia. A casca absorve do rio, o peixe come e a gente come os peixes", explicou.

De acordo com a pesquisadora, atualmente, a atrazina e ametrina são retirados da água por meio de carvão ativado. "É um custo maior, considerando que a casca iria para o lixo", disse.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Inscreva-se no Encontro Acadêmico de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento

A sexta edição do Encontro Acadêmico de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento (ENAPID) acontecerá de 26 a 28 de novembro, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O prazo para submissão de resumos vai até 15 de outubro. As inscrições para participar do evento podem ser feitas, gratuitamente, pela Internet até 18 de novembro.

Para mais informações e inscrições, clique aqui e acesse a página do evento.

O ENAPID é uma realização do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e da Academia de Propriedade Intelectual e Inovação.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

INOVITAE NOVA PLATAFORMA PARA NEGOCIAR INOVAÇÕES, MARCAS E PATENTES


Inventores e pesquisadores ganham espaço para divulgar e negociar seus inventos, inovações e também marcas.

A INOVITAE, uma plataforma WEB, permite acesso gratuito a universidades, instituições de pesquisa, inventores, empresas, agentes de propriedade industrial, advogados e interessados que queiram disponibilizar na WEB, bens de propriedade industrial, de forma segura, rápida e objetiva permitindo amplo acesso, intercâmbio e a negociação direta desses ativos, possibilitando negócios e gerando inovações ao mercado.

O projeto da INOVITAE, conhecido como INNOVATION COMMERCE foi contemplado pela SINAPSE da INOVAÇÃO da  FAPESC/SEBRAE/SC, que sabem que os ativos de Propriedade Industrial refletem o desenvolvimento tecnológico de um país. O endereço é www.inovitae.com.br.

Mais informações: Inovitae (47) 3026.2269

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PARCERIA ENTRE FAPESC, WHIRLPOOL E EMBRACO LANÇA PROJETO TALENTOS CATARINENSES

Uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (FAPESC), a Whirlpool Latin America – dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid – e a Embraco, empresa líder mundial na produção de compressores herméticos para refrigeração, lançou o projeto “Talentos Catarinenses”. Para selar a parceira, o Presidente da FAPESC de Santa Catarina, Sérgio Gargioni, assinou acordo com as empresas em cerimônia realizada na sede da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ).

O projeto “Talentos Catarinenses” irá beneficiar pesquisadores do estado, permitindo que mestrandos e doutorandos desenvolvam suas teses dentro das empresas, havendo a possibilidade de contratação dos pesquisadores após o término do desenvolvimento da tese.
“Este é um projeto que promove a aproximação entre a empresa e a academia, gerando troca de informação e conhecimento, assim como a possibilidade do aluno de mestrado ou doutorado desenvolver sua tese de pesquisa em sua plenitude”, comenta Lainor Driessen, vice-presidente de Pesquisa e Inovação da Embraco.
Para Paulo Miri, vice-presidente de Recursos Humanos, Comunicação, BPEX e Suprimentos da Whirlpool Latin America, “essa parceria ajuda a formar profissionais melhor preparados para enfrentar a realidade das empresas e colabora para que a indústria continue inovando no País.”

terça-feira, 7 de maio de 2013

Patentes nas Universidades: PUCRS


O Centro de Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) teve alguns pedidos de patentes aceitos, sendo dois nos Estados Unidos e um na Europa. O projeto de Coletor de Sangue (Blood colecctor device and blood analysis procedure) foi deferido pelo Escritório de Patentes Europeu (EPO) e pelo Escritório de Patente Americano (USPTO). Com ele é possível coletar sangue da artéria do lóbulo da orelha. Após, o material é analisado por um equipamento portátil. O método é mais ágil e prático do que o convencional e pode ser realizado por qualquer pessoa em qualquer lugar. 

O processo de Crescimento de Plantas em Hipergravidade (Process of growing plants under hypergravity conditions) teve o pedido aceito no Escritório de Patente Americano. A ideia é utilizar uma centrífuga adaptada que faz com que a germinação e o crescimento das espécies ocorram mais rapidamente. Segundo a professora Thaís Russomano, coordenadora do Centro de Microgravidade da PUCRS, o processo será de grande utilidade no espaço, pois permitirá gerar alimentos no ambiente. "Também pode ser usado em terra, o que agiliza o crescimento de plantas medicinais e espécies usadas na indústria de cosméticos", acrescenta. 

Para Thaís, o processo gerará um impacto econômico importante na indústria. O próximo passo, explica, é buscar a inserção destes projetos no mercado. Nos dois casos, a proteção foi solicitada pelo Escritório de Transferência de Tecnologia da Universidade entre o final de 2009 e o início de 2010. No Brasil, o pedido ainda está em avaliação. 

Fonte: http://www.planetauniversitario.com/index.php/notas-do-campus-mainmenu-73/30109-pucrs-centro-de-microgravidade-tem-tres-pedidos-de-patentes-deferidos

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cientistas brasileiros ajudarão no processo de análise de patentes

A partir de junho, cientistas brasileiros ajudarão no processo de análise de patentes solicitadas ao Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Em troca, em vez de receber remuneração, eles ganharão pontos no currículo acadêmico, o "lattes".

Esses pontos, que também são conferidos ao pesquisador quando ele publica artigos científicos, serão levados em conta, por exemplo, quando o cientista fizer um pedido de financiamento ao CNPq, agência federal de fomento à ciência.

A remuneração em dinheiro não está descartada. "Vamos pensar nisso no futuro", diz Júlio César Moreira, diretor de patentes do Inpi. A parceria entre o instituto e o CNPq visa a agilizar a avaliação de patentes, que leva cerca de cinco anos, isso se o pedido foi feito em 2012; pedidos anteriores levam mais tempo.

A agilidade, espera-se, virá dos cientistas. Eles participarão da fase de pesquisa da patente, na qual é verificado se o pedido é mesmo novo. A expectativa é que, por conhecer bem sua área, o cientista faça o trabalho de pesquisa mais rápido do que o Inpi. Esse processo hoje leva cerca de oito meses. Com os pesquisadores, o tempo pode ser reduzido em 30%.
 

terça-feira, 26 de março de 2013

Pesquisadores desenvolvem pomada que cura o HPV



Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) acabam de desenvolver uma pomada para a cura das verrugas genitais, um dos sintomas mais desconfortáveis do HPV, o papiloma vírus humano. A patente já está em andamento no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), e nos EUA, com financiamento da FINEP, através da Chamada Pública PRO-INOVA, de apoio aos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs).  

A pomada curou 100% dos pacientes submetidos ao tratamento da doença, no Hospital Universitário da Ufal. A novidade foi desenvolvida utilizando o extrato de um vegetal comum na flora do litoral brasileiro - o barbatimão. Segundo o professor Luiz Carlos Caetano, do Instituto de Química e Biotecnologia da Ufal, foi na Zona da Mata de Alagoas onde os pesquisadores encontraram a solução para o tratamento do HPV. “A pomada feita com o extrato das cascas do barbatimão mais comum na nossa região, deu o resultado mais eficaz no tratamento dos pacientes. Suas cascas têm coloração mais avermelhada do que as da planta encontrada na região Sudeste, por exemplo, e foi por ela que seguimos nossos estudos”, explicou Caetano. “Vale lembrar que as cascas do barbatimão são uma das mais comercializadas em feiras do mercado fitoterápico de Maceió, sendo utilizadas pela população como agente cicatrizante e anti-inflamatório”, acrescentou.

Durante cinco anos, 46 pacientes diagnosticados com alguns dos mais de 200 tipos do papiloma vírus foram acompanhados no Hospital Universitário. Todos eles passaram por um tratamento de dois meses, utilizando a pomada duas vezes por dia. O produto foi cedido aos voluntários pela equipe da pesquisa, financiada pelo Núcleo de Inovação Tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (NIT/Propep) da Universidade.

Há cerca de 15 anos desenvolvendo pesquisas químicas e biotecnológicas relacionadas ao barbatimão, o professor Luiz Carlos Caetano trabalhou em conjunto com o agrônomo Pedro Accioly, professor do Centro de Ciências Agrárias, e o biólogo Zenaldo Porfírio, docente do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Caetano revela que não imaginava alcançar o desenvolvimento de um produto de aplicação direta na área da saúde.

Foi a parceria com um médico, o professor Manoel Álvaro, que deu a medida certa para a descoberta do medicamento. A substância de origem vegetal age na desidratação das células infectadas, que secam, descamam e desaparecem. “Quando o produto chegar ao mercado será um divisor de águas, porque vamos oferecer um tratamento sem efeito colateral e que já nos abre os caminhos para as pesquisas em pacientes de risco, no combate ao câncer de colo do útero. Esse é o próximo passo”, explicou o professor Álvaro.

“Nós investimos em pesquisa e queremos o retorno para reinvestir em outros estudos científicos que beneficiam a população. Agora, estamos buscando parcerias com grandes laboratórios para comercializar o produto”, disse a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica da Ufal, Sílvia Uchôa, ressaltando a satisfação do NIT em acreditar no potencial dos professores da instituição.

Fonte: http://www.finep.gov.br/imprensa/noticia.asp?cod_noticia=3161

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PATENTES x UNIVERSIDADES: UFPR tem 201 pedidos de depósito de patentes

A UFPR(Universidade Federal do Paraná) acaba de ultrapassar a marca dos 200 pedidos de depósito de patentes. No fim de agosto foi encaminhado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) o pedido de número 201. Só em 2012, foram 48 depósitos protocolados até agora, dez a mais do que em todo o ano de 2011. 

O coordenador de Propriedade Intelectual Alexandre Moraes afirma que o aumento dos pedidos de patentes abre novas oportunidades de parcerias com a iniciativa privada. “A Universidade se torna referência para transferir tecnologia e também abre a perspectiva para obter novos recursos.”

Até 2010 foram enviados 115 pedidos; em 2011 os pedidos cresceram para 153 e agora chegam a 201 depósitos. O papel da Agência de Inovação UFPR  foi fundamental na aproximação dos pesquisadores, destacou o coordenador de Propriedade Intelectual.

NOVOS MEDICAMENTOS ─ Dois grupos da Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas têm contribuído muito para este aumento. São os pesquisadores das áreas de Produtos Naturais e Farmacotécnica. Só em 2012 foram pelo menos 15 depósitos de patentes enviados ao Inpi. Estão preparando a documentação de outros três e até o final do ano mais quatro pedidos poderão ser encaminhados, segundo a pesquisadora Mariliz Dallarmi Miguel. Os grupos estudam os efeitos contra micróbios e fungos, com a finalidade de obter novos medicamentos.

Fonte: http://www.bemparana.com.br/noticia/229220/ufpr-tem-201-pedidos-de-deposito-de-patentes