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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Na conferência da Anpei, FIESC defende inovação para a competitividade


 Durante a abertura da XII Conferência da Anpei, em Joinville, o presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, falou sobre o engajamento da indústria e do Sistema FIESC na batalha pela competitividade. "Estamos engajados pela competitividade porque é por meio dela que podemos gerar receita para o governo, aumentar o valor dos salários dos trabalhadores e contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos", disse ele. O encontro se iniciou nesta segunda-feira, dia 11, e seguirá até quarta-feira, dia 13.

Côrte destacou algumas das ações do Sistema FIESC voltadas à elevação da competitividade como a implementação até 2013 dos Institutos SENAI de Tecnologia e Inovação e os projetos de pesquisa aplicada em processos e produtos, por meio de editais e outras iniciativas. Desde 2005, foram captados R$ 6,7 milhões no edital SENAI SESI de Inovação, para o desenvolvimento de 16 projetos. Por meio do SESI, a inovação está voltada à resultados sociais, com o foco, para os próximos anos, em redução de acidentes de trabalho; melhoria do nível de escolaridade dos trabalhadores da indústria e do índice de atividade física. Possui equipe e metodologia própria e investe 0,64% do orçamento anual em pesquisa, desenvolvimento e inovação (cerca de R$ 3 milhões). O IEL/SC captou, em 2011, R$ 16,4 milhões para investimento em inovação nas indústrias envolvidas nos projetos.

A Anpei estima a participação de aproximadamente 1.500 pessoas, entre representantes de empresas privadas, profissionais da área de inovação que atuam em institutos de pesquisas, agências de fomento e órgãos públicos federal, estaduais e municipais. O tema central deste ano é "Inovar Agora: Competição Global e Sobrevivência Local". Entre os destaques do evento estão quatro palestrantes internacionais, um workshop sobre oportunidades de inovações para micro e pequena empresa, além de apresentações de exemplos de inovações desenvolvidas por empresas e institutos de pesquisas.

Na parte da manhã desta terça-feira (12), segundo dia de evento, começam as palestras internacionais. A primeira, proferida por Paul Germeraad, presidente da empresa americana Intelectual Assets, tem como tema "Propriedade Intelectual: oportunidades de negócios com tecnologias não patenteadas". Logo em seguida, a economista Annalisa Primi, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aborda o assunto "Indicadores de desempenho e referências comparativas de inovações em países emergentes e no Brasil". Antes de cada palestra, há apresentações de exemplos de empresas brasileiras que possuem projetos relativos aos temas abordados que, no caso, são propriedade intelectual e indicadores, respectivamente.

A principal palestra internacional está reservada para o período da tarde. O canadense Don Tapscott, professor-adjunto de Administração de Negócios da Joseph L. Rotman School of Management, da Universidade de Toronto, fala sobre os "Desafios do mundo contaminado pela inovação e pela globalização". Tapscott é presidente do Moxie Insight, um grupo interdisciplinar de estudos sobre inovação e é considerado uma das principais lideranças mundiais em relação à inovação, mídia e os impactos sociais e econômicos da tecnologia. Ele é autor de mais de 20 livros sobre o tema inovação.

Na sequencia, será realizado o workshop "Investimentos privados de risco com foco em inovações", que mostra as diversas formas de financiamento da inovação, como venture capital, private equity, seed capital e rede de investidores anjos. Já o BNDES e a Finep apresentam o workshop "Investimentos públicos de risco: BNDES e Finep", com as opções de investimentos públicos de risco. Por fim, são destacados os casos de inovações da WEG, Whirpool e Magnetti Marelli-Cofap, que são aderentes ao tema da conferência.

Na quarta-feira (13), último dia da XII Conferência Anpei, tem destaque os projetos inovadores de empresas e instituições de pesquisa. As apresentações dos cases, que acontecem simultaneamente em quatro salas diferentes no período da manhã e da tarde, permitem o compartilhamento de conhecimento e de práticas e a difusão da cultura de inovação. Nesta data, os participantes podem conhecer detalhadamente 32 dos 38 casos selecionados pelos organizadores da conferência. Os outros seis estão sendo mostrados em sessões plenárias e também como ilustração das palestras internacionais.

Entre as vantagens para as empresas e instituições que apresentam o projeto inovador estão a possibilidade de fazer uma reflexão sobre suas práticas, interagir com os profissionais da área, e receber um feedback, prática que reforça a importância da boa gestão da inovação. Para o participante, o principal benefício é receber a informação diretamente do desenvolvedor do projeto.

A última palestra internacional acontece entre as duas sessões de apresentação dos cases. Ministrada por Gennaro Gamma, gerente sênior de Tecnologia da Fundação de Pesquisa da Universidade da Georgia Corporation (USA), trata do tema "Parceria Universidade - Empresa - catalisador de inovações locais, nacionais e globais". Com 12 anos de experiência em transferência e comercialização de tecnologia, Gamma negociou mais de 150 contratos de licenciamento em vários ramos da indústria. O encerramento oficial da XII Conferência Anpei contará com a participação do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

Para a realização da XII Conferência, a Anpei conta com o apoio de parceiros como a Prefeitura de Joinville; o Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq); as universidades Federal de Santa Catarina (UFSC), do Estado (Udesc), da região de Joinville (Univille); além do Instituto Católico, vinculado à Pontifícia Universidade Católica (PUC). Também estão na relação de apoiadores a Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme), a Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) e a Fundação Softville Incubadora Tecnológica.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Santa Catarina vai discutir política para inovação na XII Conferência Anpei


Santa Catarina, palco da XII Conferência Anpei, tem uma economia bastante diversificada, com destaque para os setores metal-mecânico, cerâmico, têxtil e para sua agroindústria. A inovação tem sido preocupação cada vez maior das empresas catarinenses, mas o Estado quer ampliar a cultura da inovação. Por isso, o governo catarinense aproveitou a realização do evento da Anpei para, de forma concomitante, fazer sua Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. A XII Conferência Anpei e a Conferência Estadual serão realizadas entre os dias 11 e 13 de junho, no Complexo Centreventos Cau Hansen, em Joinville, Santa Catarina.

“Com o acirramento da concorrência internacional, a inovação ganhou importância ainda maior para garantir a competitividade e o crescimento sustentável das empresas”, afirma Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), uma das entidades apoiadoras da XII Conferência Anpei. “Inovar tornou-se, de fato, uma questão de sobrevivência, como a Anpei destaca, de forma apropriada, no tema da XII Conferência”, acrescenta.

“Estamos dando a máxima importância para a XII Conferência e a Conferência Estadual porque nosso foco, no que se refere à política de ciência e tecnologia, é a inovação”, destaca Sergio Gargioni, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc), também apoiadora da XII Conferência Anpei. “Somos um Estado bastante industrializado, temos bons exemplos de empresas que investem regularmente em inovação, que são vistas como referência, e não se pode falar em inovação sem falar de indústria”, completa.

“A estratégia da indústria brasileira para enfrentar os produtos asiáticos não pode ser por meio de preços baixos. Com inovação, as empresas fortalecem suas marcas, aumentam a lucratividade e conquistam vantagens estratégicas para manter e ampliar sua participação no mercado”, aponta Côrte. Ele lembra ainda que várias pesquisas apontam que as empresas que inovam contratam os melhores profissionais, pagam melhores salários, conseguem manter os profissionais em seus quadros por mais tempo e aumentam as chances de exportar seus produtos.

Na avaliação do presidente da Fiesc, as indústrias catarinenses estão mais atentas à questão da inovação. “Em pesquisa realizada pela Fiesc no final do ano passado, 90% das empresas responderam que investiram em atividades inovadoras em 2011. Em 2009, esse número era de 77% e em 2008, de 72%”, conta.

“O Sistema Fiesc elegeu como foco de seu trabalho a competitividade da indústria. Entendemos que para chegar lá são necessários consistentes investimentos em educação e inovação, e a XII Conferência Anpei está totalmente alinhada com essa premissa de nossa gestão, constituindo uma oportunidade única para que nossas empresas conheçam melhor e passem a incorporar a cultura inovadora”, conclui.

Para o presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, a realização da Conferência Estadual simultaneamente à XII Conferência Anpei é uma oportunidade única dos atores locais conhecerem as práticas das empresas e as políticas nacionais para apoiar a inovação. “Haverá um afluxo grande de empresas importantes do País todo, e dificilmente teríamos como acompanhá-las, saber do andamento de seus programas de inovação, se não fosse a realização da XII Conferência Anpei em Joinville”, afirma. “Além disso, os temas que serão tratados nas conferências são da preocupação do dia a dia do empresário”, complementa.

A Conferência Estadual de C,T&I de Santa Catarina é realizada regularmente. “É uma oportunidade de revisar nossa política, ver se nossos instrumentos estão adequados, ouvir a comunidade científica e empresarial. Ao mesmo tempo em que a Anpei discute nacionalmente a inovação na indústria, discutiremos a política de C&T no Estado de Santa Catarina, que tem como foco a inovação”, ressalta.

As palestras constantes da programação da XII Conferência Anpei serão aproveitadas pela Conferência Estadual. “Teremos discussões específicas algumas particularidade de Santa Catarina”, explica. “Vamos fazer coincidir as agendas das conferências para não haver muitas discussões paralelas. É um ganha-ganha”, acrescenta.

No encerramento, dia 13 de junho, haverá uma sessão específica de fechamento da Conferência Estadual, com apresentação de um documento final que agrupe todas as sugestões para aprimorar a política de C,T&I do Estado.

Mais informações e inscrições no site oficial: http://www.anpei.org.br/xiiconferencia/

domingo, 15 de abril de 2012

SC ganha 8 Institutos de Tecnologia e 2 de Inovação do SENAI

Santa Catarina contará com oito Institutos de Tecnologia e dois de Inovação, que serão instalados no âmbito do Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, lançado dia 13, em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, dos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Educação, Aloizio Mercadante e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Em todo o país, o Programa terá investimentos da ordem de R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão provenientes de financiamento do BNDES. O valor será investido na criação de 23 Institutos de Inovação e 38 Institutos de Tecnologia, na construção de 53 centros de formação profissional e na aquisição de 79 unidades móveis, além da modernização das atuais unidades. O objetivo é duplicar o número de matrículas, alcançando, em 2014, 4 milhões de matrículas anuais.

O presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, que participou do evento, considerou o evento muito positivo, devido às manifestações da presidente da República e dos ministros, valorizando o papel da indústria para o desenvolvimento do país. "Ficou muito claro o alinhamento do programa do Sistema Indústria ao que o governo pensa. Por isso, a iniciativa terá todo o apoio".

Santa Catarina

Os investimentos em Santa Catarina correspondem a R$ 230 milhões, sendo R$ 130 milhões de recursos do SENAI Nacional, incluindo o financiamento do BNDES, e outros R$ 100 milhões com recursos próprios. Além da ampliação e modernização de toda a estrutura física, o SENAI instalará no estado dois Institutos de Inovação, em Florianópolis, nas áreas de tecnologia laser e segurança integrada em tecnologia da informação. Além disso, núcleos especializados no atendimento de diversos setores da indústria receberão upgrade e se transformarão em Institutos de Tecnologia, que serão focados nos setores de alimentos (Chapecó), ambiental e vestuário (Blumenau), metalmecânica (Joinville) materiais (Criciúma), eletroeletrônica (Jaraguá do Sul), logística (Itajaí) e automação e tecnologia da informação (Florianópolis). A atuação será corporativa e em rede, ou seja, envolverá todas as unidades da instituição.

Institutos de Inovação anteciparão as tendências na indústria

Os Institutos SENAI de Inovação (ISI), que atuarão em rede e integrados com os Institutos de Tecnologia, serão fortes aliados das empresas no desenvolvimento integrado de produtos, processos, pesquisa aplicada, solução de problemas complexos e antecipação de tendências tecnológicas. Essas unidades também formarão pessoal qualificado para gerar conhecimento e desenvolver tecnologias que atendam às necessidades atuais e futuras da indústria. Com atuação transversal que atenderá a todos os setores da indústria e às demandas específicas de cada região do país, os Institutos SENAI de Inovação serão focados em oito áreas do conhecimento.

Todo o processo de implantação, certificação e avaliação do trabalho dos ISI serão acompanhados pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha, instituição que congrega 60 centros de pesquisa em todo o mundo e presta serviços para importantes indústrias alemãs da área da tecnologia.

sábado, 7 de abril de 2012

Netbook da Samsung tem painel solar

O novo netbook da Samsung promete autonomia de até 14 horas na duração da bateria, para você usar o dispositivo em qualquer lugar.


Usar o computador no sol nunca é uma boa pedida, a não ser que seu equipamento seja um Samsung NC215S. O netbook conta com painel solar na tampa do dispositivo, prometendo uma duração ainda maior da bateria.

A Samsung afirma que o sistema carrega uma hora de bateria a cada duas horas de exposição ao sol, chegando a uma autonomia de até 14 horas seguidas. Provavelmente, a duração da bateria seja menor no uso diário, porém, já é uma grande vantagem para quem precisa usar o netbook fora de casa.

Confira a seguir as principais características do Samsung NC215S:

Tela de 10,1 polegadas LED com película antirreflexos
Resolução de 1024x600 pixels
Processador Dual-Core Intel Atom N570 de 1,66 GHz
1 GB de memória RAM DDR3
Chip gráfico Intel GMA 3150
Disco rígido de 250 GB
Bateria de 6 células com autonomia de até 14 horas (em conjunto com o painel solar)
Entrada para fones de ouvido, microfone e 3 portas USB 2.0
Peso de 1,3 quilos

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/samsung/10916-samsung-nc215s-o-netbook-com-painel-solar.htm

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Brasil e Europa assinam acordo para estimular patentes

Em um passo decisivo para apoiar a inovação a partir do sistema de patentes, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o Escritório Europeu de Patentes (EPO) vão assinar, em 11 de abril, um acordo bilateral com o objetivo de reforçar a cooperação entre o Brasil e Europa. Os dois escritórios vão trocar documentos de patentes em Português e Inglês para criar um sistema de tradução automática, para o serviço disponível no site do EPO. Isso irá incentivar o envio de pedidos de patentes brasileiros para a Europa, e de empresas européias para o Brasil.

Nos últimos anos, o Brasil e a Europa têm reforçado as suas relações no campo da inovação, que também se reflete nos pedidos de patentes. Pedidos de empresas francesas no INPI, por exemplo, cresceram 7,7% entre 2010 e 2011, enquanto os de empresas alemãs subiram 14%. Por outro lado, os inventores e empresas brasileiras aumentaram seus pedidos na Europa em 8,9% entre 2010 e 2011.

-Este acordo estabelece um novo marco na relação entre o EPO e o INPI, abrindo caminho para um relacionamento estratégico com vista à promoção da protecção da propriedade intelectual em ambas as regiões – afirmou o presidente do EPO, Benoît Battistelli, que completou: - As empresas européias estão entre os usuários mais ativos do sistema de patentes no Brasil. Nesse contexto, o reforço da cooperação entre os dois escritórios e a tradução automática de documentos brasileiros em Inglês e vice-versa, desempenham um papel central, quebrando as barreiras da língua e divulgação de uma riqueza de informações técnicas que os inventores, cientistas e engenheiros em ambas as regiões pode usar livremente. Complexos desafios como as alterações climáticas, o acesso à água potável e alimentos não pode ser enfrentados sem inovação. A proteção por patentes desempenha um papel fundamental neste processo.

No entanto, a parceria entre INPI e EPO vai além deste acordo, uma vez que o sistema para permitir pedidos eletrônicos de patentes no Brasil, o e-Patentes, que será lançado em julho, foi desenvolvido a partir do modelo criado pelo EPO. Assim, esta parceria vai ganhar importância nos próximos anos, incluindo discussões estratégicas sobre o futuro do sistema de patentes.

- A cooperação com EPO será essencial para incentivar o uso estratégico do sistema de patentes no Brasil, levando ao aumento das patentes brasileiras na Europa e o surgimento de novas parcerias entre empresas europeias e brasileiras para inovar mais – disse o presidente do INPI, Jorge Ávila.

Sobre o INPI

Criado em 11 dezembro de 1970, a missão do INPI, estabelecida desde 2007, após um processo interno de Planejamento Estratégico, é criar um Sistema de Propriedade Intelectual que estimule a inovação, promova a competitividade e favoreça os desenvolvimentos tecnológico, econômico e social. Com base nos valores de transparência, cooperação, compromisso com resultados, pró-atividade e liberdade de expressão, o INPI pretende ser um dos institutos de referência mundial, a partir da eficiência e qualidade dos seus serviços.

Sobre o EPO

O Escritório Europeu de Patentes (EPO) é uma das maiores instituições europeias, com quase 7.000 funcionários. Sua sede fica em Munique e tem escritórios em Berlim, Bruxelas, Haia e Viena. O EPO foi fundado com o objetivo de reforçar a cooperação entre os países europeus na proteção das invenções. Através da patente centralizada via EPO, os inventores são capazes de obter a proteção de patente nos 38 Estados-Membros da Organização Europeia de Patentes.

sábado, 31 de março de 2012

Google apresenta um carro que se conduz sozinho

Um carro que se conduz sozinho? Para provar que é possível, a Google, empresa responsável pelo protótipo, sentou ao volante do seu automóvel um cego.

O filme que está disponível no YouTube mostra a viagem de Steve Mahan, um homem que perdeu 95% da sua capacidade de visão e que, apesar disso, consegue conduzir um Toyota Prius equipado com a tecnologia de condução automática da Google.

“Isto dar-me-ia a independência e a possibilidade de ir aonde preciso”, explica Mahan. No filme, vê-se Steve Mahan a ir comprar comida a um drive-in e depois a estacionar num parque para ir à lavandaria. É possível ver como o volante se move sozinho e o carro circula, cumprindo as regras de trânsito. “Sem mãos e sem pés”, comenta o condutor.

O automóvel está equipado com um sistema de radares e laser, e usa os mapas da Google.
Fonte: http://inovacaomarketing.com/2012/03/31/inovacao-google-apresenta-um-carro-que-se-conduz-sozinho/?utm_source=inovacao+%26+marketing&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+BlogInovacaoMarketing+%28Portal+Inovacao+%26+Marketing%29

sexta-feira, 30 de março de 2012

Brasil e Índia querem ampliar cooperação em ciência e tecnologia

As autoridades da Índia serão as primeiras na Ásia a formalizar parceria com o Brasil no programa Ciência sem Fronteiras, lançado em julho de 2011, e que pretende enviar para o exterior, em 4 anos, 75 mil estudantes – desde alunos de graduação até cientistas com pós-doutorado. A presidente Dilma Rousseff elogiou os avanços conquistados pelos indianos em ciência, tecnologia e inovação.


“Os brasileiros admiram a capacidade da Índia de combinar valores milenares com avanços notáveis em ciência, tecnologia e inovação”, disse a presidente, que foi homenageada com título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Délhi, uma das mais tradicionais da Índia.

Segundo ela, em breve, o Brasil receberá pesquisadores indianos que integrarão o programa Ciência sem Fronteiras. A presidente disse que espera ampliar para 100 mil o número de estudantes brasileiros enviados ao exterior, nos próximos 4 anos.

A presidente lembrou também que Brasil e Índia mantêm parcerias nas áreas de tecnologia, petróleo, gás e petroquímica. Segundo ela, a ideia é ampliar ainda mais a cooperação entre as duas nações. Dilma também pretende aumentar a parceria com a China, África do Sul e Rússia.

A presidente participa da 4ª Cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nas reuniões estarão presentes além de Dilma, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes Jacob Zuma (África do Sul), Hu Jintao (China), e Dmitri Medvedev (Rússia).

quinta-feira, 29 de março de 2012

Selo Anpei de Empresa Inovadora

A XII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica acontecerá em Joinville, Santa Catarina, de 11 a 13 de junho de 2012

Conheça o Selo Anpei de Empresa Inovadora

Em outubro de 2008 foi lançado o Selo Anpei de Empresa Inovadora que visa reconhecer e identificar empresas que investem na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil. As empresas que possuírem o Selo Anpei de Empresa Inovadora serão prontamente reconhecidas pelo valor e pela importância dados à inovação tecnológica.

O grande diferencial desse reconhecimento é que ele vem respaldado pela credibilidade de uma instituição séria e atuante como a Anpei. Espera-se que o Selo Anpei de Empresa Inovadora se torne fator indutivo para o aumento do número de empresas interessadas em pertencer ao importante, estratégico e competitivo grupo de empresas que fazem Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil.

Em julho de 2011, a Anpei aprimorou os critérios de avaliação do Selo Anpei de Empresa Inovadora. Agora o Selo trará ainda mais assertividade para as empresas associadas que investem e gerenciam constantemente seu esforço em inovação. Tudo isto para auxiliar sua empresa a conquistar o protagonismo de inovação no mercado.

Critérios de avaliação:

O novo processo de avaliação foi dividido em 5 pilares de suporte à inovação, sendo que para cada pilar a empresa avaliada deve relatar determinadas práticas e resultados que serão analisados.

Comprometimento com a Inovação: Investimento por parte da empresa em inovação, tanto na parte humana quanto na financeira e estratégias adotadas para alcançar estes objetivos.

Resultado da Inovação: Rentabilidade atingida através dos processos inovadores na empresa.

Sucesso de Mercado: Faturamento e reconhecimento de mercado vindo de produtos desenvolvidos através de inovação.

Cultura de Mudança: Empresa com práticas instituídas para promover a diversidade dos perfis profissionais em sua equipe de funcionários.

Colaboração: Desenvolvimento de parcerias com instituições de inovação que resultam em produtos e serviços desenvolvidos em colaboração.

A avaliação é realizada num período de três anos com atualização anual sobre os dados de PD&I.

Receberá o Selo Anpei de Empresa Inovadora a empresa associada da Anpei que obtiver acima de 500 pontos no sistema de avaliação. Alem disso receberá um relatório com os pontos obtidos e potenciais pontos de melhoria para alcançar a excelência em gestão de inovação.

Avaliação mais assertiva:

O uso de técnicas qualitativas e quantitativas, tanto para coleta quanto análise de dados, permitem estabelecer conclusões mais significativas sobre condutas e formas de atuação em diferentes contextos.

Para cada critério, seja ele qualitativo ou quantitativo, existem práticas associadas que são verificadas para comprovação da eficácia do critério.

Em função da importância de cada prática, essa tem um peso que irá impactar na pontuação final do critério.

De posse de todos os dados será computado o resultado final.

Esse resultado é composto por 60% de critérios quantitativos e 40% de critérios qualitativos, fornecendo um valor médio que dimensionará o esforço de inovação da empresa. Estas informações permitem que a empresa avaliada execute ciclos internos de aperfeiçoamento de sua gestão.

Para que seja feita a avaliação que qualifica a empresa ao uso do Selo Anpei de Empresa Inovadora, primeiramente, a empresa precisa ser associada da ANPEI.

Maiores Informações: 
http://www.anpei.org.br/seloanpei/.

terça-feira, 6 de março de 2012

Cerca de 76% das maiores empresas do Brasil devem investir em inovação neste ano

Estudo exclusivo da GAC revela que gigantes do varejo, das telecomunicações e do setor automotivo já utilizam a Lei do Bem.

Quase a totalidade das grandes empresas brasileiras pretende investir em inovação neste ano. O dado é de estudo exclusivo realizado pela consultoria francesa Global Approach Consulting (GAC) com as 30 maiores companhias do Brasil (ver relação abaixo). Aproximadamente, 76,4% das organizações vão utilizar recursos próprios ou de fundos setoriais para pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos.

O levantamento também revela que 52% das empresas utilizam a Lei do Bem para processos de inovação. A Lei do Bem, de 2005, permite que empresas obtenham incentivos fiscais automáticos quando realizam pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação. Um projeto enquadrado pode ficar de 20% a 28% mais econômico, ou seja, a diferença entre a viabilidade ou a inviabilidade do empreendimento ou do produto. “Um número significativo de companhias brasileiras está apta a utilizar esse recurso no País, mas não o fazem principalmente por desconhecimento”, explica André Palma, diretor da GAC Brasil.

Cerca de 64,7% das gigantes fazem uso de recursos de fundos setoriais para financiar produtos inovadores ou processos de inovação. Dessas empresas, 29,4% possuem uma área própria dentro da companhia que se encarrega de obter recursos. Já 70,6% afirmaram que além de uma equipe própria, há consultores para atingir a meta.

A francesa GAC é um dos principais atores globais na obtenção de recursos para inovação. Presente em quatro continentes, chegou ao Brasil em 2011. Com uma carteira de 2000 clientes, sendo 50 clientes locais, realiza análise técnica, fiscal, contábil e estratégica, e auxilia as empresas que investem em projetos inovadores a obterem incentivos fiscais.

As 30 maiores empresas do Brasil: TIM |Petrobras |Vale |Wal-mart | Volkswagen |Fiat | Telefônica |Shell | Pão de Açúcar |Ambev | Vivo| Brasken | GM | Telemar | OI | Carrefour| Souza Cruz | JBS | Arcellor Mittal | Refap (Alberto Pasqualini) |Eletropaulo | Bunge | Usiminas | Cargill| AutoIndústria | Ford |CSN.


Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=194157

domingo, 12 de fevereiro de 2012

XII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica será realizada em 2012 em Joinville

 
ANPEI

Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras está anunciando oficialmente a realização, em Joinville, Santa Catarina,  da XII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica que  acontecerá de 11 a 13 de junho de 2012. O evento tem se tornado uma referência no debate dos grandes temas nacionais ligados à inovação, atraindo cada vez mais interessados.

A região de Joinville é considerada um dos grandes pólos de desenvolvimento e inovação no Brasil, comportando empresas de avançada tecnologia e altamente competitivas internacionalmente, o que pesou na decisão dos dirigentes da Anpei por realizar a XII Conferência no município, dotado de infraestrutura suficiente para abrigar o grande número de participantes desse evento. Na última edição, realizada em meados deste ano, em Fortaleza, participaram  nada menos que 1.700 pessoas, do Brasil e do exterior, entre líderes empresariais, pesquisadores, cientistas e técnicos de universidades, empresas e governos. Em meio aos debates realizados, constatou-se a importância da adoção de inovações e da divulgação constante e sistemática das práticas inovadoras por parte das empresas para a necessária modernização do parque industrial e produtivo nacional.

O entendimento tirado do último encontro foi o de que só apostando e investindo na inovação as empresas brasileiras poderão sobreviver e se tornar protagonistas num mundo altamente competitivo e globalizado, com barreiras de acesso aos mercados de produtos com elevado valor agregado. Essa constatação é ainda mais verdadeira quando a economia mundial passa pela redução do ritmo de crescimento, e a exportação a preços subsidiados para países com mercado pujante como o do Brasil é uma solução, ameaçando inclusive a sobrevivência da indústria local. Dai inovar e sobreviver é uma prioridade ainda mais pungente. Em razão dessas conclusões, o tema escolhido para esta XII Conferência será “Inovar Agora: Competição Global e Sobrevivência Local”.

Devem participar da XII Conferência empresas de todos os portes, desde os grandes grupos, passando pelas médias, pequenas e micro empresas. Além das discussões e abordagens das seções plenárias, serão realizadas seções paralelas onde casos bem sucedidos serão apresentados pelos próprios executivos que efetivaram a inovação. Essa pratica é única e própria das conferencias Anpei e demonstraram ser a forma mais adequada e testemunho vivo e útil na transmissão das melhores pratica e divulgação do conhecimento tácito junto ao setor produtivo. Comprovadamente esse é um dos pontos altos das conferências Anpei.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Participe do 9° Fórum de iNOVAção

Inovação, Startups e Novos Modelos de Negócios

Será dia 23 de fevereiro, a partir das 19 horas, o 9° Fórum de iNOVAção, na Sustentare - Escola de Negócios (rua Coronel Santiago, 400, Bairro Anita Garibaldi, Joinville-SC).

Esta edição terá como tema Inovação, Startups e Novos Modelos de Negócios. Haverá apresentação do case do portal Buscapé

Os debatedores são:
Anderson Penha 
Atualmente tem atuado no desenvolvimento da rede de inovação Symnetics e no co-desenvolvimento de abordagens que permitam a inovação de negócios por meio do uso aplicado da criatividade. Graduado em Tecnologia Mecatrônica pelo SENAI-SP, pós-graduado em Gestão Empresarial pela FIA-USP, MBA em Administração de Projetos pela mesma instituição e pós-graduando em Psicodrama e Sociodrama pela ABPS.

Daniel Egger 
Trabalha com inovação aplicada nos últimos nove anos. Atualmente seu foco de pesquisa e desenvolvimento está dedicado a “parasita inovadora” um manifesto ao favor do "não esperado". Daniel tem educação de Design Thinking and Innovation Design do CETRIS, Master de Inovação e Empreendedorismo da B.I. International, Administração da Faculdade de Innsbruck e Engenharia Mecânica e Automatização pela HTL Innsbruck.

Faça sua Inscrição Gratuita no site:

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CAMPUS PARTY: A internet em carne e osso

CPBR5
Criada em 1997, na Espanha, a Campus Party é simplesmente o maior acontecimento tecnológico do mundo nas áreas de inovação, ciência, cultura e entretenimento digital, reunindo milhares de pessoas para debater os principais temas em cada um destes universos. 

Suas centenas de atividades, divididas entre palestras, debates e oficinas, fazem da Campus Party uma experiência única. Através de seus palcos nascem e são analisadas as principais tendências de um universo onde inovar é a palavra mágica.
CPBR5
Além disso, é o principal ponto de encontro das mais importantes comunidades digitais do país, e com as quais é possível interagir, compartilhar conhecimento e produzir novidades!

Cinco anos e contando
A Campus Party aterrissou no Brasil em 2008, consolidando-se como a primeira edição internacional do evento. À época, reuniu pouco mais de 3.000 campuseiros na cidade de São Paulo.

Em 2011, o número de participantes saltou para 6.800 pessoas, marca que, sem dúvida, será superada em 2012.



Quando e onde acontece a Campus Party Brasil 2012?


Em São Paulo, no Anhembi Parque de 06 a 12 de fevereiro de 2012.

A arena
É neste espaço, durante sete dias, que acontece a magia! Por todos os cantos, experiências profissionais e de vida são trocadas em um ambiente totalmente interativo e multidisciplinar. Aqui os usuários acomodam seus equipamentos e interagem para reproduzir, 24 horas por dia, o que realmente é a internet: uma rede feita por pessoas reais.
CPBR5

Zona Expo
A Zona Expo é o local onde algumas das principais marcas do mundo oferecem ao público a chance de experimentar novidades e conhecer novos produtos e tendências de um mercado em franca expansão. Nesta área também se encontram as atividades de Inclusão Digital e Campus Futuro.
CPBR5

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Microsoft inaugura maior centro de tecnologia e inovação da América Latina

Espaço de 1,3 mil metros quadrados em São Paulo vai promover o desenvolvimento de novas soluções contando com a ajuda de startups

A Microsoft inaugurou nesta terça-feira (17/01) o maior centro de tecnologia e inovação da América Latina, o MTC (Microsoft Technology Center). São Paulo (SP) foi a cidade escolhida para abrigar  o espaço de 1,3 mil metros quadrados com ambientes para desenvolvimento de soluções, discussões e simulações.

Na ocasião, também foi assinado um protocolo de intenções celebrado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Microsoft. "O protocolo visa acelerar incubadoras para criar startups com base tecnológica nas áreas de telecomunicações, óleo e gás, saúde, educação e, especialmente, jogos, que fomentam o segmento de inovações por se tratarem de softwares muito sofisticados", comentou o presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy.

Serão seis aceleradoras autossustentáveis em seis cidades do país. Quatro delas já foram definidas: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. Cada uma das aceleradoras terá 10 startups incubadas por um período de três anos com acesso às tecnologias mais recentes a serem disponibilizadas pela Microsoft. As startups serão selecionadas a partir de 2 mil empresas participantes de projetos como o BizSpar, programa de apoio ao empreendedorismo, e a ImagineCup, Copa do Mundo de Computação. Dessa forma, as soluções de destaques das empresas iniciantes ficarão disponíveis no MTC para que outras companhias possam experimentá-las. "Descobrimos que para se ter inovações é necessário três entidades: governo, empresa e universidades. O MTC será um centro de efervecência do conhecimento, um ambiente interativo", comenta. 

Além de clientes e parceiros, está prevista também a utlização do MTC por ONGs, estudantes e empreendedores que participam dos projetos da companhia. O investimento de US$ 10 milhões no centro, no entanto, não dará retorno financeiro à empresa. Segundo Levy, o retorno será um nível de inovação maior por parte dos clientes e parceiros. "O investimento é ampliar a presença e relevância da Microsoft no mundo todo", diz.

A infraestrutura do centro em São Paulo foi montada em parceria com 15 importantes empresas do setor de tecnologia, entre as quais estão HP, Intel, Nokia e Dell. Há no local um datacenter com 360 processadores, cuja capacidade de armazenamento é de 700 terabytes, além de salas de simulações, projeções de imagens e criação de ambientes, treinamentos, laboratório de desenvolvimento e centro de interação. 

O envisioning Center, por exemplo, é um espaço que permite visualizar por meio de cenários pré-montados como hospitais, casas, aeroportos ou escritórios, todo o portfólio de soluções sugeridas pela companhia.

"Já o data center vai simular o máximo do ambiente das empresas, mas também poderá usar os dados dos próprios clientes se baseando em protocolos de segurança para garantir que nada saia dali", explica Fábio Souto, diretor do MTC. "O centro de inovação e tecnologia contará com um time de oito pessoas prontas para atender os clientes e parceiros na criação de novas soluções", completa.

Um dos exemplos de solução de destaque apresentados no MTC foi o programa de apoio ao portador de deficiência, ProDeaf.  A novidade ganhou o primeiro lugar na 9a edição da Copa do Mundo de Computação em Nova York, em julho de 2011. A aplicação transforma voz em língua de sinais (Libras) e vice-versa, permitindo uma comunicação fluente, em tempo real, entre surdos e não-surdos. A pessoa escreve a frase no programa e um avatar simula as libras para o surdo. A solução também funciona com a fala, que é convertida em Libras no mesmo instante. "Imagine daqui um tempo um plugin no MSN do ProDeaf ou na televisão onde o avatar converte em tempo real o que está sendo falado", comenta João Paulo Oliveira, diretor de negócios da Proativa, empresa responsável pelo desenvolvimento do ProDeaf.

O centro já está funcionando há um mês, mas hoje foi a inauguração oficial. Para saber mais,  assista o vídeo abaixo.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A força da inovação

Por Murillo de Aragão 
Pouco antes do ataque japonês a Pearl Harbor, em 1941, a Du Pont se perguntava o que fazer com os produtos que havia desenvolvido para o esforço de guerra que se aproximava.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pesquisa da Amcham revela as estratégias das companhias brasileiras para fortalecer a economia do país

arte economia


Investir em inovação está nos planos de 47% das empresas brasileiras para 2012, segundo apontou a pesquisa Business Round Up 2012, realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). Além de aumentar a competitividade das empresas no mercado interno, que deverá receber mais atenção das indústrias estrangeiras no curto prazo, investir em inovação é uma das saídas para fortalecer a economia do país.

“Ao analisar a pesquisa vemos que os empresários estão no caminho certo”, disse o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, durante o Fórum de Decisões 2011 – Empreendedorismo, Inovação e Novos Negócios, realizado pela Amcham, na sede da Fundação Dom Cabral (FDC), em Nova Lima. Foram ouvidas 307 empresas de todos os portes.

A avaliação do economista-chefe tem como base a economia mundial. Com a crise da dívida soberana instalada na zona do euro, a demanda da europa tem caído drasticamente.

Como consequência, Padovani prevê uma invasão de produtos estrangeiros no mercado brasileiro. “As empresas de fora mudarão o foco para países com economia estável e demanda elevada”, disse.

Ainda segundo ele, embora o Brasil seja forte em commodities, manter a economia baseada exclusivamente em matérias-primas é arriscado. O motivo é a dependência estabelecida com os países focados na indústria da transformação, como a China, cuja economia começa a desacelerar, ameaçando o crescimento brasileiro.

É quando entra a inovação. A partir de investimentos na melhoria de processos, de produtos e de mercado, as empresas aumentam a competitividade e têm mais condições de brigar por um espaço no ambiente econômico.

No entanto, o diretor de Estratégia e Novos Negócios da IBM, Mauro D’Angelo, lembra que inovar não é simples. Pelo contrário. Para que um programa de inovação dê certo, os projetos devem estar alinhados ao plano estratégico e ao negócio da empresa. Devem, ainda, ser acompanhados por um núcleo específico, gerido por uma pessoa que se movimente com facilidade entre os principais setores da empresa.

Ele explica que projetos inovadores, mesmo os aparentemente insignificantes, têm impacto na cultura das organizações, fator que justifica um relacionamento saudável do gestor de inovação com a área de recursos humanos. O mesmo acontece com o setor financeiro, que cuida do financiamento dos projetos, e com o comercial, que será responsável pela venda de um novo produto ou serviço.

Pensar em um plano de inovação para os três anos seguintes é outro ponto que deve ser considerado pelas organizações.

A Embraer, por exemplo, foi além. O atual plano da companhia contempla até 2018, quando a aeronave Legacy 500, desenvolvida pela empresa, chegará ao mercado.

Além de um plano definido, o gerente de Inovação e Gestão do Conhecimento da Embraer, Sandro Valeri, destaca as parcerias realizadas pela companhia para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. Além de linhas de financiamentos, a Embraer recorre às chamadas “parcerias de risco”. “O fornecedor também é investidor no projeto. Falamos as necessidades de um bloco de motor, por exemplo, e ele produz. Não fazemos especificações técnicas, desenvolvemos em conjunto”, disse.

As alianças, inclusive, compõem um dos pilares do processo de inovação. “O Brasil é um importante parceiro dos Estados Unidos em diversas vertentes. Juntos, os dois países dominam 75% do mercado mundial de biodiesel”, exemplificou o cônsul-geral dos EUA no Rio de Janeiro, Dennis Hearne.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Inovar é tarefa de todos dentro da empresa

Para promover uma cultura de inovação, o empreendedor precisa estabelecer um ambiente em que todos os colaboradores se sintam estimulados a repensar processos.


Tornar a sua empresa uma organização inovadora é uma opção estratégica. Para que isso aconteça, a organização precisa incorporar o conceito e a cultura da inovação no seu dia a dia, seja nos processos, nos indicadores, no planejamento e, principalmente, na equipe. O modelo predominante nas organizações, geralmente, ainda é aquele tradicional, focado em valorizar quem gosta de trabalhar em sistemas convencionais e pré-definidos. Se a intenção é renovar esse modelo, é necessário criar um ambiente que favoreça e estimule essa renovação. 

As empresas inovadoras, além de estabelecerem um ambiente propício ao desenvolvimento de inovações, devem dispensar uma atenção especial ao recrutamento de pessoas com o perfil certo. Ter profissionais que saibam liderar projetos inovadores em todas as etapas do processo é muito importante para renovar o modelo da organização. E tão crucial quanto poder contar com esses profissionais é conseguir mostrar para as equipes que esses colaboradores são valorizados. 

Para que a empresa realmente viva a cultura da inovação, o conceito precisa sair do discurso e estender-se à prática. A opção por inovar deve partir da direção, mas precisa arraigar-se em todos os níveis da organização. O conceito de que o processo inovador é estratégico deve ser disseminado. Todas as diretrizes internas precisam apoiar e dar suporte a um ambiente que garanta o seu sucesso. A partir do momento em que a inovação se torna um conceito pulverizado ao longo de todos os processos e pessoas, cria-se um ambiente estimulante para o surgimento de ideias que possam gerar importantes recombinações para a empresa, seus produtos, processos organizacionais, mercado e modelo de negócios. Além de uma profunda revisão nos processos, serviços e produtos ofertados aos clientes, o fomento à cultura da inovação passa pela participação em redes e comunidades de discussão sobre o tema. 

Muitas empresas não estabelecem prazos para desenvolver e lançar inovações antes dos seus concorrentes ou ainda não têm uma visão de como impulsionar a inovação em seu modelo de negócio. É imprescindível que antecipem as necessidades de seus clientes e, a partir daí, promovam ações que irão repercutir de forma inovadora. Temos exemplos expressivos de empresas que conseguiram, por meio da condução de líderes carismáticos e focados, ultrapassar esse tipo de barreira e tornar-se referências mundiais. São os casos da GE (com Jack Welch), da Procter & Gamble (com AG Lafley) e da Apple (com Steve Jobs). 

Embora os líderes não precisem ser carismáticos, têm de ser capazes de guiar a empresa para tomar algumas medidas ousadas. Cabe ao empreendedor influenciar seu time com seu estilo de ser e de conduzir. As pessoas devem ser “contaminadas” pela cultura da inovação, passando a pensar de forma inovadora no dia a dia. Todos e cada um na empresa precisam ser considerados inovadores. 

Muitas vezes, o principal inibidor de uma nova fase de inovação na empresa é a sua cultura interna. Um caminho inspirador e que pode ser adotado por pequenas, médias ou grandes empresas é o que foi trilhado pela fabricante de lápis Faber-Castell, companhia de quase 250 anos que atua em um segmento tradicional. A empresa alemã, hoje na oitava geração da família, traçou um plano simples, com quatro etapas: 1) definir-se como uma empresa inovadora; 2) criar ambientes e programas que promovam a inovação; 3) comunicar os passos para todos os colaboradores; e 4) buscar o reconhecimento como uma empresa inovadora, interna e externamente. 

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI283707-17141,00-INOVAR+E+TAREFA+DE+TODOS+DENTRO+DA+EMPRESA.html

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Pesquisa revela que inovação é prioridade estratégica nas empresas

A inovação é uma das prioridades da maioria das empresas brasileiras, concluiu pesquisa realizada pela Innoscience Consultoria e o Instituto Euvaldo Lodi. Estudo realizado com cerca de 80 empresários e executivos durante um importante Congresso sobre o tema revelou que 91% dos entrevistados colocam a inovação entre as 10 maiores prioridades de sua companhia.
A pesquisa Estágio Atual da Gestão da Inovação foi feita durante 3° Congresso Internacional de Inovação. O levantamento retrata o cenário de inovação no ambiente corporativo no Brasil.
Entre os profissionais que crêem na inovação como uma necessidade estratégica, 24% a colocam como a prioridade número um. Destaque para o fato de que boa parte dos que se demonstram satisfeitos com os rumos de suas empresas no quesito inovação são justamente os que colocam o tema em primeiro lugar.
A maioria dos entrevistados (64%) se diz satisfeito com as atuais práticas e resultados da companhia em que trabalha. Entre estes, 57% colocaram a inovação entre suas três grandes prioridades.
Desafios
A pesquisa também aborda quais seriam os maiores desafios para inovar, na opinião dos empreendedores. Elementos como a cultura, lideranças e a preparação das pessoas são citados.
“Apenas 23% dos entrevistados identificam a existência de um ambiente favorável à proposição de idéias, baixa aversão a risco, e incentivos para inovar”, conclui o estudo. “Isso evidencia a necessidade de práticas para criar uma cultura de inovação”.
A pressão por resultados imediatos é apontada por 48% das pessoas como uma das maiores dificuldades a serem superadas no processo de incentivo à inovação. A criação de mais mecanismos de reconhecimento pelo sucesso de uma ideia inovadora é um desejo de 46%.
Etapas
Os pesquisadores também procuraram identificar em quais etapas do processo de inovação os profissionais viam mais dificuldades. Idealização e conceituação são vistas como mais fáceis do que a experimentação e a implementação. Mesmo no grupo dos mais satisfeitos com os resultados, 50% dizem que há mais obstáculos para implementar as soluções. Eles avaliam, pórém, que não faltam propostas criativas.
Fonte: http://www.3minovacao.com.br/2011/11/29/tendencia-carregador-natural-para-celulares/#comments