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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Seminário na PUC discute parceria universidade e indústria na busca por inovação

Universidade e indústria precisam estreitar seus laços e superar resistências culturais. Muito já foi feito neste sentido, mas ainda não existe a parceria desejada tanto no meio acadêmico quanto na iniciativa privada. Este panorama foi analisado na abertura do Seminário Melhores Práticas na Gestão de Ativos de Propriedade Intelectual, Inovação e Competitividade, que acontece nos dias 3 e 4 de julho, na PUC do Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Jorge Ávila, que participou da abertura e da primeira mesa de debates, a discussão sobre inovação no Brasil chegou tarde na indústria e mais tarde ainda nas universidades. Durante muito tempo o distanciamento entre setor privado e universidades diminuiu a partir de iniciativas como a Lei da Inovação, de 2004. Esta lei criou uma série de regras orientando formas de colaboração entre os dois setores e permitiu segurança jurídica para os negócios entre os parceiros. 

Foi um avanço, mas ainda não resolveu, de todo, este problema. Em relação ao uso estratégico da propriedade intelectual (PI), a legislação deve ser mais clara. Sua interpretação deve ser mais homogênea para as duas partes, em particular em relação aos licenciamentos de tecnologia, considera Ávila.
Em matéria de pesquisa tecnológica "ainda estamos na adolescência", admite o professor e vice-reitor da PUC, José Ricardo Bergmann. Até cerca de 15 anos atrás, não havia praticamente interesse na pesquisa em parceria com a indústria. E nas poucas parcerias, como a realizada entre PUC e Petrobras, os aspectos relacionados à PI ficavam totalmente a cargo das empresas contratantes.

Bergmann explicou que as universidades trabalhavam basicamente com duas dimensões: formar pessoas e gerar conhecimento. Transformar conhecimento em tecnologia que resulte em negócios não fazia parte dos planos das universidades. Com o desenvolvimento dos Núcleos de Inovação Tecnológica, o panorama mudou e as universidades começaram a se equipar e ampliar suas funções.

A carência de profissionais capacitados em propriedade intelectual nas universidades é um dos gargalos das políticas públicas relacionadas à inovação, considerou Beatriz Amorim Borher, da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Mas esta carência é observada também nas empresas.

O desafio é o mesmo dos dois lados, concorda Naldo Dantas, da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). A agenda empresarial é pragmática, com ênfase no controle dos custos. "É preciso similaridade na linguagem" para que indústria e universidade possam trabalhar em conjunto.

Para conhecer a experiência internacional em relação a este relacionamento, o seminário reúne especialistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, da Universidade Nacional Autônoma do México e da Universidade Hebraica de Jerusalém.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Micro e pequenas empresas não tem outra saída a não ser inovar

Não há outra saída para micro e pequenas empresas senão inovar. Essa é a palavra de ordem que abriu o Workshop Sebrae-Anpei – a primeira atividade da XIII Conferência da Anpei que acontece em Vitória (ES) até hoje, 5 de junho. Não adianta o pequeno empreendedor querer competir com grandes empresas, diz Carlos Alberto Santos, diretor técnico do Sebrae Nacional. “As grandes empresas possuem condições para investir em produtos padronizados, que vão atingir um grande número de pessoas”, diz. “É possível que a micro e pequena empresa consiga crescer e competir com as grandes, mas nem sempre esse é o melhor caminho.”

José Eugênio Vieira, superintendente do Sebrae Espírito Santo, disse que o Brasil poderia se beneficiar da inovação nos negócios de pequeno porte. “Foram as pequenas empresas que seguraram a crise financeira de 2009 no Espírito Santo”, diz. Vieira explicou que, na maioria dos casos, as grandes empresas brasileiras afetadas pela crise tinham seu capital voltado para o mercado externo. “As micro e pequenas cuidaram da demanda interna.”

De acordo com dados apresentados por Santos, o Brasil ocupa a 58ª posição no ranking de países mais inovadores do mundo. Entre os BRICs, só está à frente da Índia. Ao mesmo tempo, é um dos países que mais investem dinheiro público em pesquisa e desenvolvimento, mais que Japão e China. Contudo, o produto entre o casamento do dinheiro público e privado investido em inovação deixa muito a desejar. “Nosso setor empresarial ainda investe muito pouco”, diz Santos. O desafio então é alavancar investimentos privados, reinvestir na inovação e melhoria dos processos. “Estamos melhorando com programas de fomento e é isso que vai nos trazer produtividade e competitividade, mas não virá da noite para o dia”, diz Santos.

Mas como fazer isso? Muitas empresas brasileiras reclamam, com razão, da alta taxa de juros, muita burocracia e a carga de impostos abusiva. É muito difícil ter dinheiro em caixa para investir em inovação. “Empresários em praticamente todos os países reclamam das mesmas coisas”, diz Santos. Aqui no país, no entanto, há uma diferença. As empresas reclamam também, muitas vezes, da falta de clientes. “A boa notícia é que não existe falta de clientes no Brasil de hoje”, diz o diretor técnico do Sebrae Nacional.

De acordo com Santos, o Brasil vive um bom momento para os empreendedores. “Temos uma taxa de juros em declínio, um mercado aquecido e, principalmente, temos crédito, coisa que não tínhamos há algumas décadas.” É aí que entra a necessidade de se investir em inovação. Se o momento econômico do país é bom, os clientes existem e não faz sentido competir com grandes empresas, o que resta para as micro e pequenas? Investir em inovação, em todas as camadas do setor produtivo.

Santos dá o exemplo de uma cachaçaria artesanal que gostaria de competir com uma empresa que vende pinga industrializada. “O preço da pinga que chega ao mercado é entre 8 e 10 reais”, diz. A cachaça artesanal custa, em média, entre 30 e 50 reais. “É mais interessante o empresário investir em técnicas de inovação, buscando redução de custos, melhor relacionamento com cliente, diferenciação da marca e agregamento de valor, do que competir com o produto industrializado”, diz Santos. “O mesmo vale para um supermercado de bairro e tantos outros negócios que se aplicam nessa relação entre grandes e pequenas empresas”, explica.

domingo, 17 de março de 2013

INPI e Anpei darão curso básico da patentes, dia 28 de março, em São Paulo


Objetivo 

Apresentar uma visão atualizada dos mecanismos de proteção das criações intelectuais, enfocando o arcabouço legal ora disponível e as atribuições legais do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com ênfase na sua importância como agente estratégico no processo proteção ao conhecimento, contribuindo para a inovação e o desenvolvimento nacional.

Público Alvo

I- Corpo técnico de Empresas, Instituições Governamentais, Universidades, Centros de Pesquisa e Desenvolvimento e Agências de Fomento; II - Corpo discente e docente de Instituições de Ensino; III - Empresários; e IV - Profissionais Liberais.

Investimento

A taxa de participação é de R$ 660,00 para pessoas de empresas associadas a ANPEI e R$ 880,00 para não associados. 

Maiores Informações: 
http://pca.anpei.org.br/PresencialDetalhes.asp?TurmaID=204

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

INPI e Anpei assinam acordo para fortalecer cultura de PI no Brasil

O presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Jorge Avila, e o secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Naldo Dantas, representando o presidente da Anpei, Carlos Eduardo Calmanovici um acordo de cooperação técnica entre as entidades, durante uma Workshop sobre o tema, na sede do INPI, no Rio de Janeiro.

Esse acordo de cooperação técnica tem como objetivo principal fortalecer a cultura da proteção do conhecimento; da transferência de tecnologia e de Propriedade Industrial (PI). Promoverá um melhor entendimento e uso do sistema de PI como fator estratégico à inovação tecnológica, por parte das empresas brasileiras, dos gestores de tecnologia, de representantes do governo e das instituições parceiras.

O INPI, no âmbito do Observatório, e a Anpei irão realizar atividades baseadas em monitoramento, mapeamento e prospecção tecnológica, a fim de gerar informações estratégicas para o aumento da competitividade das empresas brasileiras. Tal atividade fortalece a inserção da PI como ferramenta de estímulo à inovação tecnológica na agenda política do País, visando  à elaboração e implementação de políticas de governo voltadas para o incentivo à competitividade  de organizações brasileiras.

Essa parceria irá propiciar a devida capacitação e apoio aos técnicos da Anpei nos processos de gestão do esforço inovador das empresas nacionais, através do EducAnpei, programa criado pela  Associação,  que oferece uma agenda de cursos e workshops para capacitação de profissionais  para que estes obtenham desempenho qualificado nas atividades relacionadas à inovação.

Em 2013, será lançado o  projeto de Rotas de Desenvolvimento Profissional, cursos  agrupados e correlacionados que permitem ao profissional, de acordo com sua experiência e o momento de sua carreira, especializar-se em determinados temas de inovação. Uma dessas Rotas terá como conteúdo principal a Gestão da Propriedade Intelectual e a parceria com o Instituto virá viabilizar esta rota, por meio do desenvolvimento e aplicação de todo este conteúdo.

Fonte: http://www.inpi.gov.br/portal/artigo/inpi_e_anpei_assinam_acordo_para_fortalecer_cultura_de_pi_no_brasil

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Patentes devem ser vistas como oportunidade de negócios, afirma especialista


O processo de inovação almejado por muitas empresas deve começar pelo uso de patentes já registradas. A afirmação é de Paul Germeraad, presidente do Intellectual Assests, um dos escritórios norte-americanos mais renomados de consultoria em gestão, integração de negócio e pesquisa e desenvolvimento (P&D). O especialista esteve reunido, nesta terça-feira (12), com empresários durante a 12ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica.

De acordo com Germeraad, as pessoas devem começar a olhar as patentes como oportunidade de negócios. “A patente não é um documento legal que impede o uso de um processo. Ela é um registro que ensina como desenvolver um determinado produto ou técnica”, afirmou. Como exemplo de boa oportunidade, ele citou a fabricação de carros elétricos.

Esse mercado no Brasil ainda é pouco explorado. Das 10 mil patentes registradas em todo o mundo, apenas oito processos são brasileiros. “Diversas técnicas foram criadas por que não utilizá-las? É muito difícil e caro desenvolver um produto do zero”, avaliou o consultor.

O crescente número de brasileiros na classe média, segundo o presidente do Intellectual Assests, significa oportunidade para o desenvolvimento de produtos tecnológicos. “A China soube aproveitar o momento dela. Com muita oferta de compra, eles pegaram processos já prontos para vender seus produtos”, contou. “Quando começaram a dar lucro eles investiram esse recurso em pesquisa para desenvolver sua própria indústria e hoje são líderes em alguns mercados.”

Como dica para a inovação das empresas brasileiras, Germeraad sugeriu mercados com forte tendência de expansão, como o de produtos wi-fi. Ele falou aos empresários para utilizarem os escritórios mundiais de patentes como pesquisa de mercado.

Entre as vantagens da estratégia do empresário caronista, como ele denominou, está o baixo risco de perder investimentos e a certeza da criação de produtos e processos inovadores. “Ela é uma maneira mais sustentável. Você vai desenvolver produtos já existentes na vida do consumidor. Se criar um produto que ninguém nunca viu a chance de perder dinheiro é muito grande”, explicou.

O encontro do consultor americano com empresários brasileiros aconteceu durante a conferência da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). O evento foi realizado em Joinville (SC).

Fonte: http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1986:patentes-devem-ser-vistas-como-oportunidade-de-negocios-afirma-especialista-&catid=1:latest-news

XII Conferência Anpei registra público recorde em Santa Catarina


A XII Conferência Anpei terminou nesta quarta-feira (13/06) em Joinville, Santa Catarina, registrando um número recorde de participantes em relação a conferências passadas. Foram 1.894 pessoas nos três dias de evento, a maioria representantes de empresas localizadas no Estado catarinense.

Entre os participantes da XII Conferência, 41% eram de empresas, 6% de instituições científicas e tecnológicas e 5% de agências e órgãos de governo; 21% não responderam sobre o perfil de sua instituição e 27% responderam “outros” no formulário de inscrição. Em relação a origem por Estados, a grande maioria era de Santa Catarina: 1.280 dos 1.894 participantes são catarinenses. Em segundo lugar ficou o Estado de São Paulo, com 210 participantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 111.

Carlos Calmanovici, presidente da Anpei, destacou a participação dos parceiros locais para o sucesso do evento. “Para sermos bem sucedidos, é essencial trabalhar com parceiros locais de altíssima qualidade e o caso de Joinville foi emblemático”, afirmou. “É gratificante ver o quanto Santa Catarina se mobilizou, a Anpei parabeniza o Estado por esse engajamento na Conferência”, completou Guilherme Marco de Lima, vice-presidente da Anpei e coordenador geral da XII Conferência.

Calmanovici também ressaltou o trabalho dos Comitês Temáticos da Anpei, que realizaram plenárias na XII Conferência sobre os temas propriedade intelectual, indicadores de ciência, tecnologia e inovação e parceria entre instituições científicas e tecnológicas e empresas. “Os painéis foram espetaculares, demonstram que os associados se apropriaram efetivamente da Anpei, e propiciaram discussões de alto nível com resultados claros”, apontou.

Ele falou ainda sobre os 35 cases apresentados durante a XII Conferência Anpei. “Foram surpreendentes a qualidade e densidade das inovações apresentadas. A inovação do Brasil está aí, pudemos ver como ela ocorre na prática”, disse.

Por fim, Calmanovici enumerou os gargalos que persistem no sistema de inovação brasileiro, que foram citados na Carta de Joinville, documento final que traz um resumo das principais discussões travadas na XII Conferência e sinaliza uma agenda para a política pública, empresas e instituições científicas e tecnológicas.

“Formação de recursos humanos, acesso a biodiversidade, a partilha dos royalties do pré-sal e recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) foram assuntos discutidos na Conferência de 2011, em Fortaleza, e são questões que avançaram muito pouco desde então”, apontou.

O executivo fez um convite para uma mobilização máxima em torno desses pontos, para garantir que evoluam. “Sem essa evolução, não haverá geração de riqueza a partir do pré-sal ou da biodiversidade para ninguém”, acrescentou.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Na conferência da Anpei, FIESC defende inovação para a competitividade


 Durante a abertura da XII Conferência da Anpei, em Joinville, o presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, falou sobre o engajamento da indústria e do Sistema FIESC na batalha pela competitividade. "Estamos engajados pela competitividade porque é por meio dela que podemos gerar receita para o governo, aumentar o valor dos salários dos trabalhadores e contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos", disse ele. O encontro se iniciou nesta segunda-feira, dia 11, e seguirá até quarta-feira, dia 13.

Côrte destacou algumas das ações do Sistema FIESC voltadas à elevação da competitividade como a implementação até 2013 dos Institutos SENAI de Tecnologia e Inovação e os projetos de pesquisa aplicada em processos e produtos, por meio de editais e outras iniciativas. Desde 2005, foram captados R$ 6,7 milhões no edital SENAI SESI de Inovação, para o desenvolvimento de 16 projetos. Por meio do SESI, a inovação está voltada à resultados sociais, com o foco, para os próximos anos, em redução de acidentes de trabalho; melhoria do nível de escolaridade dos trabalhadores da indústria e do índice de atividade física. Possui equipe e metodologia própria e investe 0,64% do orçamento anual em pesquisa, desenvolvimento e inovação (cerca de R$ 3 milhões). O IEL/SC captou, em 2011, R$ 16,4 milhões para investimento em inovação nas indústrias envolvidas nos projetos.

A Anpei estima a participação de aproximadamente 1.500 pessoas, entre representantes de empresas privadas, profissionais da área de inovação que atuam em institutos de pesquisas, agências de fomento e órgãos públicos federal, estaduais e municipais. O tema central deste ano é "Inovar Agora: Competição Global e Sobrevivência Local". Entre os destaques do evento estão quatro palestrantes internacionais, um workshop sobre oportunidades de inovações para micro e pequena empresa, além de apresentações de exemplos de inovações desenvolvidas por empresas e institutos de pesquisas.

Na parte da manhã desta terça-feira (12), segundo dia de evento, começam as palestras internacionais. A primeira, proferida por Paul Germeraad, presidente da empresa americana Intelectual Assets, tem como tema "Propriedade Intelectual: oportunidades de negócios com tecnologias não patenteadas". Logo em seguida, a economista Annalisa Primi, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aborda o assunto "Indicadores de desempenho e referências comparativas de inovações em países emergentes e no Brasil". Antes de cada palestra, há apresentações de exemplos de empresas brasileiras que possuem projetos relativos aos temas abordados que, no caso, são propriedade intelectual e indicadores, respectivamente.

A principal palestra internacional está reservada para o período da tarde. O canadense Don Tapscott, professor-adjunto de Administração de Negócios da Joseph L. Rotman School of Management, da Universidade de Toronto, fala sobre os "Desafios do mundo contaminado pela inovação e pela globalização". Tapscott é presidente do Moxie Insight, um grupo interdisciplinar de estudos sobre inovação e é considerado uma das principais lideranças mundiais em relação à inovação, mídia e os impactos sociais e econômicos da tecnologia. Ele é autor de mais de 20 livros sobre o tema inovação.

Na sequencia, será realizado o workshop "Investimentos privados de risco com foco em inovações", que mostra as diversas formas de financiamento da inovação, como venture capital, private equity, seed capital e rede de investidores anjos. Já o BNDES e a Finep apresentam o workshop "Investimentos públicos de risco: BNDES e Finep", com as opções de investimentos públicos de risco. Por fim, são destacados os casos de inovações da WEG, Whirpool e Magnetti Marelli-Cofap, que são aderentes ao tema da conferência.

Na quarta-feira (13), último dia da XII Conferência Anpei, tem destaque os projetos inovadores de empresas e instituições de pesquisa. As apresentações dos cases, que acontecem simultaneamente em quatro salas diferentes no período da manhã e da tarde, permitem o compartilhamento de conhecimento e de práticas e a difusão da cultura de inovação. Nesta data, os participantes podem conhecer detalhadamente 32 dos 38 casos selecionados pelos organizadores da conferência. Os outros seis estão sendo mostrados em sessões plenárias e também como ilustração das palestras internacionais.

Entre as vantagens para as empresas e instituições que apresentam o projeto inovador estão a possibilidade de fazer uma reflexão sobre suas práticas, interagir com os profissionais da área, e receber um feedback, prática que reforça a importância da boa gestão da inovação. Para o participante, o principal benefício é receber a informação diretamente do desenvolvedor do projeto.

A última palestra internacional acontece entre as duas sessões de apresentação dos cases. Ministrada por Gennaro Gamma, gerente sênior de Tecnologia da Fundação de Pesquisa da Universidade da Georgia Corporation (USA), trata do tema "Parceria Universidade - Empresa - catalisador de inovações locais, nacionais e globais". Com 12 anos de experiência em transferência e comercialização de tecnologia, Gamma negociou mais de 150 contratos de licenciamento em vários ramos da indústria. O encerramento oficial da XII Conferência Anpei contará com a participação do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

Para a realização da XII Conferência, a Anpei conta com o apoio de parceiros como a Prefeitura de Joinville; o Parque de Inovação Tecnológica de Joinville e Região (Inovaparq); as universidades Federal de Santa Catarina (UFSC), do Estado (Udesc), da região de Joinville (Univille); além do Instituto Católico, vinculado à Pontifícia Universidade Católica (PUC). Também estão na relação de apoiadores a Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme), a Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) e a Fundação Softville Incubadora Tecnológica.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Santa Catarina vai discutir política para inovação na XII Conferência Anpei


Santa Catarina, palco da XII Conferência Anpei, tem uma economia bastante diversificada, com destaque para os setores metal-mecânico, cerâmico, têxtil e para sua agroindústria. A inovação tem sido preocupação cada vez maior das empresas catarinenses, mas o Estado quer ampliar a cultura da inovação. Por isso, o governo catarinense aproveitou a realização do evento da Anpei para, de forma concomitante, fazer sua Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. A XII Conferência Anpei e a Conferência Estadual serão realizadas entre os dias 11 e 13 de junho, no Complexo Centreventos Cau Hansen, em Joinville, Santa Catarina.

“Com o acirramento da concorrência internacional, a inovação ganhou importância ainda maior para garantir a competitividade e o crescimento sustentável das empresas”, afirma Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), uma das entidades apoiadoras da XII Conferência Anpei. “Inovar tornou-se, de fato, uma questão de sobrevivência, como a Anpei destaca, de forma apropriada, no tema da XII Conferência”, acrescenta.

“Estamos dando a máxima importância para a XII Conferência e a Conferência Estadual porque nosso foco, no que se refere à política de ciência e tecnologia, é a inovação”, destaca Sergio Gargioni, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc), também apoiadora da XII Conferência Anpei. “Somos um Estado bastante industrializado, temos bons exemplos de empresas que investem regularmente em inovação, que são vistas como referência, e não se pode falar em inovação sem falar de indústria”, completa.

“A estratégia da indústria brasileira para enfrentar os produtos asiáticos não pode ser por meio de preços baixos. Com inovação, as empresas fortalecem suas marcas, aumentam a lucratividade e conquistam vantagens estratégicas para manter e ampliar sua participação no mercado”, aponta Côrte. Ele lembra ainda que várias pesquisas apontam que as empresas que inovam contratam os melhores profissionais, pagam melhores salários, conseguem manter os profissionais em seus quadros por mais tempo e aumentam as chances de exportar seus produtos.

Na avaliação do presidente da Fiesc, as indústrias catarinenses estão mais atentas à questão da inovação. “Em pesquisa realizada pela Fiesc no final do ano passado, 90% das empresas responderam que investiram em atividades inovadoras em 2011. Em 2009, esse número era de 77% e em 2008, de 72%”, conta.

“O Sistema Fiesc elegeu como foco de seu trabalho a competitividade da indústria. Entendemos que para chegar lá são necessários consistentes investimentos em educação e inovação, e a XII Conferência Anpei está totalmente alinhada com essa premissa de nossa gestão, constituindo uma oportunidade única para que nossas empresas conheçam melhor e passem a incorporar a cultura inovadora”, conclui.

Para o presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, a realização da Conferência Estadual simultaneamente à XII Conferência Anpei é uma oportunidade única dos atores locais conhecerem as práticas das empresas e as políticas nacionais para apoiar a inovação. “Haverá um afluxo grande de empresas importantes do País todo, e dificilmente teríamos como acompanhá-las, saber do andamento de seus programas de inovação, se não fosse a realização da XII Conferência Anpei em Joinville”, afirma. “Além disso, os temas que serão tratados nas conferências são da preocupação do dia a dia do empresário”, complementa.

A Conferência Estadual de C,T&I de Santa Catarina é realizada regularmente. “É uma oportunidade de revisar nossa política, ver se nossos instrumentos estão adequados, ouvir a comunidade científica e empresarial. Ao mesmo tempo em que a Anpei discute nacionalmente a inovação na indústria, discutiremos a política de C&T no Estado de Santa Catarina, que tem como foco a inovação”, ressalta.

As palestras constantes da programação da XII Conferência Anpei serão aproveitadas pela Conferência Estadual. “Teremos discussões específicas algumas particularidade de Santa Catarina”, explica. “Vamos fazer coincidir as agendas das conferências para não haver muitas discussões paralelas. É um ganha-ganha”, acrescenta.

No encerramento, dia 13 de junho, haverá uma sessão específica de fechamento da Conferência Estadual, com apresentação de um documento final que agrupe todas as sugestões para aprimorar a política de C,T&I do Estado.

Mais informações e inscrições no site oficial: http://www.anpei.org.br/xiiconferencia/

quinta-feira, 29 de março de 2012

Selo Anpei de Empresa Inovadora

A XII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica acontecerá em Joinville, Santa Catarina, de 11 a 13 de junho de 2012

Conheça o Selo Anpei de Empresa Inovadora

Em outubro de 2008 foi lançado o Selo Anpei de Empresa Inovadora que visa reconhecer e identificar empresas que investem na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil. As empresas que possuírem o Selo Anpei de Empresa Inovadora serão prontamente reconhecidas pelo valor e pela importância dados à inovação tecnológica.

O grande diferencial desse reconhecimento é que ele vem respaldado pela credibilidade de uma instituição séria e atuante como a Anpei. Espera-se que o Selo Anpei de Empresa Inovadora se torne fator indutivo para o aumento do número de empresas interessadas em pertencer ao importante, estratégico e competitivo grupo de empresas que fazem Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Brasil.

Em julho de 2011, a Anpei aprimorou os critérios de avaliação do Selo Anpei de Empresa Inovadora. Agora o Selo trará ainda mais assertividade para as empresas associadas que investem e gerenciam constantemente seu esforço em inovação. Tudo isto para auxiliar sua empresa a conquistar o protagonismo de inovação no mercado.

Critérios de avaliação:

O novo processo de avaliação foi dividido em 5 pilares de suporte à inovação, sendo que para cada pilar a empresa avaliada deve relatar determinadas práticas e resultados que serão analisados.

Comprometimento com a Inovação: Investimento por parte da empresa em inovação, tanto na parte humana quanto na financeira e estratégias adotadas para alcançar estes objetivos.

Resultado da Inovação: Rentabilidade atingida através dos processos inovadores na empresa.

Sucesso de Mercado: Faturamento e reconhecimento de mercado vindo de produtos desenvolvidos através de inovação.

Cultura de Mudança: Empresa com práticas instituídas para promover a diversidade dos perfis profissionais em sua equipe de funcionários.

Colaboração: Desenvolvimento de parcerias com instituições de inovação que resultam em produtos e serviços desenvolvidos em colaboração.

A avaliação é realizada num período de três anos com atualização anual sobre os dados de PD&I.

Receberá o Selo Anpei de Empresa Inovadora a empresa associada da Anpei que obtiver acima de 500 pontos no sistema de avaliação. Alem disso receberá um relatório com os pontos obtidos e potenciais pontos de melhoria para alcançar a excelência em gestão de inovação.

Avaliação mais assertiva:

O uso de técnicas qualitativas e quantitativas, tanto para coleta quanto análise de dados, permitem estabelecer conclusões mais significativas sobre condutas e formas de atuação em diferentes contextos.

Para cada critério, seja ele qualitativo ou quantitativo, existem práticas associadas que são verificadas para comprovação da eficácia do critério.

Em função da importância de cada prática, essa tem um peso que irá impactar na pontuação final do critério.

De posse de todos os dados será computado o resultado final.

Esse resultado é composto por 60% de critérios quantitativos e 40% de critérios qualitativos, fornecendo um valor médio que dimensionará o esforço de inovação da empresa. Estas informações permitem que a empresa avaliada execute ciclos internos de aperfeiçoamento de sua gestão.

Para que seja feita a avaliação que qualifica a empresa ao uso do Selo Anpei de Empresa Inovadora, primeiramente, a empresa precisa ser associada da ANPEI.

Maiores Informações: 
http://www.anpei.org.br/seloanpei/.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

XII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica será realizada em 2012 em Joinville

 
ANPEI

Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras está anunciando oficialmente a realização, em Joinville, Santa Catarina,  da XII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica que  acontecerá de 11 a 13 de junho de 2012. O evento tem se tornado uma referência no debate dos grandes temas nacionais ligados à inovação, atraindo cada vez mais interessados.

A região de Joinville é considerada um dos grandes pólos de desenvolvimento e inovação no Brasil, comportando empresas de avançada tecnologia e altamente competitivas internacionalmente, o que pesou na decisão dos dirigentes da Anpei por realizar a XII Conferência no município, dotado de infraestrutura suficiente para abrigar o grande número de participantes desse evento. Na última edição, realizada em meados deste ano, em Fortaleza, participaram  nada menos que 1.700 pessoas, do Brasil e do exterior, entre líderes empresariais, pesquisadores, cientistas e técnicos de universidades, empresas e governos. Em meio aos debates realizados, constatou-se a importância da adoção de inovações e da divulgação constante e sistemática das práticas inovadoras por parte das empresas para a necessária modernização do parque industrial e produtivo nacional.

O entendimento tirado do último encontro foi o de que só apostando e investindo na inovação as empresas brasileiras poderão sobreviver e se tornar protagonistas num mundo altamente competitivo e globalizado, com barreiras de acesso aos mercados de produtos com elevado valor agregado. Essa constatação é ainda mais verdadeira quando a economia mundial passa pela redução do ritmo de crescimento, e a exportação a preços subsidiados para países com mercado pujante como o do Brasil é uma solução, ameaçando inclusive a sobrevivência da indústria local. Dai inovar e sobreviver é uma prioridade ainda mais pungente. Em razão dessas conclusões, o tema escolhido para esta XII Conferência será “Inovar Agora: Competição Global e Sobrevivência Local”.

Devem participar da XII Conferência empresas de todos os portes, desde os grandes grupos, passando pelas médias, pequenas e micro empresas. Além das discussões e abordagens das seções plenárias, serão realizadas seções paralelas onde casos bem sucedidos serão apresentados pelos próprios executivos que efetivaram a inovação. Essa pratica é única e própria das conferencias Anpei e demonstraram ser a forma mais adequada e testemunho vivo e útil na transmissão das melhores pratica e divulgação do conhecimento tácito junto ao setor produtivo. Comprovadamente esse é um dos pontos altos das conferências Anpei.