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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

As vantagens da Marca Coletiva

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) entregou, no dia 16 de setembro, o certificado de Marca Coletiva à Associação dos Agricultores Familiares Produtores de Morango de Nova Friburgo (Amorango). No evento, foi discutida a vantagem social e econômica da Marca Coletiva, além de um novo projeto na área para a região do Alto Camaquã, que inclui seis municípios do Rio Grande Sul produtores de lã, madeira, couro e outros produtos.

Fonte da Imagem: INPI
Pablo Regalado, da Diretoria de Marcas do INPI, explicou que Marca Coletiva é a identificação de produtos ou serviços produzidos por membros de uma determinada associação ou cooperativa. O pedido deve ser feito sempre por essa entidade representativa.  Entre as vantagens da Marca Coletiva, estão a redução dos gastos com propaganda e marketing e a facilidade de entrada em novos mercados.

Segundo Fernando Hottz, produtor e presidente da Amorango, o produto identificado pela Marca Coletiva ganha maior credibilidade do mercado e, com o tempo, dos consumidores, o que facilita a comercialização.

O Sebrae apoiou a Associação, que já conta com 18 famílias, no processo de criação da Marca Coletiva e, atualmente, atua dando suporte para que a Amorango possa seguir com seu trabalho. “Há, anualmente, encontros técnicos com todos os membros da Associação, em que são apresentadas novas tecnologias de produção”, conta Márcia Moreira, representante do Sebrae.

O INPI concedeu até hoje 85 Marcas Coletivas, sendo 69 brasileiras e 16 estrangeiras. De 2010 até o momento, houve um aumento de 39% nos pedidos. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

INPI concede marcas coletivas para vinhos gaúchos e catarinenses

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) oficializou nesta terça-feira, 23 de julho, o registro de marcas coletivas para o Consórcio de Produtores de Espumantes de Garibaldi (CPEG) e para a Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude (ACAVITIS). Ambos apresentaram o regulamento de utilização contendo as condições e proibições de uso das marcas.

A marca de Garibaldi protege, especificamente, vinhos e bebidas alcoólicas, enquanto a catarinense está relacionada à assessoria, consultoria e informação sobre o vinho e suas características.

Vale lembrar que a marca coletiva é capaz de agregar valor não somente ao produto ou serviço mas, sobretudo, aos membros da coletividade titular do registro. É uma das opções para associações que buscam proteção de seus produtos: a outra é a Indicação Geográfica, com suas duas variações (Indicação de Procedência e Denominação de Origem).

Garibaldi produz espumantes desde o início do século XX e, no início da década de 1980, mais de 90% dos espumantes produzidos no Brasil vinham deste município do Rio Grande do Sul. Criar o CPEG foi uma alternativa para reunir as vinícolas em torno de uma marca em comum e, assim, buscar  maior competitividade no mercado.

Em Santa Catarina, os vinhedos localizados entre 900 e 1400 metros acima do nível do mar produzem uvas que são utilizadas na elaboração dos vinhos finos de altitude. A ACAVITIS agrega dezenas de vinícolas e representa cerca de 300 hectares de vinhedos plantados. O objetivo é reunir associados que zelem pelo alto padrão de qualidade na produção dos vinhos de altitude.