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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Nos EUA, Apple tenta banir sete smartphones da Samsung

Após vencer a Samsung nos tribunais e garantir uma indenização de 119,6 milhões de dólares por violação de patentes, a Apple deve voltar aos tribunais contra sua principal rival. De acordo com o site Recode, a empresa de Cupertino formalizou um pedido à Justiça dos Estados Unidos para proibir a venda de sete smartphones da Samsung no país. A maioria dos aparelhos citados não está mais no mercado, mas uma eventual decisão favorável à Apple pode abrir um precedente para que versões mais recentes dos produtos da fabricante sul-coreana sejam banidos por usarem recursos similares.

Entre os aparelhos que estão na mira da Apple estão o Galaxy Nexus (parceria com o Google), Galaxy S II (e suas versões Epic 4G Touch e Skyrocket) e o Galaxy S III. Modelos mais recentes lançados pela empresa, como o Galaxy S5, não foram apontados pela Apple como itens que violam patentes — confira a relação completa na lista abaixo.

“A Apple vai sofrer danos irreparáveis se a Samsung continuar a usar recursos que infringem patentes. Indenizações não fazem a compensação necessária”, diz documento da Apple. A solicitação pede ainda que as vendas de qualquer novo aparelho da Samsung que infrinja patentes seja proibida.

No início de maio, a Apple venceu a Samsung em um processo de patentes no tribunal de San Jose, na Califórina. A Justiça entendeu que a fabricante sul-coreana infringiu patentes ao adotar recursos como o corretor automático de texto e a ferramenta que permite deslizar o dedo sobre a tela para desbloquear o aparelho. Na ocasião, a Apple também foi condenada a pagar 158.400 dólares por infringir uma patente de software da Samsung.

Não é a primeira vez que a Apple tenta banir produtos da Samsung das lojas americanas. Segundo o Recode, dois pedidos da empresa foram rejeitados pelo tribunal de San Jose nos últimos anos.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Os efeitos silenciosos das patentes

É comum escutar que a aplicação dos direitos oriundos das patentes não é eficaz, principalmente no Brasil. Isso faz com que muitos usuários do sistema de proteção por patentes concluam que há expressivo investimento tentando obter proteção de suas criações técnicas, mas sem resultados imediatos.

Essa percepção acontece porque muitos visualizam que estão usando seus portfólios de patentes apenas quando há litígios judiciais devido à confirmação da violação dos direitos. Ou seja, quando um concorrente passa a explorar tecnologia idêntica ou muito similar àquela protegida, sem a devida autorização. Entretanto, um portfólio de patentes é capaz de gerar efeitos bastante silenciosos, de difícil percepção, que provavelmente são os mais eficientes.

As patentes podem exercer sua função sem que o titular adote medidas judiciais extremas. Isso ocorre no momento em que os concorrentes simplesmente respeitam a existência de documentos de patentes válidos, evitando a exploração indevida dos produtos patenteados. Essa situação é pouco lembrada pelos titulares, mas o fato de não encontrar produtos no mercado copiando tecnologias patenteadas pode ser o indício de que o portfólio de patentes está exercendo a sua função de impedir terceiros de explorarem essa tecnologia sem o seu consentimento. Apesar da dificuldade de mensurar se um concorrente deixou de copiar uma tecnologia em respeito aos direitos de uma patente, em se tratando de algo interessante comercialmente, pode-se atribuir certa parcela de responsabilidade ao fato de a mesma estar protegida.

É comum a avaliação da exploração comercial de um produto antes de lançá-lo. Quando da identificação de documentos de patentes, ocorre a mudança de planos e até a suspensão dos projetos, visando evitar as sanções legais. Nestas situações, dificilmente os titulares das patentes sabem que suas patentes exerceram sua principal função, impedindo a exploração da tecnologia patenteada, sem o seu consentimento.

Outra situação difícil de mensurar a efetividade da aplicação dos direitos oriundos das patentes é quando há uma empresa com portfólio robusto, qualitativa e quantitativamente. Ou seja, quando a empresa protege toda e qualquer tecnologia passível de proteção, criando uma imagem de usuária do sistema de propriedade industrial. Quando se consegue atingir esse nível de exposição perante o mercado, além de adquirir um rótulo de empresa inovadora, os concorrentes passam a ter mais cautela na eventual imitação e/ou reprodução de produtos dessa empresa.

Todo e qualquer produto colocado no mercado pela empresa usuária do sistema de patentes será encarado como produto possivelmente protegido, e, consequentemente, haverá o dispêndio de tempo e investimentos para se investigar os riscos de infração. Nesta situação, dificilmente o titular dos direitos tem conhecimento de que as patentes estão impedindo ou restringindo a cópia das tecnologias patenteadas.

Uma situação inversa, cujo titular visualiza e valoriza seu portfólio de patentes mas se apresenta de forma silenciosa para a sociedade, é quando ocorrem negociações entre empresas com a venda de divisões e ativos e, complementarmente, há um portfólio de patentes protegendo as tecnologias exploradas pelas empresas.

Isto ocorreu com a venda da divisão de celulares Motorola Mobility, da americana Google, para a chinesa Lenovo. Notícias foram veiculadas informando uma negociação desfavorável à Google, já que a mesma havia adquirido a unidade há pouco menos de três anos da Motorola por cerca de US$ 12,5 bilhões e, agora, a estava vendendo por apenas US$ 2,9 bilhões.

Muitos acreditaram que havia sido um péssimo negócio. O que poucos notaram é que, nesta negociação, a Google manteve as patentes da divisão Mobility sob sua titularidade e, portanto, os direitos das tecnologias desenvolvidas e utilizadas pela unidade.

Logicamente, não estamos diante de um portfólio com poucas patentes, mas cerca de 17 mil patentes concedidas e 7 mil pedidos pendentes. Dentre esses documentos, certamente há tecnologias milionárias que valem, ou valerão, algumas vezes os valores envolvidos na negociação tida como "desvantajosa".

Assim, apesar de muitos portfólios não serem utilizados de forma litigiosa e alarmante, há casos em que sua função primordial está sendo exercida, inclusive atingindo os objetivos da forma mais adequada e eficaz possível para os titulares.

Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2014/05/12/os-efeitos-silenciosos-das-patentes/

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Foto com fundo branco agora é patente da Amazon


Uma nova patente conseguida pela Amazon nos Estados Unidos está deixando fotógrafos irados e provocando debates sobre os limites na concessão de registros de propriedade intelectual. A companhia obteve do órgão competente nos EUA a patente para seu “arranjo de estúdio” para fotografias com fundo branco.

A reposta positiva foi dada à empresa pelo escritório de marcas registradas do país (USPTO, na sigla em inglês) em março, mas o caso só foi descoberto na última semana pelo blog DIY Photography.

Os fotógrafos só não estão mais preocupados porque a patente da Amazon para um fundo branco “sem costuras” é extremamente específica.

As nove páginas do processo 8,676,045 (que podem ser vistas ao final) descrevem a posição exata e o tipo dos refletores, da câmera, o ISO correto, a abertura das lentes e outros inúmeros detalhes.

O esquema desenhado no processo, porém, foi chamado pelo site Techdirt de “muito parecido com qualquer foto de estúdio na história das fotos de estúdio”.

Já quem procurar na internet, como sugeriu o site CNET, vai encontrar ainda centenas de tutoriais ensinando como tirar fotos com fundo branco.

Na justificativa do processo, a Amazon afirma que sua técnica, diferentes das que a precederam, permite que o efeito branco seja encontrado sem ter de passar por qualquer ”retoque de imagem, pós-processamento, técnicas de ‘tela verde’ ou outros efeitos especiais de imagem e manipulação de vídeo”.

“Às vezes, sinto que o sistema de patentes é desprovido de senso comum”, reclamou ao site britânico The Register o advogado da Electronic Frontier Foundation, Daniel Nazer.

A Amazon havia entrado com o pedido em novembro de 2011 e até agora não se pronunciou sobre a razão para fazê-lo.

Na internet, fotógrafos não expressam nenhuma preocupação real de que a empresa queira garantir a proteção da sua propriedade intelectual.

Primeiro, porque seria difícil provar que alguém a infringiu apenas olhando fotografias de fundo branco. Além disso, ninguém precisa realmente copiar o esquema detalhado nas páginas enviadas ao USPTO.

O debate maior, segundo especialistas em inovação e tecnologia, é até que ponto o criticado órgão americano seguirá registrando patentes de processos simples ou já amplamente utilizados.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/amazon-consegue-patente-de-fotos-com-fundo-branco

Fonte da imagem: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/amazon-consegue-patente-de-fotos-com-fundo-branco

terça-feira, 29 de abril de 2014

União Europeia quer acabar com a guerra de patentes

O órgão regulador antitruste da União Europeia orientou que duas grandes fabricantes de smartphones parem de entrar com processos agressivos de patentes contra rivais como a Apple, buscando abrir o mercado para uma concorrência mais livre.

A Comissão Europeia repreendeu a Motorola Mobility nesta terça-feira por tomar a medida contra a Apple, esperando que a decisão interromperá a crescente onda de disputas jurídicas entre rivais que brigam por lucro no mercado global de smartphones.

O regulador antitruste da UE informou também que a Samsung Electronics deve manter a promessa de não buscar liminares contra rivais caso elas assinem um acordo de licenças.

"A chamada guerra de patentes de smartphones não deve acontecer às custas dos consumidores", disse o chefe antitruste da UE, Joaquín Almunia.

A importante decisão vai ajudar a traçar uma linha sobre a disputa que se arrasta há muito tempo entre fabricantes de smartphones e uma série de ações jurídicas tomadas por fabricantes contra rivais, sob a alegação de que seus desenhos haviam sido copiados.

Apesar de que nenhuma multa será aplicada à Motorola, uma unidade do Google, a Comissão decidiu que a companhia está errada em buscar liminar contra a Apple na Alemanha por copiar uma patente de "padrão essencial", para qual a Apple havia comprado uma licença.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/uniao-europeia-quer-acabar-com-a-guerra-de-patentes

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Apple, Pfizer e outras formam lobby contra mudanças em lei de patentes

Empresas norte-americanas com grande representatividade como Ford, Apple e Pfizer, formaram um lobby com a intenção de impedir algumas mudanças propostas no Congresso, alegando que essas mudanças impedem a proteção de algumas patentes.

Essas empresas são contra a proposta de lei que visa combater as organizações que não criam patentes e apenas compram-as, tentando pagar menos taxas do que o necessário. O grupo de empresas alega que essa proposta prejudicaria as empresas que buscam inovar constantemente.

O grupo de empresas contra esse projeto é composto por: Apple, DuPont, Ford Motor, General Electric, IBM Corp, Microsoft Corp e Pfizer.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/apple-pfizer-e-outras-formam-lobby-contra-mudancas-em-lei-de-patentes/86514/

quinta-feira, 27 de março de 2014

Microsoft e Dell acertam acordo de patentes para Android e Chrome

A Microsoft e a Dell fecharam um acordo de licenciamento de patentes, onde a Dell pagará royalties à Microsoft por utilizar o sistema operacional Android e Chrome. Nesse acordo, está em jogo outras propriedades intelectuais que serão licenciadas. A Microsoft quer que a Google também pague seus royalties pela utilização do sistema Android. Mas, por enquanto, esse desejo ainda não foi concretizado.

Outras grandes empresas, como Samsung, LG e HTC, apoiam a Microsoft em relação ao pagamento de royalties.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/microsoft-e-dell-acertam-acordo-de-patentes-para-android-e-chrome/86201/

terça-feira, 25 de março de 2014

Patentes da Apple sugerem que seu aparelho aprenda como é utilizado para economizar bateria

Duas patentes da Apple foram criadas visando a diminuição do consumo de bateria em seus aparelhos. Ambas sugerem que o consumo seja baseado no uso que o o cliente faz do seu aparelho, seja ele qual for: smartphone, tablet, notebook, etc.

A primeira patente possui uma tecnologia que permite analisar como o aparelho está sendo utilizado, quando tempo irá demorar para a sua bateria ser recarregada e o tempo que levará até a bateria ficar cheia por completo. Além disso, essa tecnologia consegue distinguir quando o celular está sendo recarregado por necessidade (bateria zerada) ou não.

A segunda patente se baseia em aplicativos que são utilizados pelo cliente e em quais deles consomem mais bateria. Essa tecnologia também busca prever o comportamento do usuário, visando garantir bateria para futuras ações desse.

Vale lembrar que todas essas tecnologias trabalham sem a intervenção do usuário. A ideia é boa, mas não há garantia de que a Apple irá disponibilizar essa tecnologia no mercado, afinal empresas de tecnologia costumam patentear suas invenções sem adotá-las efetivamente.

Fonte: http://tecnoblog.net/153503/patentes-apple-aparelho-aprenda-como-e-utilizado-economizar-bateria/

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

LG registra patentes para possíveis celulares G Pop e G2 Pop

De acordo com o United States Patent and Trademark Office, foram feitos 2 novos registros de patentes da LG. Trata-se de dois novos possíveis celulares da companhia. Segundo especulações, os celulares serão de versões coloridas. Além disso, muitos dizem que as causas para os nomes, G Pop e G2 Pop, são novos acessórios ou aplicativos para compartilhar notícias/imagens. O nome G Pop já é conhecido pelo grande público, em função dos adesivos do programa Google Glass Explorers.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/patente/51825-lg-registra-patentes-para-possiveis-celulares-g-pop-e-g2-pop.htm

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Apple registra patente de sistema para prever humor do usuário

A Apple está desenvolvendo uma tecnologia que detecta o humor e, após isso, mostra conteúdos e anúncios relacionados ao sentimento do usuário. Para que o sistema consiga saber o humor, a pessoa precisa responder os questionários (essa é a idéia inicial).

O intuito da empresa é criar, aos poucos, outras formas de descobrir o estado emocional do usuário: através dos posts nas redes sociais, das músicas e vídeos, dos aplicativos utilizados, etc. O desejo da Apple é que, futuramente, os usuários possam escolher quais aplicativos poderão ser utilizados pelo sistema e se os anúncios serão permitidos. Se quiser, o usuário também poderá desativar o sistema e escolher quais dados estarão nele.

Fonte: http://canaltech.com.br/noticia/apple/Apple-registra-patente-de-sistema-para-prever-humor-do-usuario/

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Fenafar debate propriedade intelectual e patentes no FST 2014

A propriedade intelectual como instrumento para o desenvolvimento da sociedade e da soberania dos povos e o impacto das patentes sobre o sistema de saúde e na vida de cada um. Esse é o foco da atividade promovida pela Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) “Propriedade Intelectual a Serviço da Sociedade” no Fórum Social Temático (FST) 2014, que ocorrerá entre 21 e 26 de janeiro, na capital gaúcha.

O debate será na quarta-feira (22), no Plenário Ana Terra da Câmara Municipal de Porto Alegre, às 9 horas, e faz parte do Eixo 3, Justiça Social e Ambiental. As atividades do FST 2014 estão divididas em três eixos temáticos – também o Eixo1: Crise Capitalista e o Eixo 2: Democracia.

Mais informações sobre como participar do FST 2014 no site.

Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=8&id_noticia=233768

domingo, 12 de janeiro de 2014

Justiça americana diz que Apple não violou patentes da Motorola

Uma corte de apelações norte-americana decidiu que a Apple não violou nenhuma das seis patentes da Motorola que estavam em revisão por suspeita de fraude por parte da Maçã. Inicialmente, as duas empresas tinham se encontrado em um processo no ITC (International Trade Commission) que também negou o pedido da Motorola de barrar os produtos da Apple nos portos dos Estados Unidos.

Entre as seis patentes, estavam algumas bem comuns, como um sistema criado pela Motorola que bloqueia automaticamente a tela de smartphones touchscreen quando o usuário coloca esses dispositivos no rosto a fim de atender uma chamada. Outra delas era referente à desativação de notificações de aplicativos incômodos. Nenhuma delas foi tida como violada pela Maçã na justiça norte-americana.


sábado, 4 de janeiro de 2014

Em 9 anos, o MCTI recebeu 217 pedidos de proteção de propriedade intelectual de institutos de pesquisa

O assunto da propriedade intelectual integra, cada vez mais, as atividades dos institutos de pesquisa vinculados ou supervisionados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Nos últimos nove anos, chega a 217 o número de pedidos de proteção de privilégio de propriedade intelectual feitos por essas instituições.

É o que revela levantamento da Subsecretaria da Coordenação das Unidades de Pesquisa (Scup) do MCTI, que compara o resultado, referente ao período entre 2005 e 2013, ao desempenho obtido em anos anteriores – de 2000 a 2004 –, quando foram realizados 35 depósitos no Instituto Nacional da Patente Industrial (INPI). A média anual, de 24,1 pedidos, corresponde a mais de quatro vezes a do período anterior (5,8 pedidos por ano).

A soma inclui patentes de invenção, modelos de utilidade e certificados de adição. O total do período recente aumenta para 327 depósitos se forem considerados, também, marcas, desenho industrial e programas de computador. 

O coordenador-geral das unidades de pesquisa, Carlos Oití Berbert, lembra que o avanço está relacionado à edição da Lei da Inovação (10.973), de 2004. Embora, no passado, alguns institutos tenham feito depósitos, foi a partir da nova legislação que se iniciou uma transformação interna, inclusive naquelas instituições eminentemente científicas, para as quais a matéria da invenção ou da inovação não era prioritária.

“O que ocorreu foi uma mudança de cultura entre os próprios pesquisadores, que anteriormente davam preferência à publicação de artigos e papers em revistas científicas”, reforça Oití. Outra questão que contribuiu para o novo cenário foram algumas iniciativas da subsecretaria que introduziu nos termos de compromisso de gestão (TCGs) dois indicadores: o Índice de Processos e Técnicas Desenvolvidas (PcTD) e o Índice de Propriedade Intelectual (IPIn), relacionado ao registro de patentes.

 Outro ponto a ser considerado, acrescenta, é o fato de o próprio Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional do ministério (Pacti/2007 – 2010) ter enfatizado a importância da inovação como missão dos institutos de pesquisa e previsto, em suas metas, a implantação, até dezembro de 2009, de cinco núcleos de inovação tecnológica (NITs), junto às unidades de pesquisa das regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Pesquisa da USP desenvolve material para substituir amianto

Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) desenvolveram um novo material com as mesmas qualidades e o mesmo desempenho do amianto para a fabricação de telhas. O composto reúne quantidade reduzida de fibras sintéticas – que têm preço elevado no mercado – e foi baseado na estrutura de materiais naturais como o bambu.

“Faz tempo que a indústria brasileira procura uma telha para substituir a de amianto. Fibras vegetais foram testadas, mas elas não têm durabilidade muito boa. As fibras sintéticas foram empregadas, mas com desempenho inferior às de amianto. Desenvolvemos algo que reduz o emprego de fibras sintéticas sem alterar o desempenho da telha”, disse o pesquisador Cleber Marcos Ribeiro Dias, autor do estudo sobre o emprego das fibras.

No Brasil, o amianto é usado principalmente na fabricação de caixas d'água e telhas. Pesquisadores lembram que o produto é nocivo à saúde. No entanto, representantes de empresas defendem que é possível produzir o material de forma segura, garantindo a movimentação da economia e o emprego de milhares de trabalhadores. O amianto é considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na mesma classe que o benzeno, formol e tabaco. Mais de 50 países já proibiram a substância.

Pelo menos cinco estados proíbem a extração, comercialização e o uso do amianto: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Mato Grosso. A pedido das empresas produtoras, o Supremo Tribunal Federal analisa se a proibição nesses estados é constitucional.

“Nós fizemos testes do novo composto em escala industrial e já pedimos uma patente com participação de duas empresas, uma de Leme (SP) e outra de Criciúma, que nos ajudaram na pesquisa. Os testes mostraram viabilidade na produção industrial”, disse o pesquisador.

O trabalho, feito com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi desenvolvida no projeto Cimento-Celulose, elaborado pelos professores Holmer Savastano e Vanderley John, da Poli-USP.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Universidade Federal de Alagoas abre edital para fabricante de pomada que cura verrugas do HPV

Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) coloca fim a um dos mais graves sintomas do HPV – as verrugas genitais. O trabalho, desenvolvido por quatro professores da instituição, é fruto de 12 anos de estudos e resultou na patente de uma pomada que curou 100% dos pacientes testados no Hospital Universitário (HU). Na terça-feira, 10, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) lança edital para empresas interessadas em licenciamento para exploração exclusiva do produto.
A pomada, que já despertou o interesse da indústria farmacêutica, tem como princípio ativo os taninos e utiliza o extrato vegetal do barbatimão, erva comum na flora do litoral brasileiro. O produto foi testado, durante cinco anos, em 46 pacientes do Hospital Universitário diagnosticados com alguns dos 200 tipos de papilomavírus.
Todos os investigados passaram por tratamento de dois meses e utilizaram a pomada duas vezes ao dia. A pesquisa, desenvolvida pelos professores Luiz Carlos Caetano, Pedro Accioly e Zenaldo Porfírio, em parceria com o médico Manoel Álvaro, apresentou resultado positivo já nas primeiras aplicações. “Indicamos a pomada em crianças, jovens, idosos, gestantes e até para as pessoas com imunodeficiência, como é o caso dos portadores de HIV. Todos constataram a cura do papilomavírus e, o melhor, sem recorrência da doença”, destacou Manoel.
Com apoio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), o grupo teve patente aprovada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A pesquisa também foi encaminhada aos Estados Unidos, por meio investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o que indica que pode ser a primeira patente internacional da Universidade.
Concessão com exclusividade de tecnologia protegida
O NIT lança edital para empresas interessadas na composição farmacêutica desse tratamento contra a infecção HPV, na qual são utilizados extratos de barbatimão. A contratação da empresa a ser selecionada envolve a produção e a comercialização da pomada no Brasil e no exterior.
De acordo com o edital, o licenciamento permite o direito de uso e de exploração exclusiva da criação protegida pelo NIT. A concessão de licença para a fabricação e a comercialização do produto obedece aos termos da patente PI-1004542-2, emitida pelo INPI.
As empresas interessadas devem encaminhar suas propostas de preços e os documentos necessários para a contratação à sede do NIT, situado no prédio da reitoria da Ufal, no Campus A.C. Simões, em Maceió. A entrega deve ser feita até às 14h do dia 9 de janeiro. “Após a contratação, a empresa selecionada deverá iniciar a fabricação no prazo de seis meses”, reforçou a coordenadora do Núcleo, Sílvia Uchôa.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Patente diz que Apple trabalha em computador de projeção portátil

Parece que a Apple está apostando firme em novidades tecnológicas. Após o registro dizendo que a empresa trabalha em um par de óculos de realidade virtual voltado para entretenimento, uma nova patente foi descoberta: um computador de projeção portátil.

O documento, que foi encontrado pelo site Patently Apple, informa que o computador é, na verdade, um projetor que vem com um acelerômetro e sensores de luz do ambiente e de profundidade. Combinados, eles indicam onde e como as imagens devem aparecer e os níveis de brilho e cores para o que será exibido.

Patente diz que Apple trabalha em computador de projeção portátilEssa ideia, caso saia do papel, pode dar vida a um computador praticamente livre de fios – ou com menos coisas para plugar, já que teríamos basicamente teclado, mouse e algum outro componente para conectar ao aparelho.

Vale lembrar que, enquanto a Apple não oficializar a criação desse tipo de computador, tais ideias devem ser tratadas apenas como rumores, já que muitas delas não saem do papel.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/apple/48381-patente-diz-que-apple-trabalha-em-computador-de-projecao-portatil.htm#ixzz2nruQhj1k

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Patente da Samsung revela planos de smartphone com duas telas transparentes

A Samsung pode estar planejando produzir smartphones com duas telas transparentes e sensíveis ao toque.  Os desenhos "futuristas" do dispositivo da Samsung foram encontrados em uma patente de 2013, que detalha como essas características poderiam mudar a forma com que lidamos com esse tipo de gadget. 

Possível projeto da Samsung pode se parecer com Polytron, smart transparente de empresa Taiwanesa (Foto: Reprodução/Digital Trends) (Foto: Possível projeto da Samsung pode se parecer com Polytron, smart transparente de empresa Taiwanesa (Foto: Reprodução/Digital Trends))
(Foto: Reprodução/Digital Trends)
Segundo o documento, o smartphone teria em sua traseira funções e comandos secundários, normalmente incluídos na tela principal, como botões de games, mecanismos de movimentação de arquivos e a visualização das "pastas" do sistema. O usuário manusearia os recursos com os dedos na parte de trás, vendo através do display transparente, o que permitira o acesso sem a necessidade de virar o aparelho. 

No projeto, seria possível ainda interagir com dispositivo, sensível ao toque em ambos lados, para aplicar novas formas de desbloqueio de tela e controles de vídeo.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) faz seu primeiro depósito de patente

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) fez seu primeiro depósito de patente. A ação representa uma “mudança de fase e de status em relação à proteção da propriedade intelectual da universidade”, explica o professor Tadeu Queiroz, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da instituição acadêmica.

A criação submetida à análise do Instituto, em 22 do último mês, é uma prancheta para escrita subaquática desenvolvida pelo professor Eduardo Bessa, do curso de Biologia do campus de Tangará da Serra. O produto foi elaborado por uma necessidade das atividades de pesquisa de campo, realizadas pelo docente em rios e lagoas. A inovação consiste no anexo de folhas de poliéster com duas faces de escrita à pasta. Nas folhas, os dados das investigações poderão ser acrescentados com o auxílio de um lápis comum.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Google solicitou 1,8 mil patentes somente neste ano

Desde o começo deste ano, a Google iniciou uma espécie de iniciativa para que as empresas do ramo de tecnologia disponibilizassem algumas de suas patentes que trabalham com código aberto. Contudo, ao que parece, a companhia não está mais tão motivada em ser tão “mão aberta” em relação às suas tecnologias.

Isso está sendo discutido na internet pelo simples fato de que, em 2013, a gigante da Mountain View registrou 1,8 mil patentes. Além de isso ir contra as últimas ações da empresa, o comportamento da Google era bem diferente neste quesito — um exemplo é que, no ano de 2007, apenas 38 documentos foram registrados, representando um crescimento bem expressivo em um espaço de tempo relativamente curto.

Uma proteção daquelas bem grandes
Por conta deste aumento no número de patentes, a Google passou a ser no máximo a quarta companhia com mais registros nos Estados Unidos, atrás de empresas como a IBM e Microsoft. Ainda de acordo com os boatos, parece que o Big G está fazendo isso para proteger o Android de possíveis processos ou de cópias feitas por qualquer um de seus concorrentes.

Dessa maneira, o total de “papeis” que a Google possui ultrapassa a marca de 50 mil registros — a média diária é de 10 pedidos enviados ao órgão de patentes dos Estados Unidos. Uma boa parte disso veio da divisão mobile da Motorola, quando ela foi comprada pela gigante de Mountain View (para ser mais específico, 24 mil registros de diferentes tipos).

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/google/47748-google-registrou-1-8-mil-patentes-somente-neste-ano.htm#ixzz2mT0DhpLW

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pesquisa analisa depósitos de patente para câncer no mundo

Empresas norte-americanas e europeias são os principais depositantes de pedidos de patente para tratamento de câncer no mundo, enquanto as asiáticas têm maior presença nos pedidos relacionados a tecnologias para diagnóstico e prevenção da doença. 

A conclusão é de estudo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em parceria com a Fiocruz para traçar o panorama das tecnologias relacionadas a câncer de mama, de pulmão, de próstata e de útero, e os principais depositantes das respectivas patentes. O levantamento partiu da classificação de 2.916 documentos de patente de 2001 a 2011, obtidos em base de dados internacional.

Dos documentos analisados, apenas 91 foram depositados no Brasil, sendo a maioria dos pedidos de patentes feitos por instituições estrangeiras para os quatro tipos câncer. Poucos são de instituições brasileiras: um é da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para o câncer de mama; outro é da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para câncer de próstata; e um terceiro da Universidade Federal de Uberlândia, em parceria com a Fundação de Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), também para câncer de próstata.

De acordo com análise do Observatório Tecnológico (OBTEC) – área do INPI que conduziu a pesquisa –, os poucos pedidos de patente depositados por residentes no Brasil não constituem indicador de falta de atividade de P&D em câncer no País. Para compreender a extensão total da P&D na área, seria necessário avaliar os artigos científicos brasileiros, o que está fora do escopo da pesquisa, apresentada em novembro na conferência Patent Statistics for Decision Makers (PSDM), no Rio de Janeiro.

As atividades do Observatório Tecnológico do INPI visam à geração de conhecimento através do levantamento e análise sistemáticos das informações contidas nos documentos de propriedade industrial, a fim de fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas. Esse conhecimento é gerado a partir de estudos de monitoramento tecnológico, desenvolvidos em parceria com diversos agentes do sistema nacional de inovação.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CCJ aprova mudanças nas regras de manutenção de patentes

Com o objetivo de estimular a competição entre os agentes econômicos, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (27) projeto de lei do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que institui uma nova fórmula de cálculo do valor da chamada retribuição anual, o custo das empresas com a manutenção de patentes. A proposta (PLS 689/2011) também revoga um dispositivo da Lei 9.279/1996, que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, para eliminar o que o autor considera demasia no prazo de proteção da patente.

O projeto estabelece que o valor da retribuição será progressivo durante o prazo de vigência da patente. Seu cálculo se dará pela multiplicação do valor previsto para o terceiro ano da data do depósito pelo número de anos decorridos. Sistema semelhante adotado pela Alemanha reduziu para oito anos o tempo de vida médio de uma patente.

Hoje, o prazo de proteção de patente no Brasil é de 20 anos após a data do depósito. A cobrança de um custo maior para a manutenção da patente, a partir do terceiro ano, visa evitar condutas abusivas, como destaca o relator da matéria, senador Gim (PTB-DF). Segundo ele, a elevação progressiva da taxa será um mecanismo eficaz e inteligente para capturar a verdadeira intenção do agente econômico.

A elevação progressiva, conforme Gim, funcionará como desestímulo da prática de manter o registro por 20 anos apenas para impedir que o conhecimento caia em domínio público e possa ser utilizado por outros empresários e consumidores.

O projeto prevê ainda a integração do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). O objetivo é assegurar maior eficiência nas outorgas de registro, em benefício dos que demandam atendimento nessa autarquia.

O projeto segue para exame pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), nesta última em votação terminativa.

Fonte: Agência Senado