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sábado, 27 de julho de 2013

Com a nanotecnologia, produtor tem equipamento de baixo custo para irrigação

Uma nova tecnologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros responderá perguntas recorrentes de produtores rurais sobre quando irrigar e o volume de água a ser utilizada. Os estudos ajudarão o consumidor a controlar o uso dos recursos hídricos em tempo de escassez.

O sensor batizado por tensiômetro de diedro mede a força com que a água é retida no solo e indica o momento certo da irrigação. O equipamento não requer manutenção de funcionamento e poder ser utilizado no campo, em laboratório e em jardinagem.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Adonai Calbo, responsável pela criação do sensor, ao irrigar as plantas de forma adequada o produtor rural pode ter uma economia de até 40% no consumo.

“Cada tipo de planta exige uma quantidade de água. Atualmente, o produtor vai muito pelo instinto, mas água em excesso pode levar à falta de oxigênio na raiz da planta e ainda causar doenças. Quando é irrigado em menor quantidade, a água pode ficar retida fortemente no solo, inibir o crescimento e reduzir a produtividade”, diz Calbo.

O equipamento também tem uso doméstico ao medir a necessidade de água em vasos de plantas. Dessa forma, o tensiômetro impedirá o excesso de irrigação, evitando que ocorra no ambiente a proliferação de mosquitos da dengue.

O sensor já foi patenteado e despertou o interesse da indústria agrícola. O produto está em fase de desenvolvimento para ser comercializado até o final do ano. Segundo o empresário Luis Fernando Porto, parceiro nesta tecnologia com a Embrapa, o equipamento será vendido por até R$ 15.

“A empresa licenciou a patente por ser um produto que não existe no mercado brasileiro nem no [mercado] mundial. É uma inovação tecnológica. O produto não precisa de pilha, só colocar em cima do solo que terá a leitura do quanto a água está retida no solo. O produtor utilizando esse sensor vai saber exatamente qual o momento de irrigar, quando aquele solo está precisando de água”, explicou Luis Fernando.

Uma empresa internacional também tem contrato de transferência de patente do sensor. A vantagem do controle de irrigação independe do clima da região em que será utilizado. Ele regula tanto o excesso, em tempos de chuva, quanto a falta, em época de estiagem. “É uma ferramenta de baixo custo e pode entrar na cultura do agricultor que não tem o hábito de controlar a quantidade de água na irrigação”, ressaltou o empresário. Segundo ele, o equipamento é adequado de acordo com o tipo de solo e da planta cultivada.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Nanotecnologia brasileira para exportação


A nanotecnologia brasileira chegou ao exterior, e poderá, em breve, se instalar definitivamente no mercado estrangeiro. A Nanox S.A., empresa que já recebeu, via Subvenção Econômica, apoio de cerca de R$ 2,5 milhões da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), exporta materiais bactericidas inorgânicos e traça como próximo passo abrir uma filial nos Estados Unidos, onde está parte dos clientes.

Vencedora brasileira do Prêmio FINEP  de Inovação em 2007, a Nanox recebeu o reconhecimento do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) pelo trabalho de produção de materiais para o mercado de plásticos. A aplicação da tecnologia dos antimicrobianos, foco de pesquisa da empresa está, principalmente, nas embalagens plásticas para alimentos. Além disso, a nanotecnologia comercializada se mostra presente nos produtos de linha branca, bebedouros, equipamentos odontológicos e carpetes.

A empresa, que tem sede em São Carlos (SP), nasceu da ideia de três amigos no Instituto de Química da Unesp de Araraquara. A Nanox foi a primeira companhia brasileira a exportar nanotecnologia, e é líder no mercado nacional.

Fonte: http://www.finep.gov.br/imprensa/noticia.asp?cod_noticia=3130