terça-feira, 1 de novembro de 2011

5 patentes inusitadas que você sequer imaginava que existiam

O mundo das patentes traz invenções ainda mais intrigantes do que aquelas retratadas em canais de televisão especializados na venda de cortadores de legumes supersônicos e canetas que poderiam ser usadas em missões espaciais da NASA.


Instância máxima da propriedade intelectual, a patente é uma espécie de título de propriedade que protege a mística figura do inventor, aquele que possivelmente gastou tubos em dinheiro com experimentos e tentativas frustradas antes que uma invenção esteja firme e forte para ser levada ao público comercial.


Um passeio pela internet permite encontrar algumas das mais inusitadas patentes registradas no USPTO (United States Patent and Trademark Office), órgão americano que coloca ordem no surpreendente mundo das invenções. As imagens usadas nesta galeria são ilustrações que refletem a ideia como o inventor a concebeu e fazem parte dos documentos oficiais submetidos ao órgão.

Confira abaixo 5 patentes no mínimo inusitadas:



Coloque uma criança num balanço pendurado numa árvore e aguarde 10 minutos. Pode apostar que em menos de cinco, o pequeno individuo já vai ter pensado em mil e uma maneiras de se “auto-balançar” sem o famigerado empurrãozinho de algum adulto responsável. A brincadeira, praticamente intuitiva, é praticada a exaustão até que a criança enjoe e resolva dar atenção para o próximo brinquedo.  Mas com o objetivo de mudar os paradigmas do playground, o americano Scott Olson patenteou em 2009 o que definiu como “um avanço significativo” na arte de balançar. A nova técnica consiste em puxar, alternadamente, a corrente ou corda que liga o aparato à barra horizontal que sustenta o balanço repetidas vezes, até que esteja em movimento.



Tudo bem que o desenho do canguru como conhecemos, aquela figurinha simpática, saltitante e que carrega a cria num “bolso” frontal é muito similar ao animal da vida real. Isso não impediu, no entanto, que o órgão regulamentador das patentes nos Estados Unidos emitisse em 1992 a patente para a ilustração do marsupial.

Segundo o documento oficial, o pedido é que esse desenho ao lado seja patenteado tal como está, em nome dos alemães Marion e Günter Lammers.


A falta de espaço nos cemitérios e alto custo funerário podem ser resolvidos num instante se a adoção deste caixão se popularizar. Patenteado em 2009 e inventado por Donald Scruggs, o caixão funerário “vertical” tem formato mais ovalado e até mais ergonômico que os convencionais. O exterior é revestido com espirais, tal qual uma parafuso gigante, o que facilitaria a inserção do objeto na terra. Para enterrá-lo, bastaria que o coveiro “apertasse” manualmente até que a urna estivesse completamente coberta.



A vida de quem sofre com a queda de cabelo promete ser muito mais fácil graças aos inventores Frank e Donald Smith. A dupla recebeu, em 1977, o registro de patente de uma maneira inovadora e curiosa, pra dizer o mínimo, de utilizar os escassos fios que ainda restam da cabeleira e esconder as “falhas” capilares causadas pelo tempo ou pela genética.

De acordo com o documento oficial, a ideia da invenção é que a pessoa divida os últimos moicanos em seções e “embrulhe” a caixola ao colocar uma seção sobre a outra até que a careca esteja completamente disfarçada.

Se todo gato tivesse o mesmo temperamento do gorducho Garfield, desenho de Jim Davis, o detentor da patente desta “técnica” muito provavelmente estaria arquimilionário. Em 1995, Kevin Amiss e Martin Abbott receberam o documento de patente sobre o método para exercitar gatos que consiste em, basicamente, enlouquecer o bichano apontando laser em uma superfície opaca.  
Movido pelo instinto da perseguição, o gato se movimentaria excessivamente tentando, em vão, capturar a luz emitida pela fonte. Para os inventores, o método oferece a chance de exercitar e melhorar a saúde do gatinho e entreter seu dono.

Um comentário:

  1. A que eu achei a mais inusitada foi a do caixão vertical. Muito interessante!

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