Até 2015 estima-se que mais de 15 bilhões de dispositivos móveis estejam conectados, o que representa cerca de dois dispositivos por pessoa, até lá, o trafego de dados crescerá oito vezes no Brasil, quatro vezes mais do que a média mundial. A indústria está de olho nesta tendência e busca por elaborar estratégias para aproveitar este momento. “O Brasil vive um momento muito especial e deve ser aproveitado. A inovação tem papel fundamental, pois se você não inovar, alguma outra empresa inovará antes de você e isso é perder mercado”, refletiu Fernando Martins, presidente e diretor geral da Intel do Brasil.Com visão ousada, a Intel busca manter um fluxo de inovação contínua e que permeie todos os setores da companhia, como manufatura, marketing, branding, logística e semicondutores, o principal negócio. “A inovação é o que nos impulsiona”, frisa. “Hoje produzimos mais de um milhão de peças por dia e é preciso inovação para colaborar com este setor, caso contrário, não conseguiríamos entregar nossos produtos”, explicou.
A experiência do usuário é o principal foco das invenções da empresa, com objetivo central de entender o desejo dos consumidores. Durante apresentação no Intel Editor’s Day, evento anual que a companhia organiza para apresentar novidades à imprensa, Martins citou a inovação modelo circo, como exemplo, fazendo referência ao famoso ‘Cirque de Soleil’, que dispensou o uso de animais nas apresentações, investiu na experiência das pessoas e reinventou o conceito de circo. “A inovação nada mais é do que uma invenção que deu certo e é o caso do circo. É preciso entender as aspirações dos clientes para poder criar algo novo que traga valor”, comparou.
Dentro do seu principal negócio, a Intel também trabalha no desenvolvimento de transistors para atender as demandas por vídeo e fotos e dispositivos mais inteligentes e conectados em nuvem. Neste caso, o desafio está, cada vez mais, em reduzir o tamanho. Em 2009, o transistor media 33 nanômetros, atualmente, trabalha-se no desenvolvimento de um com 22 nanômetros e a projeção, para 2013, é conseguir reduzir ainda mais, chegando a 14 nanômetros. Outra grande aposta da companhia é no recém-lançado sistema ‘deep safe’, uma solução de segurança com base na análise comportamental. “Atualmente são gerados mais de 66 mil novos vírus por dia, sendo impossível checar tamanha quantidade. Por isso, apostamos em sistemas de inovação inteligentes para oferecer melhores experiências aos usuários”, ressaltou.
Ainda, segundo Martins, as oportunidades da Intel no Brasil estão em aumentar a densidade e o número de vendas para pessoas que estão adquirindo o primeiro computador, PMEs, grandes empresas, governo e mercados adjacentes. “Com grandes oportunidades e inovação contínua, vamos obter resultados fantásticos. Estamos apenas no começo.”
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