sábado, 14 de abril de 2012

Marca ''iPad'' tem chance de virar sinônimo de tablet, afirmam especialistas

As empresas sonham em tornar suas marcas no sinônimo do produto vendido, como aconteceu com o Kleenex (lenço de papel), Aspirina (analgésico da Bayer), Band-Aid (curativo). No Brasil, exemplos comuns desse fenômeno são o Bombril (esponja de aço), Gillette (lâmina de barbear), Leite Moça (leite condensado), Danone (iogurte). Pois o iPad, tablet da Apple, caminha nessa direção, segundo especialistas.
E uma vez que essas marcas caem no vocabulário popular e viram expressões comuns, não há volta. “Não há nada a ser feito para impedir esse processo uma vez que ele é iniciado”, diz Michael Weiss, professor de linguística da Universidade de Cornell.

Outro exemplo do mundo da tecnologia ocorre com buscas na internet: “dar um Google” sobre um assunto é uma expressão dita cada vez mais comumente. A própria Apple tem em seu histórico outro caso de marca que vira sinônimo do produto. O iPod é um nome geralmente utilizado pelas pessoas quando elas vão se referir a um tocador de música digital ou MP3 player.

“Quando eu penso em tablets, eu penso em um iPad. Acredito que ele vai virar um nome genérico. Eles [Apple] foram os primeiros”, diz Mary Schmidt, 58, executiva de marketing que mora em Baltimore (EUA) e não conhece os nomes de outros tablets.

Com a chegada de cada vez mais concorrentes, a participação do iPad no mercado de tablets poderá cair, mas não a importância do seu nome, projeta Jessica Litman, professora de leis de direitos autorais na Universidade de Michigan. “A Apple é muito boa nisso. Ela caminha perto da linha genérica enquanto deixa claro que o nome é uma marca Apple dessa categoria geral de produto”, diz.

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