terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Cartilagem humana é feita com impressora 3D



A ciência tem tido resultados exultantes quanto ao uso da impressora 3D. Pesquisadores do Instituto Wake Forest de Medicina Regenerativa conseguiram uma abordagem pioneira para substituir cartilagem humana danificada combinando duas técnicas de baixo custo, entre elas, a impressão 3D. Isso mesmo: temos a capacidade de produzir cartilagem humana com esse recurso.

O avanço da equipe de pesquisa da mistura de um método de criação de sintéticos baseado em polímeros de nanoescalas fibrosas utilizadas para implantes e curativo. Ele é feito com impressora a jato de tinta médica, chamado também de bioprinting e atualmente usado para criar tecidos e órgãos.

Cada método é um processo médico viável, mas com lacunas: Os materiais usados nessas técnicas normalmente não têm a capacidade de promover o crescimento celular, nem têm a flexibilidade necessária para a substituição da cartilagem. E o jato de tinta de materiais impressos não tem a estrutura e a força necessária para suportar as cargas que a cartilagem carrega.

Conforme detalhado em artigo, os cientistas de Wke Forest teorizaram que a fusão dos dois sistemas pode resolver estes problemas. Substituindo as híbrida camadas microscópicas de fibras de células de cartilagem cultivadas a partir de orelhas de um coelho, gera-se uma almofada de cartilagem artificial que se adequa à implantação. Um estudo de oito semanas, em ratos mostraram que as pastilhas implantadas desenvolveram uma estrutura celular semelhante à cartilagem natural, enquanto que os ensaios de resistência mecânica separados demonstraram que era equivalente a cartilagem natural.

O empreendimento tem um grande potencial para a área médica. Ferimentos na cartilagem natural são lentos e difíceis de curar, e não tem quase nenhuma capacidade de regenerar-se. Atualmente, os cirurgiões tratam esses tipos de danos na cartilagem causados por lesão ou doença com técnicas que eliminam pequenos pedaços de tecido rasgado ou criam enxertos microscópicos na esperança de minimizar a dor e a restrição. Mas ainda não há capacidade de regenerar o tecido de amortecimento de lubrificação, o que mantém as articulações móveis. Como resultado, as condições degenerativas da cartilagem podem eventualmente resultar em cirurgia de substituição articular.

Este novo procedimento pode erradicar efetivamente esses procedimentos invasivos e proporcionar alívio para inúmeras pessoas que sofrem dessas condições. Os investigadores sugerem ainda a capacidade de utilizar a ressonância magnética como guias precisos para implantes de impressão adaptados para o corpo do paciente.

A investigação ainda está em estágios iniciais, mas se os resultados iniciais continuarem positivos como têm sido demonstrado, uma solução mais rápida, mais barata para lesões articulares pode estar chegando ao seres humanos em breve.

Fonte: http://www.3minovacao.com.br/blog/tecnologia-2/2013/01/01/cartilagem-humana-pode-ser-restaurada-com-impressora-3d/

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